Essa semana eu finalmente vi AS INVASÕES BÁRBARAS.
Confesso minha ignorância: não sabia nada sobre o filme, mas já estava ficando incomodado com tanta gente falando bem. Resolvi conferir.
De fato, o filme não me decepcionou em nada!
Um elenco excelente com uma história simples, que poderia ser piegas mas passa longe disso.
Como, sinceramente, eu não tenho capacidade de comentar o filme, vocês têm duas opções: Confiem em mim e vão assistir ou então procurem no Google alguns dos inúmeros artigos sobre o filme.
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Essa semana, no pouco tempo que tenho disponível, fiquei entretido, particularmente, com 2 cds:
- The Best of Rod Stewart: Vocês podem não acreditar, mas o vovô Rod já foi rock! E muito! Esse disco é uma coletânea de músicas do início dos anos 70 e, ao que parece, a melhor fase dele. Veja se sua mãe tem escondido o disco Every Picture Tells a Story e confira!
- Superjoint Ritual – A lethal dose of american hatred: Yeah! Enquando o Pantera não fode nem sai da moita (até hoje eu não sei se a banda acabou mesmo ou não), o jeito é se virar com a banda projeto paralelo de Phil Anselmo, que virou seu projeto principal. E por incrível que pareça, a banda não se parece com o Pantera. Uma gravação suja e músicas que lembram o Thrash dos anos 80, com muita influência de hardcore e alguma de grindcore. Agressivo até não poder mais, talvez mais ainda que o Pantera, com o Phil Anselmo em sua melhor forma nos vocais. Maravilha.
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UNDERTAKER
Como foi uma semana dedicada a lembranças, não custa nada aproveitar a deixa do Diogo e relembrar um dos maiores astros da luta livre, nos bons tempos em que e WWF ainda era WWF e não WWE: Undertaker.
Como eu gostava de assistir as lutas do Coveiro! Ele entrava no ringue trajando um surrado sobretudo preto e um chapéu de caubói e era o lutador mais estiloso da WWF, seguido de perto pela dupla de irmãos Corpos Celestiais.
Geralmente, no começo da luta, ele tomava umas porradas sem aparentar muita dor. Até que ele invocava as forças das trevas, ficava com os olhos brancos e surrava o adversário impiedosamente.
Ok... Então sobrou algum dinheiro no fim do mês. Ou então você ainda tem um limite no cartão de crédito que dá pra usar. E você gosta de filmes. E você não quer gastar dinheiro.
Então recomendo enfaticamente que você NÃO passe pelas Lojas Americanas.
Eu já tinha comprado uns 9 DVDs na semana passada, com a promoção da Fox de comprar 2 levar 3, incluindo O Pecado Mora ao Lado, O Feitiço de Áquila, entre tantos outros.
Hoje eu descobri que os DVDs da Warner também estão na promoção, só que leve 2 e pague 1. Endividei-me para o resto da vida, mas comprei:
- Harry Potter e a pedra filosofal (apesar de não estar com o selo da promoção e ser duplo, estava na promoção);
- AI (idem);
- A Fantástica Fábrica de chocolate (um clássico!!!);
- Juventude Transviada (idem);
- 2001 (idem)
- Uma porrada de desenhos da série animada do Batman, incluindo contra o Mr. Freeze, com o Superman, Batman do futuro e a Máscara do Fantasma;
- South Park, o filme (melhor que tem!).
E mesmo assim tive que deixar muita coisa que eu queria para trás.
Os bons mangás mensais infelizmente estão acabando.
Mês passado (ou este, não tenho certeza) chegou ao fim a excelente série DRAGONBALL, que narrava as aventuras de Goku e sua família para proteger a terra.
Já EVANGELION não tem peridiciodidade certa, já tendo sido publicadas no Brasil todas as histórias disponíveis (pelo menos, segundo informou a editora).
Agora, foi a vez de chegar ao fim a saga de SAMURAI X.
Desde o primeiro número, sempre acompanhei empolgado as aventuras de Kenshin, um samurai errante que havia feito um voto de não matar e portava uma espada com a lâmina invertida.
No entanto, Kenshin era um personagem bem mais profundo que seu rosto sorridente denunciava. Ele era um monarquista que assassinou centenas de pessoas no final do Xogunato no Japão e era conhecido pela singela alcunha de Battousai (Retalhador). Além disso, as histórias possuíam uma série de personagens carismáticos.
E essa semana eu li a última revista da série. Fui acometido pela mesma sensação de quando acabei de ler Dragonball: fiquei feliz pelo final bacana, mas ao mesmo tempo triste em saber que as chances de ler material inédito dos personagens são mínimas.
Das lições não aprendidas (ou Desculpem, mais um texto pessoal)
Barra Mansa, a cidade onde morei toda minha infância e boa parte da minha adolescência, sempre foi a típica cidade do interior, apesar de nem ser tão pequena assim. Todos acabam se conhecendo... Aquele cara é sempre o primo da namorada do seu amigo ou de alguém ainda mais próximo, aquela garota que você conheceu ontem na verdade você já conhecia quando tinha dois anos e seus pais te levavam para brincar no Jardim da Preguiça e por aí vai. Acho que deu pra vocês entenderem...
Como toda boa cidade do interior, na minha época de adolescência, existiam algumas rixas entre grupos de pessoas. Hoje em dia, essas rixas levam pessoas a serem jogadas de viadutos. Naqueles tempos, o máximo que acontecia era uma briga sem maiores consequências e o saudável “falar mal pelas costas”.
Após sair do colégio, o grupo de amigos que me acolheu (e que boa parte continuam amigos até hoje) tinha antagonistas. Na verdade, pessoas com os mesmos interesses, mas de facção diversa.
As disputas, na maior parte das vezes, sempre foi velada. O outro grupo falava mal de nós e vice-versa. Sinceramente, nunca dei muita importância a isso e raramente falava mal de alguém (até porque raramente tinha motivos para isso). Um exemplo: se conseguíamos um cd que ninguém tinha, era impensável deixar isso escoar para o outro grupo (duros tempos sem internet...).
Outro exemplo: há muito tempo gosto do Primus. E só eu em Barra Mansa tinha uma camisa do Primus. Consequência: ver alguém do outro grupo usando uma camisa do Primus era algo que chateava, já que aquela era a MINHA banda!
O tempo vai passando e aquela galera com a qual você andava já não é mais uma galera. Por diversos fatores, a galera não consegue mais manter-se unida como antes. Os amigos verdadeiros se salvam e continuam sendo amigos verdadeiros. Mas a “Galera” como uma ENTIDADE ÚNICA E INSEPARÁVEL não existe mais. Acredito que aqueles amigos que pertenciam a “Galera” e porventura estão lendo isso entendem o que estou dizendo...
Até que um dia estou parado numa fila de banco, trajando uma camisa do Motoqueiro Fantasma que eu havia acabado de comprar. E na mesma fila está o rapaz da facção rival de outrora que, assim como eu, também tinha uma camisa do Primus. Ele chega até mim, sem maiores rodeios, e pergunta algo do tipo: “Cara, mas o que está acontecendo com o Homem Aranha?” Era a época da saga dos clones e engatamos uma animada conversa sobre quadrinhos.
Daquela época, sei que hoje eu posso chamar o Capilé, junto com alguns remanescentes da “Galera” como o Diogo e Eduardinho, como um dos meus melhores amigos. Tudo porque um dia ele chegou para mim e perguntou como estava indo a revista do Homem-Aranha.
Eu me pergunto se, nas mesmas condições do Capilé, eu teria a hombridade (inclusive no sentido figurativo de nobreza e altivez) que ele teve de chegar para conversar comigo...
Em razão do feriado ontem no Rio de Janeiro, consegui ficar o dia inteiro só lendo revista em quadrinhos e escutando música.
Fazia tempo que isso não acontecia.
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Além disso, aproveitei que meu DVD agora está funcionando (pelo menos por enquanto) e vi:
VIDEODROME
Eu vi esse filme quando era criança numa fita pirata. O filme me impressionou tanto na época que eu o revi inúmeras vezes e cada vez eu gostava mais.
David Cronenberg conta, da forma mais doentia e bizarra possível, a história de um funcionário de TV à cabo de conteúdo sexual, em busca de uma nova atração para sua programação. Até que ele se depara com uma transmissão pirata de Videodrome, um programa que mostra torturas e assassinatos.
O funcionário, interpretado por James Woods, fica obcecado com o Videodrome e passa a investigá-lo. O problema é que o programa começa a induzir uma série de alucinações nele.
Isso é só o mais superficial da história. Até porque o filme é muito mais estranho do que isso, envolvendo transmutação da carne, sadomasoquismo, teorias sobre a televisão e por aí vai.
Destaque para Debbie Harry, vocalista do Blondie, fazendo o papel da namorada sadomaso do James Woods.
Ontem consegui arrumar um tempo no fim do dia para ver:
PEQUENOS ESPIÕES 3D
O filme me fez quebrar uma das minhas regras básicas: nunca assistir a continuação de um filme que você ainda não viu! De fato, apesar de ter assistido o primeiro da série (sensacional, diga-se de passagem), ainda não tive oportunidade de assistir ao segundo.
No entanto, como eu sabia que o filme possuía mais de 1 hora de sequências em 3 dimensões, eu não poderia deixar escapar a oportunidade de vê-lo no cinema. E recomendo que nenhum de vocês deixe escapar também!
O filme é excelente!!! Juni, o irmão mais novo, é obrigado a entrar num videogame para salvar sua irmã e colocar fim aos planos do vilão Toymaker (ninguém menos que o Mestre Maior Sylvester Stallone!).
Profundidade no roteiro? Nenhuma! O que interessa é a diversão e isso Robert Rodriguez entende melhor do que ninguém. Cenas de ação estilo videogame e um monte de aparições especiais, como o avô de Juni (Ricardo Montalban, mais conhecido como Khan de Star Trek) que é convocado para ajudá-lo, Salma Hayek, Cheech, Elijah Wood (numa excelente aparição), George Clooney (como presidente), Antonio Banderas (a primeira cena em que ele aparece, lá pelo final do filme, é perfeita), dentre tantos outros.
E, como se não bastasse, o filme passa uma mensagem edificante para toda família.
No final do filme, você tem apenas uma certeza: Robert Rodriguez deve ser um cara muito legal pra tanto ator topar fazer papel de bobo.
Os irmãos Wachowfdhaslklk têm muito o que aprender...
Repito: Imperdível!
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Peguei meu DVD no conserto hoje!
Levei o filme da Srta. Monroe para testar na hora e ela cantou specialization direitinho. Segundo o técnico, foi preciso trocar o “módulo”. É claro que eu não perguntei o que era o “módulo”...
Vamos ver se ele funciona lá em casa...
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Escutando um cd do Elvis enquanto vinha para o trabalho, estava prestando atenção na letra de Teddy Bear. É algo mais ou menos assim: não quero ser seu tigre, pois tigres são muito agressivos; não quero ser seu leão, pois leões são do tipo que você não ama o bastante; eu só quero ser seu ursinho Teddy, por favor me deixe ser seu ursinho Teddy. E eu achei a letra sensacional.
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Aí, talvez por ser tão oposta, lembrei daquela música do Rolling Stones, já interpretada por Mike Ness, em que o cara se vangloria que a garota faz tudo que ele quer, tem olhos só para ela enquanto ele pode olhar para outras e é o melhor bicho de estimação do mundo. Eu também acho essa letra sensacional.
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E não é que procurando por uma porrada de sites de tradução, eu não consegui achar nenhuma aceitável para a expressão “Under my Thumb”?
Pensei que talvez uma expressão equivalente em português fosse “na palma da minha mão”.
Quem diria que um dia eu ira ver o show do Guitarwolf. Eu já tinha o cd Jet Generation há algum tempo e achava que era uma das coisas mais toscas que eu já vi na vida. A gravação parece ter sido feita ao vivo, sem qualquer retoque (se é que não foi mesmo). O inglês dos japoneses é um fator de diversão à parte também.
No meio da semana passada, fiquei sabendo que eles iriam tocar aqui no Rio. Melhor ainda, perto de casa.
Entraram no palco com as mesmas roupas e topetes que aparecem em qualquer foto e começaram o show. Confesso que não aguentei ficar na frente. O som estava tão alto que meus ouvidos doíam. Mais atrás, pude ver a bela performance dos japoneses. Muito alto, muito barulho e muito rock.
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No Domingo tentei ver PEQUENOS ESPIÕES 3D.
Todas as sessões para o filme estavam com os ingressos esgotados.
Fui acometido por uma enorme raiva ao ver uma criança descendo as escadas do shopping com um óculos 3D do filme.
Matemática nunca foi o meu forte. Economia também não.
No curso de direito, você chega a ter umas aulas de noções gerais de economia. Na minha faculdade, tínhamos um professor que parecia ter como único objetivo promover a venda de seu livro, já que não só suas aulas como suas provas eram baseadas nele.
Inclusive, algo que quase me enlouqueceu foi tentar entender o conceito de que a inflação é boa para o país e que o ajuda a crescer.
Portanto, presume-se que economia doméstica também não seja o meu forte. Nada mais verdadeiro.
Todo mês tento começar uma nova fase de contenção de despesas e, invariavelmente, todo mês eu fracasso. Quer dizer... Depende do prisma que se veja a situação.
Por exemplo, hoje entrei numa dessas lojas lixonas no centro da cidade, que fica tocando pagode e com uma banca de cds por 5 reais na porta. Comecei a garimpar toda a loja e vejam só o que achei:
- NEKROMANTIX – Return of the Lovind Dead = R$ 7,90 (esse eu já tinha em cdr, mas eu sempre prefiro o original);
- Trilha sonora do MULLHOLAND DR. = R$ 7,90 (afinal, Angelo Badalamenti é o que há!);
- GUTTERMOUTH – Gusto = R$ 7,90;
- 311 – From Chaos = R$ 7,90 (nem conheço direito, mas como era só R$ 7,90...);
- Trilha sonora do JACKASS com DVD de bônus = R$ 12,90 (!!!).
Como cada um desses cds custa, por baixo, uns R$ 25,00 (excluindo o do Jackass que deve ser uns R$ 40,00), eu nunca penso que gastei R$ 44,50, mas sim que eu economizei quase R$ 100,00.
Nessas horas eu sempre me lembro de algum trecho de filme em que o ator velhinho diz para o jovem: “Você nunca vai conseguir nada na vida!”
Tenho algumas restrições quanto à série. Acho que ela é um pouco superestimada. Mas, pra falar a verdade, gostei do 3º episódio da mesma forma como havia gostado dos anteriores.
Tirando a enorme sucessão de frases supostamente filosóficas nos primeiros minutos, o filme é bacana, com algumas cenas grandiosas, como, por exemplo, a invasão de Zion pelas máquinas. Impossível não se empolgar com o Mifune comandando seu robozão (e robozões são sempre legais).
O agente Smith continua dando um show de carisma, ao contrário da dupla de protagonistas que, talvez, sejam o casal mais sem carisma da história do cinema. Morpheus e Niobe são muito melhores.
Impossível, também, não comparar a luta final de Neo e Smith com Dragon Ball.
Confesso que algumas coisas eu achei sem sentido ou sem explicação (ou então eu simplesmente não entendi). Lá em casa 5 pessoas conversaram sobre o filme e ninguém chegou a um consenso.
Talvez, se um dia eu conseguir ver os 3 filmes em sequência, ele suba no meu conceito. Talvez.
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Mas bacana mesmo é o ANIMATRIX! Eu assisti no fim de semana e achei os desenhos excelentes e muito melhor resolvidos que o filme. O episódio duplo contando como surgiu a Matrix é espetacular.
Mesmo que você não seja tão fã de Matrix, vale a pena conferir.
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Mas mais bacana mesmo é o trailer d’O RETORNO DO REI que passa antes do filme.
Em minhas incessantes buscas por sebos, descobri que foi recentemente lançado no Brasil o livro Survivor de Chuck Palahniuk:
Talvez você não lembre de imediato, mas Chuck é o escritor do excelente livro Clube da Luta. Se não me engando, o Sobrevivente é o livro posterior ao Clube da Luta.
Aí vai a sinopse fornecida pela Editora Nova Alexandria : “Um dos maiores nomes da literatura americana atual e autor de Clube da luta, Palahniuk conta a história de um fanático religioso que seqüestra um avião para cometer suicídio. Através de uma narrativa ágil, dispara sua ácida crítica ao sistema educacional, que forma pessoas programadas apenas para ser funcionários perfeitos”
Provavelmente o próximo a ser lido.
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Acabei de ler AGORA É QUE SÃO ELAS do Paulo Leminsky.
Outro livro achado em sebo, numa edição bem antiga da Brasiliense.
Não conhecia nada do Leminsky, apenas sabia que, além de escrever poesia, ele também traduziu a primeira edição de Pergunte ao Pó do Fante.
Fiquei impressionado com o livro, cheio de capítulos curtos e de frases espertas. Aparentemente, ele conta a história de um homem envolvido com Norma, filha de seu analista, o professor Propp. No entanto, é difícil resumir o livro, que, por vezes, lembra um filme do David Lynch. Nada é o que parece ser.
Só pra citar alguma coisa: no decorrer do livro, o personagem principal comparece a uma festa que já aconteceu, tenda desvendar a enigmática teoria do professor Propp, tem que lidar com um namoro sem penetração (se é que vocês me ententem) com Norma, sofre tentativas de assassinato e se envolve numa guerra galáctica.
Pra ser sincero, não estou muito certo que tenha entendido o livro por completo (também não sei se o livro é para ser entendido por completo), mas me diverti bastante. A última frase do livro vai ficar na minha cabeça por um bom tempo.
Tenho que admitir que sinto saudades da boa e velha fita de VHS.
Vocês poderão dizer que eu sou maluco. Afinal, o DVD oferece inúmeros recursos não disponíveis no VHS, extras maravilhosos, além da qualidade de imagem ser muito superior.
Mas a verdade é que o VHS me dava certos prazeres que eu não consigo extrair do DVD.
Lembro da primeira vez que eu realmente “olhei” para uma fita VHS. Um mecanismo aparentemente simples, composto basicamente por um cartucho retangular preto e dois carretéis de fita de vídeo. Ah, mas os pequenos segredos que ele escondia! Um pequeno botão na lateral permitia abrir a base do cartucho e expor, assim, a fita. No entanto, o carretel não rodava se não estivesse no vídeo... Até eu descobrir o pequeno orifício com uma lingueta branca no fundo! Bastava enfiar uma tampa de caneta bic para libertar o rolo de fita.
Assim começou o meu fascínio. No entanto, chegou um momento que eu não aguentava somente olhar para a fita. Eu precisava tocá-la.
A primeira vez foi traumática. Aluguei um filme na locadora, assisti e rebobinei. Antes de colocá-lo na caixa, expus a fita preta ao ar e não resisti: pressionei o polegar na fita. Devia estar logo no começo, naquela parte azul com letras brancas que ninguém lia.
Devolvi o filme na locadora e sumi de lá por uma semana, esperando, preocupado, que eles me ligassem perguntando que impressão digital era aquela.
Ninguém ligou. Comecei a perceber que poderia escapar impune.
Parei de violar somente o aviso azul e retirava a fita em momentos chaves do filme e tascava meu dedão ali. Várias vezes, lambia a fita, com cuidado para não exagerar na saliva. Ficava um bom tempo com um gosto amargo na boca, mas a compensação era muito maior.
Confesso que algumas vezes eu perdia a cabeça. Quando caía em mim, já estava com boa parte do filme desenrolado do cartucho e enrolado em algumas partes do meu corpo (se é que vocês me entendem).
Devo ter sido sócio de todas as locadoras da minha cidade e algumas vezes eu precisava parar de aparecer em alguma delas. Mas nunca tive problemas maiores.
Hoje em dia, quando alugo um DVD, de vez em quando ainda deixo uma impressão digital no disco. Mas... Sei lá... Não é a mesma coisa.
Aqueles que acompanham este blog há algum tempo sabem que no ano passado eu comprei um aparelho de DVD.
Sabem, também, que o aparelho se recusou a passar alguns filmes que eu tenho, como A Última Festa de Solteiro e O Senhor dos Anéis. Em diversos outros filmes ele começa a travar após algum tempo.
Resultado: Uso mais o aparelho como cd player do que como DVD (já que meu som também está estragado...).
Como a garantia termina esse mês, na semana passada levei ele para o conserto. Como, sem qualquer explicação, ele passa alguns filmes sem problema, resolvi levar um DVD que eu tinha certeza que estava travando.
Infelizmente, não havia nenhum serviço autorizado da phillips perto de casa. Acordei cedo e peguei um táxi para o lugar. Cheguei, desembrulhei o aparelho e expliquei o problema. O senhor da loja resolver testar o aparelho. E adivinhem só: ELE FUNCIONOU SEM TRAVAR!
Colocamos na metade do filme e assistimos até 01:00 e nada.
O senhor me explicou que poderia ser um problema de área do DVD e bastava eu digitar um código no controle remoto para mudar a área e o DVD funcionaria. Ele me recomendou que levasse o DVD para casa e testasse o dicão por alguns dias. Tudo isso foi dito num ar de quem ensina criança a não colorir fora das margens.
Peguei outro táxi, levei o DVD pra casa e fui trabalhar.
De noite, coloquei o filme que eu havia levado e adivinhem só: ELE TRAVOU! Exatamente na marca de 01:03! Marilyn ensaiava as primeiras palavras de seu número musical, tendo sido bruscamente interrompida pelo meu aparelho, que, por sua vez, nem se dignou a pedir desculpas.
Fiz todos os dicões que o senhor ensinou e nada...
Testei com outro filme. Se a Srta. Monroe não havia conseguido, certamente Oliver Stone me ajudaria. Tom Berenger acabara de alvejar cruelmente Willem Dafoe. Voltando para o resto de sua tropa, Berenger é subitamente paralisado. Nem Oliver Stone pôde me ajudar.
Amanhã vou levar o aparelho pro conserto de novo.
Eu simplesmente odeio ser derrotado por uma máquina...
Vocês sabiam que Sylvester Stallone e Pelé já atuaram juntos num filme dirigido pelo John Huston?
O nome da pérola é
VICTORY
Infelizmente ainda não vi o filme, mas conheço pessoas que o viram e acharam sensacional.
Parece que a história é a seguinte: Na 2ª Guerra Mundial, nazistas resolvem promover uma partida de futebol de seu time contra o time dos prisioneiros, para fazer propaganda do nazismo. O que eles não sabem é que os prisioneiros pretendem usar a partida para conseguir fugir.
Alguém aí já viu?
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Ontem finalmente consegui ver todo o filme SUPERTIRAS, graças ao Nandão que, depois do fracasso da primeira sessão, resolveu comprar o DVD.
Além do que eu já havia dito anteriormente, só tenho a acrescentar que o filme é muito bom!
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Já está rolando na internet o NOVO TRAILER do Justiceiro.
Provavelmente só vou conseguir ver no fim de semana, mas se alguém já viu, eu aguardo comentários, por favor.
O mundo continua conspirando para que eu não guarde dinheiro para minha aposentadoria e, consequentemente, morra soterrado por um eventual desabamento das pilhas de cds e livros no meu quarto.
Eu já havia decidido que este mês iria refrear meus impulsos consumistas, que extrapolaram um pouco mais do que deviam no último mês, o qual culminou com a compra de uma caixa de 4 cds do Toy Dolls (muito abaixo do preço real, é verdade).
Pois é... Ontem achei o novo do Strokes por 13 reais. Não resisti e comprei. E já que eu estava gastando dinheiro mesmo, resolvi comprar o Eyes Adrift (banda formada por Kirkwood/Meat Puppets, Novoselic/Nirvana e Gaugh/Sublime) e um duplo do Paul Westerberg. Além disso, ainda achei a nova edição de Pergunte ao Pó do John Fante. Encerrei o dia com uma ligação do Fábio me perguntando se eu queria o DVD do Psicopata Americano...
Mas hoje as coisas seriam diferentes! Não iria gastar dinheiro com qualquer porcaria.
Ledo engano!
Consegui a proeza de comprar 2 cds de 2 bandas punks MUITO meia boca (Good Charlotte e Simple Plan) por um preço que eu não consegui resistir. De quebra, ainda achei o maravilhoso primeiro cd do Cypress Hill (que considero tão bom quanto o Black Sunday) por apenas 15 reais.
Maldição.
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Falando em música, saiu o novo cd do Iggy Pop:
IGGY POP – SKULL RING
Como se o Homem sozinho não bastasse, o cd ainda tem músicas com o Stooges, Green Day e Sum 41.
Na 6ª, fui no Tim Festival. Graças ao horário marcado - 6 horas da tarde - perdi as duas primeiras bandas. Vi o show do Super Furry Animals, que achei bacana (apesar de terem tocado umas músicas lentas que não tinham muito a ver com o show), mas o melhor foi o final: após um miniset de música eletrônica, eles entram vestindo fantasias super peludas. Divertido.
O show do Rapture, banda que eu não conhecia, também foi legal. E o show do White Stripes foi muito bom. Apenas bateria e guitarra, a banda consegue se segurar muito bem no palco. O saldo foi positivo.
Entre os shows, Marcelo e eu reparamos que havia um grupo todo fantasiado que ficava tirando fotos de quem estava lá, com alguns adereços que eles colocavam na hora, como óculos, bolsas, gravatas e bonés escandalosos. Estava achando ridículo, até notar que quem se deixava fotografar ganhava uma camisa de graça.
Marcelo tomou a frente, pediu para ser fotografado e sem titubear aceitei também. Nos enfeitaram e tiramos uma foto ridícula. Ganhei a camisa.
Poucas vezes vendi minha dignidade tão barato.
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No Sábado, fui ver ERA UMA VEZ NO MÉXICO.
Robert Rodriguez na sua melhor forma, num filme violento e mau pra cacete. Depp e Banderas estilosos como sempre.
Imperdível.
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À noite, eu já estava disposto a vender meu corpo na porta do Tim Festival para conseguir um ingresso mais barato para o Public Enemy.
Já estava pronto, quando Rio de Janeiro foi atingido por uma chuva torrencial.
Resultado: Fiquei em casa, não vi o Public Enemy e não vendi meu corpo.
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E no Domingo, foi a vez de FREDDY X JASON!
Sim! Finalmente consegui ver o filme, que não me decepcionou em nada. Muito pelo contrário!
Além de ser extremamente fiel aos personagens e suas respectivas origens, o filme ainda tem história! Realmente não tenho palavras para descrever todo meu entusiasmo.
Imperdível em dobro!
Infelizmente a Caravana do Terror sofreu com algumas baixas e alguns amigos não puderam ir.
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Antes de entrarmos no cinema, rolou o já tradicional almoço no Friday’s.
Apesar da comida estar boa, tenho que admitir que o nível dos hamburguers e das porções servidas vem caindo com o tempo. Felizmente, o Strawberry Shortcake continua excelente.
Mas o mais legal do almoço no Friday’s foi ter almoçado junto com o Manoel Carlos, que estava numa mesa próxima.
Ao nos retirarmos, fui expressar toda minha revolta por ele ter matado o Marcos no final da novela.