Como vocês viram, ontem eu estava todo feliz porque tinha comprado o DVD do Senhor dos Anéis.
Cheguei em casa, pus o dvd no aparelho e adivinhem só? ESTAVA ESTRAGADO!
A partir do capítulo 24, ele começou a travar e em vez de rodar direto, passava flashs do filme num intervalo de aproximadamente 10 segundos.
Agora o que eu não contei pra vocês, é que eu não comprei o dvd numa loja, mas sim num camelô aqui do centro. [pausa para vocês dizerem “sifudeu”] É, eu estava passando e vi o dvd original sendo vendido, ainda fechado, e resolvi comprar...
Hoje fui no camelô. Depois de um exame no dvd, ele disse que “até tem jeito de trocar sim”, mas ele teria que levá-lo para a “distribuidora” (não me perguntem o que é a distribuidora), onde eles veriam se o cd estava com defeito mesmo e “trocariam ou limpariam o cd.
Ah, pra me tranquilizar, ele garantiu que eles “têm um aparelho de limpeza muito bom à laser” e me pediu para voltar na segunda-feira pra me dizer a resposta.
Como fudido, fudido e meio, deixei o dvd com ele.
Semana que vem eu informo a vocês se ainda continuo acreditando na honestidade da raça humana.
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DYLAN EM OZ
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E falando em OZ, uma triste notícia: A 6ª temporada da série, com início previsto para 5 de janeiro de 2003 nos EUA, será a última.
Mais um filme bacana, bastante fiel ao livro. O Gilderoy Lockhart de Kenneth Branagh está muito bom e o Ron Weasley está impagável, com um festival de caretas e cara de fracassado. E ainda arrumaram uma irmã do Ron bonitinha pra ficar dando mole pro Harry.
Mas o mais legal é que antes do filme está passando o trailer do SENHOR DOS ANÉIS: AS DUAS TORRES. Trailer grandioso que só aumenta a ansiedade de qualquer fã do Tolkien pelo segundo filme da saga. Entusiasmado com o trailer, já adquiri o DVD do Senhor dos Anéis.
E falando de impulsos consumistas, este mês já consegui atender a quase a todos:
Hoje eu comprei a nova coletânea do U2 (serviço de utilidade pública: Na Saraiva Megastore o cd está na promoção. Valor: 42 reais e uns quebrados) e aproveitei e comprei o novo do Foo Fighters também. Só faltou levar o Livro das Ilusões do Paul Auster, que já chegou nas livrarias. Vou dar um tempinho pra tentar descolar ele no sebo, já que o Spider do Patrick McGrath que eu estava babando em cima, consegui comprar por míseros 10 reais.
Consegui achar na rua, também, o DVD do filme ADORÁVEL PECADORA da Marilyn Monroe por meros 20 reais. Também comprei.
Comprei também a coletânea da Hellcat: Give’em The Boot III, que reúne bandas de streetpunk, psychobilly, hardcore e ska. O lado psychobilly está bem servido, com bandas como o Nekromantix, Tiger Army e Devils Brigade (projeto paralelo de Matt Freeman, baixista do Rancid), além do cd contar ainda com Leftover Crack, Dropkick Murphys, dentre outros. Por incrível que pareça, a parte de ska é a mais fraca do cd.
Adquiri a coletânea MOM 3. Esta eu ainda não escutei toda, mas não deixe, em hipótese alguma, de correr atrás da música Little Deuce Coupe tocada pelo Brian Setzer e o Brian Wilson! A do Butthole Surfers também é muito boa (summer in the city).
Além disso tudo, ainda levei um cd do Roy Orbinson que tem a música I Drove All Night. Alguém se lembra? Essa música tinha um clip em preto e branco na MTV com o Brandon Walsh dirigindo um carro.
E Brandon Walsh lembra Barrados no Baile. E Barrados no Baile lembra Dylan, o amigo rebelde e marginal de Brandon Walsh. Pois é, vocês sabem onde foi parar o Dylan? EM OZ!!! No episódio de ontem, chegou um novo prisioneiro em Oz e ele é ninguém menos que o Dylan! Tudo bem... não é o Dylan propriamente dito, mas o personagem é interpretado pelo mesmo ator que fazia o Dylan em Barrados no Baile.
E como hoje eu não estou falando de nada em particular, já chegou às bancas a primeira revista da DC lançada pela Panini: BATMAN. Aqui no centro do Rio, a revista esgotou no mesmo dia em diversas bancas.
Cheguei em casa ontem determinado a terminar minha leitura de SACRAMENTO do CLIVE BARKER.
No entanto, enquanto jantava meu super sanduíche de queijo minas, fui capturado pelo filme exibido pela Tela Quente: MORCEGOS.
Diversas vezes eu peguei o controle remoto pra desligar a tv, mas como resistir a um filme em que os protagonistas são atacados por uma legião infindável de morcegos (alguém aí sabe o coletivo de morcegos?), comandados por dois grotescos morcegões que foram objetos de experiências científicas? Isso sem contar que o protagonista do filme é o La Bamba!
Mesmo relutando, assisti ao filme até seu explosivo final. Imaginem uma espécie de Os Pássaros do Hitchcock, só que estrelados por morcegos e B até a alma. E que o herói seja o La Bamba. Divertido.
Acabou o filme e comecei, ou melhor, terminei minha leitura.
Sacramento, assim como A Trama da Maldade, é um livro que pende mais para a fantasia do que para o horror propriamente dito. Tudo bem, é uma fantasia hardcore... Mas mesmo assim passa longe dos contos dos Livros de Sangue do Barker.
Will, um fotógrafo, cuja especialidade é tirar fotos de animais agonizantes, é atacado por uma ursa e entra em coma. No seu coma, ele sonha com um encontro que teve, quando era criança, com Jacob Steep, um homem estranho que lhe mostra a possibilidade de se extinguir completamente uma raça.
Até que ponto este encontro moldou o caráter de Will, definindo sua profissão, gostos e sexualidade? Que tipo de ser é Jacob Steep e Rosa, sua acompanhante?
Mais tarde, já recuperado, Will é procurado por Jacob, mas suas intenções não são das melhores... Clive Barker, homossexual assumido, ainda desenvolve em sua estória temas como homossexualidade e AIDS.
E é claro que isso que eu contei não é nem 1/3 do livro, mas vocês não esperavam o resumo completo, não é mesmo?
Tocamos com várias bandas legais, fizemos um monte de novos amigos e pudemos rever alguns amigos antigos.
Meus mais sinceros agradecimentos a galera do Fast Food, principalmente ao Gustavo que arrumou esse show pra gente, com o máximo de competência possível. Agradeço também a galera que compareceu ao show e cantou as músicas conosco, chegaram pra trocar uma idéia, compraram cd ou camisa. E, mais uma vez, obrigado Capilé por nos oferecer tão gentilmente sua morada e sua maravilhosa companhia.
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TEN FOOT POLE - A MELHOR BANDA PUNK IGUAL A TODAS AS OUTRAS
Devia ser por volta de 1994, a gravadora Epitaph estava em pleno processo de crescimento para se transformar na potência que é hoje. Nesta época, caiu em minhas mãos o cd REV de uma banda até então desconhecida por mim, chamada Ten Foot Pole (adiante abreviada de TFP, porque meu computador insiste em mudar automaticamente o “ten” para “tem”)
O som? Hardcore melódico igual a um monte de bandas que existem por aí. Mas o cd era muito bom, apesar de nada original, e ainda possuia algumas músicas memoráveis como Closer to Gray e Broken Bubble.
Em 1997, sai o cd Unleashed do TFP:
Beleza! Fiquei todo animado, pensando que ia escutar novas músicas todas iguais ao outro cd. Qual foi a minha decepção! O último vocalista havia saído da banda e o novo vocal era completamente diferente. Repudiei o cd na hora.
No entanto, após escutar a música ADD deste cd em uma coletânea, fiquei com a pulga atrás da orelha. Apesar do vocal esquisito, a música era muito boa! Dei uma outra chance ao ao Unleashed e, para minha surpresa, descobri que ele era melhor que o REV! As canções, apesar de iguais a qualquer outra banda, possuíam alguns refrões grudentos e o vocal, então esquisito, dessa vez foi bem absorvido.
Depois do Unleashed, eles chegaram, ainda, a lançar um outro cd pela Epitaph: Insider. Outro bom disco na mesma linha do anterior.
Após o Insider, a Epitaph chuta a banda, que fica no limbo por algum tempo, até, recentemente ser contratada pela Victory Records. Sob a chancela da Victory, lançaram, neste ano, o cd Bad Mother Trucker.
Infelizmente ainda não o escutei, apesar de ansioso para tanto.
Enquanto não consigo este cd, eu fico escutando o Unleashed e o Insider. Afinal, deve ser a mesma coisa mesmo...
Mais informações AQUI, onde você também poderá saber mais sobre a coletânea que saímos no Canadá e como pegar nosso clip na internet (não que isso te impeça de continuar pedindo nosso clip no riff@mtv.com.br, ok?).
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Gostaria de saber duas coisas:
1 – Quem entra por aqui através do google procurando por “the preacher sendo enrabado por um cavalo”? (sim, porque eu não acredito que os vários acessos com essa combinação de palavras tenha sido obra do acaso)
2 – Como estou atrasado na leitura de Preacher, por favor me digam que o Garth Ennis não foi tão escroto a este ponto!
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No feriado eu pude rever DUNA do DAVID LYNCH.
E acho que Duna é o filme menos David Lynch que o David Lynch já fez (apesar de também ser esquisito...).
Eu tinha visto esse filme apenas uma vez na vida, quando era criança. Apesar de ter ficado deslumbrado com algumas cenas (principalmente a dos vermes gigantes), não havia entendido muito bem o que se passava na tela.
Desta vez, bastou passar a primeira meia hora inicial do filme, pra me ver completamente entretido e tentando absorver tudo o que acontece (já que o filme não é lá muito claro em se explicar). E pela primeira vez, fiquei com vontade de ler o livro do Frank Herbert que já está na minha estante há anos.
O engraçado é que apesar da minha tenra idade quando assisti ao filme pela primeira vez, algumas cenas eu conseguia lembrar perfeitamente, como o traje processador de urina e a explicação para os olhos azuis dos Fremen.
A história? Intrigas políticas galácticas, raças em guerra lutando pela produção de “spice”, a lenda de um homem destinado a ser o salvador e por aí vai. Ah, e vale lembrar que quem já leu o livro diz que o filme não mostra nem metade do que acontece...
O filme ainda conta com a participação de Sting, que, depois de The Police, deveria ter investido apenas na carreira cinematográfica.
Da série CITAÇÕES LITERÁRIAS PARA QUANDO O RUBINHO ESTÁ SEM TEMPO DE ESCREVER
BALADA DO PEQUENO E DO GRANDE FILHO-DA-PUTA
I
o pequeno filho-da-puta
é sempre
um pequeno filho-da-puta;
mas não há filho-da-puta,
por pequeno que seja,
que não tenha
a sua própria
grandeza,
diz o pequeno filho-da-puta.
no entanto, há
filhos-da-puta
que nascem grandes
e
filhos-da-puta
que nascem pequenos,
diz o pequeno filho-da-puta.
de resto,
os filhos-da-puta
não se medem aos palmos,
diz ainda
o pequeno filho-da-puta.
o pequeno
filho-da-puta
tem uma pequena
visão das coisas
e mostra em
tudo quanto faz
e diz
que é mesmo
o pequeno filho-da-puta.
no entanto
o pequeno filho-da-puta
tem orgulho em
ser
o pequeno filho-da-puta.
todos
os grandes filhos-da-puta
são reproduções em
ponto grande
do pequeno filho-da-puta
diz o pequeno filho-da-puta.
dentro do
pequeno filho-da-puta
estão em idéia
todos os
grandes filhos-da-puta,
diz o pequeno filho da puta.
tudo o que é mau
para o pequeno
é mau
para o grande filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.
o pequeno filho-da-puta
foi concebido
pelo pequeno senhor
à sua imagem e
semelhança,
diz o pequeno filho-da-puta.
é o pequeno
filho-da-puta
que dá ao grande
tudo aquilo de que ele
precisa
para ser o grande filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.
de resto,
o pequeno filho-da-puta vê
com bons olhos
o engrandecimento
do grande filho-da-puta:
o pequeno filho-da-puta
o pequeno senhor
Sujeito Serviçal
Simples Sobejo
ou seja, o pequeno filho-da-puta.
II
o grande filho-da-puta
também em certos casos começa
por ser
um pequeno filho-da-puta;
e não há filho-da-puta,
por pequeno que seja,
que não possa
um dia vir a ser
um grande filho-da-puta,
diz o grande filho-da-puta.
no entanto, há
filhos-da-puta
que nascem grandes
e
filhos-da-puta
que nascem pequenos,
diz o grande filho-da-puta.
de resto,
os filhos-da-puta
não se medem aos palmos,
diz ainda
o grande filho-da-puta.
o grande
filho-da-puta
tem uma grande
visão das coisas
e mostra em
tudo quanto faz
e diz
que é mesmo
o grande filho-da-puta.
por isso
o grande filho-da-puta
tem orgulho em
ser
o grande filho-da-puta.
todos
os pequenos filhos-da-puta
são reproduções em
ponto pequeno
do grande filho-da-puta,
diz o grande filho-da-puta.
dentro do
grande filho-da-puta
estão em idéia
todos os
pequenos filhos-da-puta,
diz o grande filho da puta.
tudo o que é bom
para o grande
não pode
deixar de ser igualmente bom
para os pequenos filhos-da-puta,
diz o grande filho-da-puta.
o grande filho-da-puta
foi concebido
pelo grande senhor
à sua imagem e
semelhança,
diz o grande filho-da-puta.
é o grande
filho-da-puta
que dá ao pequeno
tudo aquilo de que ele
precisa
para ser o pequeno filho-da-puta,
diz o grande filho-da-puta.
de resto,
o grande filho-da-puta vê
com bons olhos
a multiplicação
do pequeno filho-da-puta:
o grande senhor
Santo e Senha
Símbolo Supremo
ou seja, o grande filho-da-puta.
*Extraído do livro DISCURSO SOBRE O FILHO DA PUTA de Alberto Pimenta (2ª ed., 1983, Ed. Codecri)
Hoje está meio difícil escrever alguma coisa pra vocês...
Já tentei pensar em algo, mas até pensar está difícil. Acho que vocês não querem saber sobre os 4 prazos que eu tive que cumprir ontem, não é mesmo? Nem mesmo se eu despachei hoje com um Juiz, não é?
Ontem cheguei em casa e cai no sono. Não tive tempo de ler, ver ou ouvir algo.
Hoje de manhã, enquanto me arrumava, ainda consegui escutar um pouco do disco Iowa do Slipknot. Não consigo me conformar quando classificam o Slipknot de new metal... Os caras são muito mais agressivos que qualquer Korn ou Linkin Park. Aliás, eu gosto de new metal. Aliás, eu gosto de Korn e Linkin Park. Aliás, eu não tenho vergonha de admitir isso. Desliguei o aparelho de som no fim de everything ends (recomendo!). Mas acho que vocês também não querem saber sobre isso também.
Falando em vergonha, com o advento da internet, vocês já perceberam que é possível gravar uma coletânea de músicas legais de qualquer banda farofa que exista? Já estou começando a pensar na do Bon Jovi e do Motley Crue. Vocês querem saber sobre o Bon Jovi? Acho que não.
*espaço interativo*
Mas quem quiser sugerir uma banda farofa pra se fazer uma coletânea, os comentários estão à disposição.
*espaço interativo*
Falando em Motley Crue, porque não comentar sobre o vídeo do Tommy Lee com a Pamela Anderson? Pois é, o Kazaa demorou décadas pra baixar este vídeo e quando eu fui ver, aparece mais o pau do Tommy Lee do que qualquer outra coisa. É o pau do Tommy Lee em casa, o pau do Tommy Lee quando ele (o Tommy Lee, não o pau) está dirigindo, o pau do Tommy Lee no iate... Vídeo apagado sumariamente. Tudo bem... Suponho que vocês não queiram detalhes sobre o pau do Tommy Lee.
Entraram por aqui procurando CENAS + DE + SEXO + EM + OZ + DO + PERSONAGEM + ADEBISI.
Meus leitores não respeitam nem os mortos, já que o Adebisi MORREU no último capítulo.
[ahá, uma boa saída! Fale que o blog encontra-se de luto pela morte do Adebisi e termine este post lamentável!]
Bem, em decorrência da morte de Adebisi este blog encontra-se de LUTO oficial, razão pela qual termino aqui este post.
Neste feriado, cismei que iria comprar uma pequena televisão para o meu quarto, já que a televisão da sala às vezes me assusta com seus estalos e faíscas.
Como eu iria comprar uma TV, decidi que deveria comprar um DVD também, já que o vídeo lá de casa não funciona já faz um bom tempo.
E como uma coisa leva a outra, acabei resolvendo comprar uma TV menos humilde, o que resultou numa tela de 20 polegadas com som stereo. E como a antena coletiva não chega no meu quarto, comprei uma antena UHF/VHF em forma de pirâmide, que fica em cima do televisor (tudo bem que ela não adianta muito).
Pra terminar, eu não poderia deixar os aparelhos no chão, então tive que comprar um rack de madeira para acomodá-los.
Antes que algum engraçadinho comente “Aí, hein! Tá podendo!”, esclareço que adquiri tudo numa legítima LOJA DE POBRE (a.k.a. Casas Bahia) e dividi em um milhão de vezes.
Depois de perder a tarde toda montando o rack com o “Kit Fácil Montagem” (o kit se resumia a uma ilustração na parte traseira da caixa indicando onde seriam enfiados os parafusos), pude desfrutar os meus DVDS DE POBRE, ou seja, aqueles adquiridos nas Lojas Americanas por apenas R$ 8,99.
Comecei com o clássico A PRIMEIRA NOITE DE UM HOMEM do Mike Nichols, que até então eu nunca havia assistido. E, como todo clássico, o filme é um clássico. Filme simpático e com algumas cenas memoráveis, Dustin Hoffman com 30 anos (no filme ele tem 21) e trilha sonora do Paul Simon (pelo menos tem Ms. Robinson...). O destaque vai para a atriz Katharine Ross, que hoje em dia deve estar caída, mas na época batia um bolão.
E, como não podia deixar de ser, o primeiro DVD de verdade que eu comprei foi do HOMEM ARANHA. Que maravilha! Vi o filme mais uma vez, com direito a chorar no final de novo. Sem contar o monte de extras que o DVD trás, como documentários sobre o filme, sobre quadrinhos (inclusive com entrevistas com John Romita Sr. e Jr., John Byrne, Stan Lee, entre tantos outros), galeria de vilões (em que os personagens ficam rodando em 3D na tela), capas da revista do Aranha... Ainda não consegui ver tudo.
O próximo será: CLUBE DA LUTA.
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Certo, pra vocês verem como anda meu impulso consumista, só pra não sair sem nada de um sebo hoje, adquiri o livro ENTRE OS VÂNDALOS – A Multidão e a Sedução da Violência.
Vejam a sinopse:
“Há uma epopéia previsível que se deflagra todas as semanas em meio à aparente tranquilidade das cidades européias – inglesas em particular. É uma aventura de sangue e estilhaços de vidro. De pânico, ultraje e brutalidade. De estupidez e covardia. O protagonista dessa epopéia é ninguém e todos, ao mesmo tempo. Trata-se da multidão, entidade que se forma com aparente espontaneidade e se lança contra indivíduos e cidades com fúria arrasadora. É preciso ser parte física da multidão para sentir a sua selvagem embriaguez. Para isso, nada melhor que se tornar um hooligan honorário, como fez o jornalista Bill Buford durante quatro anos.
O ritual da violência de massa começa horas antes de se entrar no estádio de futebol. E pode terminar a qualquer hora do dia ou da noite num hospital ou mesmo num cemitério.”
Eu odeio futebol, mas como resistir a uma sinopse como esta?
Quando criança, uma noite sonhei que tinha ganhado uma roupa do Hulk.
Até hoje eu me lembro da caixa: era um cubo com todas as bordas de cada lado brancas e com uma ilustração clássica do Hulk desenhada pelo John Buscema sobre um fundo verde claro. Reparem que naquela época eu nem conhecia o John Buscema, uma vez que minha leitura se limitada à Turma da Mônica e umas esparsas revistas da Hanna Barbera.
Abri a caixa, vi aquela roupa do Hulk e fiquei maravilhado. O material parecia de borracha e, apesar de toda amassada para caber na caixa, parecia ser impressionantemente real.
Vesti a roupa do Hulk e, como por magia, a roupa aderiu a minha pele. Num instante eu havia me transformado no gigante verde. Eu possuia toda a sua força e poder de destruição, mas, ao contrário de Bruce Banner, eu também retive toda minha inteligência.
Acordei excitado e corri para o quarto dos meus pais, onde, em meus sonhos, estava guardada a caixa da roupa do Hulk. Procurei, procurei e nada de encontrar. Não me lembro se cheguei a acordar minha mãe perguntando onde estava minha roupa do Hulk... Acredito que sim.
Como vocês já devem ter adivinhado, eu nunca consegui achar a caixa.
Acho que essa foi a primeira decepção da minha vida.
E ontem, graças ao super computador do Tony (que é a coisa mais próxima do HAL 9000 que eu conheço) vi o filme A HERANÇA DE MR. DEEDS.
Se você conhece o Adam Sandler, já sabe o que esperar. Ele faz o papel de um rapaz bondoso e ingênuo, mas sagaz o bastante para não ser passado para trás. Aliás, essa é, basicamente, a fórmula de todos os filmes do Adam Sandler, com algumas pequenas variações.
Mas o que importa é que a fórmula sempre funciona e eu sempre me divirto com seus filmes. Esse não foi exceção. O filme é bastante engraçado e com boas tiradas.
O que costuma me deixar impressionado nos filmes do Sandler é a qualidade do elenco de apoio, por exemplo: no Rei da Água temos a Kathy Bates, no Little Nick temos o Harvey Keitel, no Maluco no Golfe temos o Apollo o Doutrinador e neste novo filme ninguém menos que John Turturo.
E o John Turturo costuma roubar a cena em qualquer papel que faz, não importa o seu tamanho. Como esquecer, por exemplo, do jogador de boliche no filme O Grande Lebowski dos irmãos Coen. Em Mr. Deeds ele é o simpático mordomo pedólatra do Adam Sandler.
Saiu hoje na primeira folha do Segundo Caderno do Jornal O Globo uma matéria noticiando o lançamento de um NOVO livro do PAUL AUSTER: O LIVRO DAS ILUSÕES.
Finalmente! Depois de TIMBUKTU, lançado há anos atrás, nada de novo do Paul Auster havia sido publicado no Brasil (e, ao menos que eu esteja enganado, nos EUA também, exceto uma coletânea de contos em que ele é o editor).
Do que se trata o novo livro? Não sei, fiz questão de não ler a reportagem para não estragar nenhuma surpresa. Depois que ler, eu conto pra vocês.
Já incluído na minha lista de (não tão) obscuros objetos do desejo.
Hoje fui na audiência em Santa Cruz. E não sei se vocês sabem, Santa Cruz é longe pra carai! Um pouco mais de duas horas de ônibus do centro do Rio.
Sabendo da distância que iria enfrentar, me armei com um livro e diversos cds e parti. Como Sacramento do Clive Barker, que é o livro que estou lendo, é meio pesado pra ficar andando com ele por aí, levei o ESPANCANDO A EMPREGADA do Robert Coover.
Livro bacana, constituído de diversos pequenos capítulos, sendo que cada capítulo corresponde a uma manhã e em todas as manhãs uma empregada entra no quarto de seu patrão para arrumá-lo. Só que ao menor sinal de falha ou insolência da empregada, o patrão lhe aplica o castigo que entende devido, qual seja: o espancamento por vara, escova, bengala, mãos nuas...
A empregada se inclina na beirada da cama e recebe o castigo, que lhe é aplicado no "lugar escolhido pela Mãe Natureza para suas intervenções".
Isso ocorre em praticamente todos os capítulos do livro e, se não acontece, é porque o autor terminou o capítulo antes de acontecer ou depois de ter acontecido.
Mas não pensem que a empregada não gosta da lição que recebe, aos poucos se percebe a mesma anseia e muitas vezes provoca o espancamento, apesar de sua súplicas em contrário. Já o seu patrão, um velho que parece ter como único motivo de viver, os espancamentos em si, toma isso como um fardo, algo que deve laborar até que sua empregada atinja a perfeição.
Apesar do livro não ter uma história ou um roteiro propriamente dito, é interessante ver como o autor desenvolve o comportamento dos personagens em cada situação, além da interação e motivação deles com o passar do tempo. Algumas palavras no texto são recorrentes, o que acabam ligando o rumo dos acontecimentos ao sonhos nunca lembrados pelo velho quando acorda. Outro ponto interessante é ver os objetos que a empregada encontra na cama de seu patrão, ao arrumá-la de manhã, variando entre moedas de ouro, tiras de couro ensanguentadas ou um feto morto, dentre tantos outros.
Neste final de semana, escutei uns 3 cds bem legais:
O primeiro deles foi a coletânea do HELLACOPTERS: Cream of the Crap Vol. 1. Uma coleção de músicas lançadas em singles e splits de várias épocas da banda, incluindo algumas de quando o Dregen do Backyard Babies estava na banda. O som? Rock dos anos 70 feito agora. E ainda tem umas covers legais, como The Creeps do Social Distortion, I Got a Right do Stooges e Gimme Shelter do Rolling Stones.
E como meu instinto consumista está me atentando para comprar a coletânea do Rolling Stones que saiu agora a pouco, mesmo eu já tendo quase todas as músicas nos cds originais, desencavei o cd December’s Children (and everybody’s) pra escutar. Disco de 65 e rock até não poder mais, com direito a algumas gravações ao vivo. Escute a maravilhosa The singer not the song e ainda Get off of my Cloud, Gotta get away e I’m Free e divirta-se a valer.
O outro cd não vai dar pra escrever agora, pois eu estou atolado de trabalho e tenho que terminar uma contestação pra uma audiência amanhã cedo em Santa Cruz.
Foi mal aí.
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Frase do Ignorante: "Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão"
Se tem um personagem de quadrinhos que eu gosto, ele é o LOBO.
Pra quem não conhece, Lobo é o último habitante do planeta Czarnia, já que ele dizimou toda a população do planeta.
Criado por Keith Giffen, Lobo, também conhecido como The Main Man, é um caçador de recompensas galáctico com o maior instinto assassino que já se viu no universo. Além de forte pra carai, o cara tem fator de cura e é imortal (já que nem o inferno, nem o paraíso o aceitaram quando ele morreu).
Lobo já enfrentou diversos inimigos, dentre os mais célebres o próprio Papai Noel e o Superman. Vale ressaltar que a luta entre Lobo e Superman só terminou “empatada” porque Lobo estava caindo de bêbado, senão Superman não teria a menor chance.
Atualmente as aventuras do Lobo vem sendo publicadas no Brasil mensalmente. Apesar de divertidas, elas estão bem longe das histórias escritas pelo Keith Giffen no passado. Aliás, Keith Giffen gostava tanto do Lobo, que chegou a incluí-lo na Liga da Justiça na época em que era responsável pelo título.
Agora, o que eu não sabia, é que existe um curta metragem sobre o Lobo, produzido por um estudante do American Film Institute, sem a autorização da DC. O curta se chama Lobo Paramilitary Christmas Special (Lobo vs Papai Noel). E pelas fotos que vi, a produção do filme parece ser muito bacana.
Se você quiser saber mais sobre o Lobo, clique no link abaixo e visite uma ótima página nacional dedicada ao Maioral:
Esqueci de comentar: Antes do Dragão Vermelho passou o trailer de THE RING e o filme parece ser bacana.
Eu acho que já comentei sobre este filme por aqui faz algum tempo. Ele tem como pano de fundo uma fita de vídeo que provoca a morte de quem a assiste depois de 7 dias. A premissa é bastante interessante e o filme parece ser bastante sombrio.
Ontem fui ver RED DRAGON (que também pode ser chamado de Silêncio dos Inocentes – A Ameaça Fantasma).
Baseado no livro do Thomas Harris, que já havia sido adaptado para o cinema anteriormente, o filme começa com o Dr. Hannibal Lecter antes de ser capturado pelo FBI.
O diretor Brett Ratner acertou a mão e o filme não fica devendo em nada ao Silêncio dos Inocentes. História bem contada e com bastante suspense, amparada, principalmente, pelo excelente elenco.
É difícil de se ver hoje em dia um filme que conte com atores tão bons como Edward Norton, Anthony Hopkins, Harvey Keitel, Ralph Fiennes e o gordo de Boogie Nights e Magnólia que eu nunca sei o nome.
Justiça seja feita: O filme é todo do Edward Norton, um dos atores mais competentes da atualidade. Hopkins continua cumprindo (e bem) seu papel de psicopata canibal, mas neste filme ele permanece como personagem coadjuvante, dando as dicas pro Ed Norton de como pegar o psicopata à solta.
Outro mérito do filme é ver o Ralph Fiennes fazendo, novamente, papel de maluco. E o cara dá conta do recado muito bem, como já havia provado no filme Spider do Cronenberg.
Imperdível.
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E a boa notícia é que será o Brett Ratner que irá dirigir o filme do Superman, já tendo manifestado o seu desejo de ter o Anthony Hopkins no papel de Jor-El.
A má notícia é que o roteiro do filme ainda não está definido e algumas coisas que li a respeito não são muito animadoras. Pra vocês terem uma idéia, já passou pela cabeça dos produtores em fazer o Lex Luthor também como Kryptoniano...
Alex Ross e Paul Dini já estão produzindo sua próxima Graphic Novel, depois de já terem trabalhado com Super-Homem, Batman e Mulher Maravilha.
Dessa vez, a revista será sobre A LIGA DA JUSTIÇA.
(na verdade, o textinho acima foi só uma desculpa para postar o desenho do Alex Ross)
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Quando eu era criança, eu me amarrava em ver um desenho que é pouco comentado hoje em dia: GALAXY RANGERS
Era um desenho de ficção científica com alguns toques de faroeste e contava a história de um grupo de rangers galáticos, que eram como sheriffs do espaço. Cada um deles tinha um poder diferente que era ativado ao tocar o distintivo que usavam no peito. Se bem (ou mal) me lembro, o chefe de campo deles tinha um braço que energizava, um outro fazia interface com o computador e a mulher era psíquica.
Mas o mais legal era o Gooseman, um outsider que se junta ao grupo de patrulheiros e que tinha o poder de se transformar no que quisesse, mas mantendo-se dentro de sua forma e massa corporal.
Goose piloto
Goose submarino
Goose metálico
Goose preparado para o amor
(na verdade, o textinho acima foi só uma desculpa para postar os desenhos do Goose)
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E ontem, dentre a infinidade de livros que adquiri num sebo, consegui comprar o lançamento da editora Record ROCK AND ROLL: UMA HISTÓRIA SOCIAL.
Segundo a editora o livro é uma “crônica cobrindo 30 anos de um dos mais importantes fenômenos de massa do século XX - Paul Friedlander mostra com o gospel, o country e o blues influenciaram desde Elvis e Marvin Gaye ao The Who. O autor revisita a cena do rock clássico, alternativo e do punk-rock traçando a história do gênero musical que já atravessou cinco décadas de sucesso ininterrupto.”
Vai ficar aguardando na estante, até que eu acabe de ler o Sacramento do Clive Barker e Heavier than Heaven.
(na verdade, o textinho acima foi só uma desculpa para... Ah, deixa pra lá)
Sempre achei o dia de finados algo bastante inútil.
Nunca consegui enxergar a razão de um dia para se lembrar dos mortos ou visitar um cemitério. Afinal, quem está morto está morto e nunca vai saber que você foi lá visitá-lo. E se você quiser lembrar de alguém que já morreu é só lembrar em casa...
Só que, voltando do ensaio no sábado, fui surpreendido pelo “pedido” de minha mãe para levar minha avó no cemitério. É claro, fiquei emputecido.
Mas como era minha avó (que sempre faz tudo que eu peço), praguejei um pouco sozinho e peguei o carro para levá-la.
Chegamos ao cemitério e, após passarmos pela selva de gente vendendo flores, velas e caixas de fósforo, conseguimos entrar.
Minha avó já está bem velhinha e por vezes (aliás, várias vezes) sua memória não funciona muito bem. É muito comum ela perguntar a mesma coisa umas 5 vezes no intervalo de meia hora. No entanto, mesmo diante daquela infinidade de jazigos, ela sabia, com a mais absoluta certeza, o caminho para túmulo do meu avô.
Chegamos lá e ela candidamente pôs a mão no túmulo e cumprimentou meu avô, disse que havia me levado para vê-lo e se abaixou para acender as velas que havia trazido.
Após ajudá-la a acender as velas, perguntei se ela tinha saudades dele. Emocionada e com a voz embargada, disse que sim e que ele sempre foi um homem muito bom pra ela.
Nesta hora, abracei a minha avó e, infelizmente, não consegui me lembrar da última vez que eu a tinha abraçado de verdade.
Rubem encontra-se agachado numa trincheira ao lado de vários amigos mortos e feridos. A terra encontra-se devastada a sua volta e a fumaça sobe aos céus em diversos lugares.
Agora Rubem é o responsável pelo único foco de resistência contra o comunismo no país.
As balas não param de zunir sobre sua cabeça. Ele está cercado. Chegou a hora de usar o plano secreto.
De sua mochila, ele tira uma camisa vermelha com a estampa do Che Guevara. Ele a veste, tentando se convencer de que é por uma boa causa.
Em um dos raros silêncios entre os disparos, Rubem grita: “Vejam companheiros, também resolvi aderir à causa operária! Abaixo a burguesia! Viva Marx!”, e sai de sua trincheira com um belo e brilhante sorriso estampado no rosto.
Os comunistas - que acreditam em qualquer coisa - ficam radiantes com a conversão operada diante de seus olhos. Largam as armas e correm em direção a Rubem. No entanto, eles não conseguem ver o volume que sobressai sob a sua camisa vermelha.
Com um brilho no olhar, Rubem puxa suas 2 magnuns 44 e começa a balear impiedosamente seus adversários. Peitos e cabeças se abrem diante dos disparos. Alguns inimigos recuperam a arma e tentam revidar. Nenhuma bala acerta Rubem.
Rubem ri e exclama: “Malditos comunistas ateus! Sabem porque nunca irão me acertar? Deus está do lado do Capitalismo!” Dito isso, desce um feixe de luz dos céus sobre as magnuns de Rubem e elas passam a se recarregar sozinhas.
Com essa pequena ajuda, Rubem consegue derrotar todos os comunistas em pouco tempo. O terreno a sua volta é só entranhas e sangue.
Um marlboro é acendido, enquanto ao longe se escuta um barulho de helicóptero. O helicóptero se aproxima e de dentro salta Bill Clinton: “Meus parabéns Rubem, sabia que você seria digno da tarefa que lhe confiei! Agora vamos para a recém retomada Casa Branca, onde faremos uma orgia com as estagiárias”.
Rubem apaga o cigarro com a sola de seu sapato: “Tudo bem Sr. Presidente, mas com uma condição.”
Clinton intrigado: “Claro, qual é?”
A resposta: “Que você leve a Floresta Amazônica com o senhor. Não aguento mais todas aquelas árvores e aqueles bichos espalhados.”
Clinton abre um sorriso e responde: “Ora, é claro Rubem. Aliás, eu já mandei aterrar aquilo tudo e vou construir um belíssimo estacionamento por lá.”
Rubem sorri em resposta e sobe no helicóptero.
O mundo finalmente será um lugar melhor para se viver.