Na volta, peguei um táxi. O motorista era um senhor de seus cinquenta e tantos anos, careca e com uns óculos de grau enormes.
Ele liga o rádio e começa a tocar “18 and life”. Pensei: não vai durar 5 segundos nesta estação. Para minha surpresa, ele se inclina na direção do rádio e aumenta o volume. Ele indaga: “A música te incomoda?”. É claro que eu digo que não.
“Então vamos de Skid Row!”, replica o taxista.
Tentei me lembrar se o DJ havia anuciado a banda que iria tocar. Não, não tinha anunciado.
Não consegui me segurar e perguntei: “O senhor gosta de rock?”
“Gosto! Apesar de já ter mais que 50 anos, eu, minha mulher e meus filhos gostamos... Falando nisso, lembrei que eu prometi comprar pra ela o Love Metal 3. Só tem música boa!”
Infelizmente a conversa não rendeu muito mais. Ele só enalteceu as qualidades vocais do Sabastian Bach (inclusive mencionando o nome do vocalista) e elogiou os solos de guitarra.
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Falando em conversas, hoje eu tive uma daquelas em que o interlocutor começa a contar suas proezas sexuais para mim.
Quando é um amigo que te conta essas coisas, eu não vejo problema algum. Afinal, parte da amizade masculina é poder partilhar suas realizações com seu amigo.
O que me incomoda é quando alguém, com quem eu troquei meia dúzia de palavras, começa a listar suas relações de conquistas (todas extra-maritais, é claro). O engraçado é que na maioria das vezes, como a conversa de hoje, a mulher é que se joga pra cima do cara (geralmente no trabalho), ele consegue dar umazinha e a distinta senhora some da vida dele pra sempre.
ISSO NUNCA ACONTECEU COMIGO!
Sempre que eu ouvia essas histórias, eu tinha a mais completa e absoluta certeza que eu era a única pessoa no mundo que não comia ninguém. Sentia-me miserável. Pensava: “Como é possível que, MENOS PARA MIM, sempre haja uma mulher casada doida pra uma rapidinha sem compromisso com alguém, não importando o quão feio seja esse alguém?”
Gostaria muito de saber dos meus leitores e leitoras as suas opiniões sobre o tema. Por acaso, vocês também conseguem sexo casual com facilidade?
Neste fim de semana, consegui ver o ROCKY HORROR PICTURE SHOW no cinema!
Já comentei sobre o filme há alguns posts atrás, por isso não vou me estender muito...
Confesso que isso é algo que eu já havia desistido de fazer... Nunca imaginaria que o filme passaria num cinema no Rio, ainda mais no Odeon.
A sessão contou com a participação da platéia (pelo menos, parte dela), com direito a chuva de arroz na hora do casamento, isqueiros acessos, jornal na cabeça na hora da chuva e, o melhor de tudo, a dança do Time Warp.
Mesmo se eu não conseguir ver mais nada da Mostra Rio, já estou satisfeito.
Show do INVISIBLES neste Domingo aqui no Rio, no Ballroom!
Vamos tocar com as bandas Hillvalleys, Ack, Noção de Nada e Garage Fuzz.
Maiores informações, clique no link acima.
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Começou a Mostra Rio!
A Mostra Rio é uma agonia para qualquer cinéfilo. São uns 300 filmes passando em diversos cinemas espalhados pela cidade. São tantos filmes, tantas opções, que geralmente eu acabo não assistindo nenhum. Principalmente porque uma boa parte deles passa quando eu estou trabalhando.
Mas talvez amanhã eu abra uma exceção. Parece que meia-noite vai passar Rocky Horror Picture Show no Odeon. Imperdível!
Da série MELHOR DISCO DE TODOS OS TEMPOS (entre outros)
PEGBOY - Earwig
É bastante difícil escrever sobre o Pegboy, já que não existem muitas referências sobre a banda na rede. Podem pesquisar, que vocês irão descobrir apenas uma ou outra entrevista, alguma breve biografia dizendo que a banda é de Chicado e surgiu das cinzas do Naked Raygun, a discografia e que Steve Albini já tocou baixo em um EP deles. Se você achar muito mais que isso, provavelmente perdeu tempo demais no Google.
E isso é impressionante, já que o Earwig, apesar de não apresentar nenhuma novidade, é um discaço de rock, com uma sonoridade bem diferente da maioria das bandas punks da época. Músicas como You ou Sideshow irão grudar na sua cabeça pra sempre. Ainda tem uma cover de When I reach for my revolver do Mission of Burma (que também já foi gravada pelo Moby).
Talvez minha opinião seja meio suspeita, já que este cd me acompanhou por grande parte da adolescência e, apesar de não evocar nenhum momento em particular, simplesmente me faz sentir muito bem. Até hoje eu o escuto como se o estivesse ouvindo a primeira vez.
Outra boa pedida é o primeiro lp da banda:
PEGBOY – Strong Reaction
Outro disco simples, mas impressionante. É impossível não se empolgar com músicas como Hardlight ou Superstar.
Eles lançaram um terceiro lp em 1997, não tão bom quanto os demais (mas com uma sensacional cover de Surrender do Cheap Trick), e, desde então, não lançaram mais nada. Infelizmente.
Quase 20:00hs e ainda estou trancado no escritório.
Eu já tinha o que escrever pra vocês, mas demandaria alguns minutos de pesquisa na internet.
Infelizmente, a partilha que eu estou fazendo me privou desses minutos. Aliás, finalmente eu estou acabando a petição.
Deixem-me explicar em poucas palavras: Partilha, neste caso, é a divisão dos bens do falecido para os herdeiros e a viúva.
Não sei se vocês já tiveram a oportunidade de ver uma certidão de óbito, mas raramente a pessoa morre de apenas uma só causa. Um exemplo real de causa mortis: “choque regustário, hemorragia digestiva alta, úlcera duodenal tenebrante, infarto agudo do miocardio”. Isso tudo na mesma pessoa e na mesma certidão de óbito.
Resumindo: o cara trabalha por anos a fio, consegue acumular alguns bens para uma velhice confortável, morre antes mesmo de chegar na velhice e deixa tudo para sua viúva e pro seu filho.
E já passam de 20:00hs e eu continuo trancado no escritório, trabalhando nessa partilha.
Às vezes me pergunto se só eu percebo a ironia nisso tudo...
Indo almoçar hoje, pisei em algo macio. Logo pensei que havia pisado em alguma fruta ou restos de comida largados pela rua. Olhei para trás, a fim de conferir. Descobri que eu havia pisado num rato morto. Na verdade, era uma ratazada de quase dois palmos de comprimento, estirada no meio da rua com as patas para cima.
Infelizmente, não pude deixar de fazer uma associação mental com a vez em que calcei meu tênis (sem meia) e senti algo se mexendo lá dentro. Chutei o tênis longe, ele bateu na parede, virou-se e de lá saiu uma enorme barata.
Enquanto escrevo para vocês, estou com a sensação de algo molengo sob um dos pês e de algo se mexendo no outro. E parece que não vai passar tão cedo.
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Ontem fui ver BEM ME QUER, MAL ME QUER.
Jamais teria ido ver esse filme se o Fábio não tivesse me recomendado. O cartaz é piegas, sem apelo e a frase ali estampada é pior ainda: “Uma história de amor cheia de surpresas”. Some-se a isso tudo o fato do filme ser protagonizado pela Amelie Poulain.
Não me entendam mal, eu gostei muito de Amelie Poulain. Mas o que se pode esperar de um filme chamado Bem Me Quer, Mal Me Quer, em que o cartaz é novamente o rosto sorridente da atriz Audrey Tautou. No mínimo, um romance água com acúcar.
Pois é. Ainda bem que eu estava enganado.
O filme é muito bacana e passa longe do que eu estava esperando. Da paixão inocente das primeiras cenas, vai-se descobrindo que as coisas não são bem assim.
Esse post provavelmente não fará muito sentido, mas acho que vocês já estão acostumados com isso...
Primeiramente, gostaria de agradecer as diversas manifestações deixadas nos comentários abaixo. Amigos e pessoas que eu nem sabia que liam isso aqui, escreveram manifestando sua vontade de ver este blog continuar e estenderam a mim uma amizade que até então desconhecia.
Impossível esconder o fato de que fiquei muito feliz por todas as mensagens de apoio. Até semana passada, eu realmente não estava muito certo de que valeria a pena continuar escrevendo aqui. Agora, começo a acreditar que vale.
Impressionante como por mais independente que uma pessoa seja (ou ache que seja), chega certos momentos em que, mesmo que você não saiba disso, se precisa de um afago, de algum amigo passando a mão na sua cabeça e fazendo você se sentir importante e amado.
Nunca escondi de vocês minha aversão à socialização. Conhecer gente nova ou fazer amigos para mim, é algo terrivelmente complexo e demanda uma enorme quantidade de esforço que nem sempre estou disposto a despender. E muitas vezes, tal esforço sequer é compensado com uma boa amizade, obtendo-se, no máximo, algum conhecido que te cumprimenta com um “oi” e um tapinha nas costas. A falta de tempo é outro fator pertinente neste ponto, afinal eu mal tenho tempo para meus antigos e bons amigos, o que dirá para arrumar novos amigos...
[Não que eu menospreze os novos amigos que faço. Muito pelo contrário, tais amigos são tão valorosos quanto os antigos, pois, mesmo que não percebam, conseguiram quebrar esse preconceito imbecil que tenho.]
Mesmo que eu não tenha o tempo que preciso para estar com cada amigo que amo, acreditem, eles estão sempre comigo. Todas as “pequenas” lições que já aprendi com eles, todos os bons momentos compartilhados.
...
Percebo que estou divagando, sem chegar a lugar algum.
Acho que isso tudo é só para dizer: Obrigado pelos afagos.
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Chega de viadagem. Amanhã isso aqui volta ao normal.
Estou desde segunda feira tentando escrever algo que preste e não consigo. Ontem cheguei a apagar um texto umas 5 vezes até desistir por completo.
Por óbvio, preferi respeitar a inteligência de vocês e não escrever nada, ao invés de tentar enrolá-los.
A verdade é que a idéia de parar de escrever neste blog já me passou pela cabeça algumas vezes nestes últimos tempos.
Pensem bem... Essa brincadeira já durou mais de 1 ano com posts (quase) diários (excluindo os finais de semana), conheci algumas pessoas legais por causa desta página, já atingi mais de 10.000 visitas e, acreditem se quiser, o número de visitantes vem subindo a cada mês. Mas eu não sei se eu consigo render mais... Não quero manter mais um blog medíocre na rede.
No entanto, eu realmente gosto de escrever aqui. Gosto de ver os comentários de vocês (que muitas vezes são mais divertidos do que os próprios posts) e gosto de saber que existem pessoas que gostam do que eu escrevo (mesmo que eu repita a mesma palavra no parágrafo inúmeras vezes).
E, pra completar, ainda passei mal no final do dia.
Maravilha.
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Na 2ª, eu vi A LIGA EXTRAORDINÁRIA.
O triste foi saber que o filme poderia ter sido uma das melhores adaptações de quadrinhos feitas até hoje e se tornou a aventura insossa que eu acabei por ver.
Convenhamos, não era muito difícil fazer uma adaptação fiel à revista de Alan Moore. Todos os efeitos especiais necessários já foram usados por outros filmes, não representando qualquer desafio fazer um homem invisível, um Mr. Hyde ou mesmo uma Nautillus decente. Os personagens são todos clássicos e bem retratados nos argumentos da HQ, que parece uma continuação de seus próprios livros.
Bastava ser fiel à história e aos personagens...
Infelizmente não foi isso que ocorreu. Mais uma vez numa adaptação de quadrinhos, a história foi TODA alterada! Sean Connery é um indestrutível Alain Quatermain, que passa muito longe de ter sido encontrado acabado em uma casa de ópio. Mina Hacker perdeu o posto de líder (velada) da Liga para Quatermain, além de ter perdido toda a sutileza da personagem original.
O homem invisível não é lá de todo mal, mas o personagem também foi radilcamente alterado. Seria interessante ver no cinema a cena em que ele é encontrado estuprando jovens num convento e a gravidez das meninas sendo imputada ao espírito santo. O filme passa longe disso.
A caracterização de Nemo ficou muito boa! Pena que ele virou um mestre nas artes marciais. Já os personagens Dr. Jeckyll/Mr Hyde estão bacanas, apesar de não ter gostado da maquiagem/efeitos especiais do Mr. Hyde quando já transformado.
Por óbvio, não preciso comentar como foi despropositada a inclusão de Tom Sawyer no filme. Reconheço, porém, que mandaram bem incluindo Dorian Gray na Liga, o que, diga-se de passagem, é mérito do carismático Stuart Townsend.
Se você não leu os quadrinhos, talvez até se divirta.
Se você já leu, não vai conseguir deixar de lado a impressão de que perderam uma grande oportunidade.
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Falando em oportunidade, a Saraiva Mega Store está com uma promoção de cds e dvds. Só como exemplo:
- Videodrome do Cronenberg por R$ 19,90;
- D-Tox do Stallone por R$ 19,90;
- Riot Act do Pearl Jam por 12,90.
Final de semana tranquilo. Fiquei em casa tentando me recuperar do resfriado.
Saí apenas por umas poucas horas no Sábado para conversar com meus amigos, o que nos rendeu a visão de um homem sendo atingido na cabeça por uma garrafa arremessada por uma mulher traída.
Impressionante como uma traição melhora a mira de uma pessoa.
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Em casa, fiquei tentando descobrir porque meu SOULSEEK não estava funcionando. O endereço do site do soulseek mudou e precisei fazer o download da outra versão do programa, que já continha o novo endereço. Então, se alguém cair por aqui procurando saber como fazer o soulseek voltar a funcionar, a dica está dada.
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Vi também ECLIPSE MORTAL com VIN DIESEL.
Meu irmão e o Tony já haviam me recomendado enfaticamente o filme e eu ainda não o tinha assistido. Aproveitei o fim de semana de molho e corrigi esta falha.
Ficção científica, em que uma nave naufraga num planeta aparentemente deserto. Esta nave fazia o transporte de alguns passageiros, dentre eles Vin Diesel, um assassino que está sendo levado para a prisão.
Não demora para que os sobreviventes percebam que o planeta é habitado por criaturas sedentas de sangue que os consideram como o próximo almoço. Ainda bem que eles não resistem à luz e o planeta possui dois sóis. [mas qual é o nome do filme mesmo?]
E agora? Confiar no Vin Diesel ou não para enfrentar as criaturas?
O filme é muito bom e cheio de cortes rápidos. É interessante também que ora ele é muito escuro, ora muito amarelo (um dos sóis é amarelo), ora muito azul (o outro é azul).
Vin Diesel (um dos atores de ação preferidos desse blog) dispensa comentários, no papel do mau (mas nem tanto) Riddick. Sensacional.
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Vocês sabiam que Vin Diesel fez a voz do Robô Gigante no filme The Iron Giant?
Caralho! Acabei de receber uma mensagem no celular, não sei de quem, dizendo que JOHNNY CASH morreu hoje, 1 hora da manhã.
Mesmo sabendo que o Man in Black já estava enganando a morte há bastante tempo, não consegui acreditar.
Procurei no Estadão e achei a seguinte notícia:
"Nashville - O veterano cantor de música country Johnny Cash morreu hoje, aos 71 anos, na cidade de Nashville, Tennessee, nos Estados Unidos. Segundo o seu empresário, Lou Robin, Cash faleceu devido a complicações de diabetes que levaram à insuficiência respiratória.
Um dos mais importantes e influentes cantores do pós-guerra, Johnny Cash tem seu nome ligado ao country. Mas transitou também pelo folk e o rock - que ele viu nascer -, sempre mantendo seu próprio estilo.
Nasceu em Kingsland, Arkansas, em 1932. Aprendeu a tocar violão durante seus dias de combatente na força aérea americana e, nos anos 50, ao receber baixa, deu início a sua carreira artística. Começou pelo rádio, em Memphis, e estourou com Hey Porter, lançado pela lendária gravadora Sun Records, a mesma de Elvis Presley, Roy Orbison e Jerry Lew Lewis.
Viriam muitos sucessos depois: I Walk the Line, A Boy Named Sue, Folsom Prison Blues, Sunday Morning Coming Down, entre outros. E prêmios também. Além de figurar no Hall da Fama do rock e do country, Cash colecionou 11 Grammys, o último deles em 2003, por Give My Love To Rose.
Recentemente, deixou escapar o troféu do MTV Music Awards. Indicado em seis categorias, Cash não pôde comparecer à festa. Estava internado por conta de uma intoxicação estomacal. Recebeu alta há dois dias. Pouco depois, voltava ao Hospital Batista de Nashville, onde morreu, às 4 horas (horário de Brasília) desta sexta-feira."
Tenho que levantar a cada 5 minutos para assoar o nariz e acordei de madrugada com a maior dor de cabeça do mundo.
O pior são os cigarros, que ficam intragáveis [trocadilho incidental] quando estou neste estado.
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Acabei de ler Harry Potter e o Cálice de Fogo.
Eu vinha adiando a leitura do 4º livro da série, esperando o lançamento do 5º volume. Confesso que fiquei assustado com a reviravolta que a autora deu na trama. Guardadas as devidas proporções, é como se este livro fosse o Império Contra Ataca da saga de Harry Potter. Tudo termina muito mal.
Novamente tive que enfrentar um conflito no meio do centro da cidade hoje.
Logo pensei que eram os camelôs. Estava enganado.
Quem se degladiava era a Polícia Militar contra a Guarda Municipal, com direito à “otoridade” sacando a arma e tudo o mais.
Maravilha.
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Mas é claro que os camelôs não ficaram de fora.
Enquanto a discussão entre os homens fardados esquentava, um deles pegou uma pedra no chão e tacou em direção ao tumulto e ficou observando.
Um dos guardas municipais saiu furioso da multidão e desceu o cacetete no primeiro neguinho que viu pela frente e alertou-o a nunca mais jogar pedras. Nem preciso dizer que o neguinho que apanhou não tinha jogado pedra nenhuma, não é mesmo?
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Ontem fui ver o novo filme do Adam Sandler: TERAPIA DE CHOQUE.
Havia lido uma crítica furiosa, esculachando o filme e com o Jack Nicholson por ter participado da empreitada.
No entanto, apesar da presença de Nicholson, trata-se de um legítimo “filme de Adam Sandler”. Explico: num “filme de Adam Sandler”, o protagonista (que, não por coincidência, é interpretado por Adam Sandler) é sempre um cara bacana e simples que é sacaneado e passa pelas mais duras provações durante a história, para se dar bem no final e ficar com a mocinha.
Portanto, se você sai de casa para ver um filme de Adam Sandler (excluindo Punch Drunk Love que não é um legítimo filme de Adam Sandler, apesar de conter vários elementos de seus filmes) você sabe o que vai encontrar pela frente.
E como fã do comediante, posso dizer: o filme é muito engraçado (apesar de não ser dos melhores de sua carreira).
Neste, Sandler é um executivo medíocre que é condenado a fazer uma terapia de controle da raiva com o exótico Dr. Buddy. E os métodos do Dr. Buddy não são nada convencionais.
Mais uma vez, Sandler conseguiu reunir um elenco de apoio irretocável. Além de Nicholson, o filme conta com Marisa Tomei, o sempre excelente John Turturo, Luiz Guzman (um dos atores de OZ fazendo o papel de um gay), Woody Harrelson (espetacular como o travesti Galaxia), John C. Reilly e Heather Graham (a rollergirl de Boogie Nights), dentre tantas outras aparições especiais.
Da série UMA BREVE HISTÓRIA DO SEXO (capítulo 1 – a infância)
Desde criança, eu sempre soube o que era sexo. Meus pais (principalmente minha mãe) sempre fez questão de me ensinar os princípios básicos da reprodução humana, ou seja: de onde vem os bebês.
Tão pequeno, que sequer posso precisar minha idade, lembro da minha mãe com vários livros cheios de ilustrações na minha frente. Os primeiros, sempre faziam alusão à estória da abelhinha que passa de flor em flor para depois entrar no tema. Os seguintes já eram mais didáticos, com desenhos dos órgãos sexuais, cortes laterais explicando de onde vem o sêmen e para onde ele vai.
Assim, eu sempre soube o que era o pênis, a vagina, o esperma, o óvulo, como eles funcionavam e pra que serviam. No entanto, não tinha o menor interesse nisso, por sempre ter visto o tema didaticamente. Era como se existisse um compartimento em separado na minha mente, onde as informações permaneciam armazenadas, sem qualquer relação com a realidade. Tanto é que mesmo de posse de tais informações, eu continuava acreditando que para uma mulher ter filhos, bastava ela se casar.
No entanto, a medida que fui crescendo, também fui descobrindo as aplicações do que me havia sido ensinado. Engraçado como somente fui me interessar pelo tema, quando passei a descobrir que aquilo que havia sido responsavelmente ensinado pela minha mãe, poderia ter sórdidas aplicações no mundo real.
Música do Ignorante: Não sei o nome porque a MTV lá em casa pega mal pra cacete. Onde fica o nome da música eu só vejo um borrão branco... Mas o nome da banda é The Raveonettes.
Vi o track list do cd deles e comparando os nomes da músicas com o tamanho do borrão branco na tela da TV, provavelmente a música é The Great Love Sound.
Imaginem um Jesus & Mary Chain, só que MUITO mais pop. É isso aí.
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Amanhã é o lançamento do novo cd do ANDREW WK!!!
Capa do cd THE WOLF
Infelizmente, terei que suportar alguns dias de agonia, até poder baixá-lo...
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Fui ver PIRATAS DO CARIBE neste fim de semana.
Filme de ação bacana, misturando piratas e zumbis.
Johnny Depp está levando o filme nas costas, como o carismático e bom pirata Jack Sparrow. Em compensação, parece que Orlando Bloom gastou todo seu carisma com o elfo Legolas... Seu personagem Will Turner é bastante antipático e, por várias vezes, me vi torcendo para os piratas.
A história: Uma tripulação de piratas malvados e amaldiçoados deve reaver um medalhão de ouro para se livrar da maldição. Não é um primor, eu sei... Mas o que vocês esperavam de um filme baseado em um brinquedo da Disney?
Tomara que façam uma continuação apenas com Jack Sparrow, já que Will se mostrou completamente dispensável.
Felicidade é achar o livro novo do Stephen King pela irrisória quantia de R$ 13,00.
Ao que parece, trata-se de mais um livro do autor tendo um carro no título e como “personagem” principal.
Segundo parte da sinopse atrás do livro (que eu me senti compelido a ler, para ver se descobria alguma relação com o livro Christine), descobri que: “Antes de Ned nascer, seu pai encontrou um carro abandonado sob circunstâncias misteriosas num posto de gasolina. O carro – um Buick Roadmaster – mostrou-se um enigma insolúvel: invulnerável a arranhões e sujeira, dono de um motor bizarro que nunca funcionava e capaz de recuperar-se sozinho de qualquer avaria”.
Vejam só: se eu não fosse um cara bacana e fã do autor, faria um comentário cínico e precipitado, sobre como ele anda escrevendo o mesmo livro duas vezes.
Mas como eu sou um cara bacana e fã do autor, vou ler o livro primeiro para comentar depois.
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Hoje estava me lembrando do dia em que eu percebi que nunca iria ter garras de adamantium como o Wolverine.
Não sei como fiquei rico de uma hora para outra...
Todos os meus problemas simplesmente desapareceram. De repende eu morava numa mansão, com uma quantidade infindável de quartos, sauna, piscina e tudo que eu supostamente teria direito. Eu abro um pacote e lá se encontra um Nintendo original novo em folha. Só pra mim.
Além disso, era a festa de inauguração da mansão. Todos meus amigos e família estavam lá. A sensação de que nada poderia jamais estragar o dia era forte e ficava martelando incessantemente na minha cabeça.
Além disso, a melhor garota de todas estava comigo.
Na primeira frase vocês já descobriram que era um sonho, certo? Aí que está a graça da história... Por mais impossível o sonho, enquanto você está sonhando você pensa que é verdade. E era exatamente aquele tipo de sonho onde tudo parece mais real que a própria realidade.
Eu sempre preferi sonhos em que você se dá mal. Por exemplo, aquele em que o monstro de Frankenstein armado com um arco e flecha e vestido com um capuz de Robin Hood dizima toda a minha família. Ou então aquele em que um amigo de colégio apanha uma cobra venenosa e a joga na minha direção. Ou até mesmo o clássico sonho de infância em que estou no colégio e, quando percebo, estou vestido apenas de cueca.
Nesses sonhos, quando se acorda, a sensação é somente de alívio e você tem certeza de que a realidade é bem melhor que a fantasia.
Os sonhos perfeitos sempre causam uma sensação de vazio. E quando se acorda, é como se a mente se recusasse a acreditar que a realidade é aquela de olhos abertos e você passa por um angustiante momento de desorientação. O mais patético de tudo é se pegar com um sorriso besta no meio do trabalho, envolvido com as lembranças do sonho.
E, mesmo sabendo isso tudo, ainda insisto em ter sonhos perfeitos, como um andróide sonhando com ovelhas elétricas.
Meu consolo é que, pela primeira vez em dias, o céu amanheceu azul no Rio de Janeiro.
Da série MELHOR FILME DE TODOS OS TEMPOS (entre outros)
Vocês já sabem os filmes que marcaram a minha infância, mas o que mais marcou minha pré-adolescência e adolescência certamente foi esse aqui:
O CLUBE DOS CINCO (THE BREAKFAST CLUB)
Quantas vezes revi esse filme... Talvez até mais que Curtindo a Vida Adoidado. E não importava se já era a décima vez que eu o via, sempre me emocionava no final. Empolgado, recomendava o filme aos meus amiguinhos do colégio, que no dia seguinte me xingavam dizendo que tinham achado o filme muito “chato e parado”.
O filme se passa quase todo em uma biblioteca, onde 5 estudantes estão cumprindo uma detenção por algum delito praticado no colégio. O charme do filme é que os estudantes são perfeitos arquétipos de diferentes tipos de adolescentes. São eles: o esportista (Emilio Estevez), o cérebro (Anthony Michael Hall), o rebelde (Judd Nelson), a princesa (Molly Ringwald) e a esquisita (Ally Sheddy).
Assim, é impossível assistir ao filme sem se identificar com pelo menos um dos personagens e, por consequência, acabar torcendo para ele.
Num primeiro plano, fica o conflito entre os personagens. Como era de se esperar, o rebelde não se dá bem com o esportista. O esportista quer “dar uns pega” na menina bonitinha e rica, que por sua vez não entende o porquê da esquisita ser esquisita. E o CDF é o mosca morta entre todos. Num segundo plano, existe o diretor malvado que está a fim de fuder com todos.
No decorrer do filme, se passa a conhecer os personagens e as razões de cada um ser como é. Amizades são formadas, surgem brigas e mudanças se realizam.
Inocente? Pode ser, mas quando eu tinha meus 12 ou 13 anos, era o máximo! E cá entre nós, se eu assistir o filme de novo hoje, tenho certeza de que ainda vou achar o máximo.
O diretor do filme é John Hugues, o rei dos filmes adolescentes da época e os atores estão espetaculares. Principalmente Judd Nelson como o rebelde. Infelizmente, a carreira de todos eles hoje em dia não é lá grandes coisas. Emilio Estevez conseguiu alcançar um relativo sucesso, em filmes como Tocaia, mas hoje anda sumido. O papel mais relevante de Judd Nelson depois do Clube dos Cinco foi como o policial cool, caladão e branco de New Jack City. Molly Ringwald, que era a estrela teen maior da época, ficou relegada a alguns poucos telefilmes. Anthony Michael Hall, a medida que cresceu, foi também ficando forte e passou a fazer o papel antagônico aos seus filmes adolescentes.
Mas pelo menos eles fizeram O CLUBE DOS CINCO.
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Por óbvio, não preciso dizer que o personagem com o qual eu me identificava era o franzino CDF. Mas eu queria mesmo é ser igual ao Judd Nelson.
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Se vocês já viram o filme e se os comentários voltarem até amanhã (como eu sou otimista, hein?), que tal me dizerem com qual personagem vocês se identificaram?
Não sei se vocês repararam, mas desde o final da semana passada este blog está sem comentários...
Se vocês não repararam, eu sim! Afinal, o que seria de mim sem os comentários espirituosos dos meus leitores? Principalmente, quando já comentaram aqui Alexandre Frota, Thor, Phil Anselmo, Charton Heston, entre tantos outros.
Entrei no serviço de comentários do “rate your music” (o sistema que uso) e lá está dizendo que os serviços se restabelecerão no dia 02 de setembro, no mais tardar dia 03. Irei dar um voto de confiança ao sistema e aguardar mais um pouco. Caso ele não volte até a data prometida, arrumarei um outro jeito, ok?
Até lá, peço a compreensão de todos.
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No fim de semana fui ver LISBELA E O PRISIONEIRO.
Mais um bom exemplar do novo cinema nacional, mesmo que não chegue aos pés dos meus dois preferidos: Lavoura Arcaica e O Homem que Copiava.
O filme é cheio de personagens carismáticos, principalmente como o matador traído, interpretado por Marco Nanini, e o noivo da Lisbela tirando onda de carioca. Selton Melo continua competente como sempre.
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O sexo masculino perdeu mais um bastião de virilidade.
Charles Bronson morreu.
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Depois de Jason x Freddy, um duelo que nem mesmo eu poderia imaginar:
LOBO X AUTHORITY
Escrito por Keith Giffen e desenhado por Simon Bisley. Comentários de Giffen sobre a revista:
“It’s pretty f***in’ sick and twisted… My favorite line in the book, and one that I think is going to get through, is when Lobo turns to Apollo and says, “Hey, blow me, and that’s a figure of speech there, rump-ranger.” It’s funny because Wildstorm will let me get away with murder in it and DC won’t, so the Wildstorm one is much closer to what I want to do with Lobo. MUCH closer.”
Sangue, violência e baixo nível. Não poderia ser melhor.
