Ontem teve show em Brasília e não consegui dormir nem 1/3 do que eu preciso para me sentir um ser humano.
Mas valeu MUITO a pena!
O show foi legal pra cacete, fomos muito bem recepcionados, nos encontramos com um monte de gente legal (inclusive, o Andrei que não acreditou que eu iria sortear a revista do Thor...) e ainda conhecemos os pontos turísticos de Brasília.
Macarrão nos levou pra passear antes do show e pudemos tirar várias fotos naqueles lugares que eu só via no Jornal Nacional. E antes do show, o Macarrão nos deixou no shopping, onde descobrimos um Friday’s! Rolou um almoço de hamburguer com direito ao melhor milk-shake do mundo: o Strawberry Short Cake.
O show em si foi muito bacana e o pessoal de Brasília é muito animado e simpático. No nosso show ocorreram um ou dois acontecimentos bizarros, que lhes pouparei de ouvir (ou melhor, ler).
Na volta para a casa do Macarrão, ainda passamos pela maravilhosa ponte-monumento, que, segundo nosso amável anfitrião, foi superfaturada e construída as custas da manutenção de hospitais públicos. Cá entre nós, também valeu muito a pena deixar os hospitais públicos abandonados, pois é uma das pontes mais bonitas que já vi.
Missão cumprida, ficamos ainda conversando e fomos dormir por volta das 2 horas. 5 horas da manhã acordamos e corremos pro aeroporto.
Foi um Domingo excelente e gostaríamos de agradecer a todo mundo que apareceu e deu uma força! Agradecimentos especiais ao Japa da Nards Fish, por nos ter chamado pra tocar, e ao nosso anfitrião Macarrão, pela maravilhosa estadia.
Conosco irão tocar as bandas: Helpless, Super Stereo Surf, Fliperama Morfonauta, Spectroman, MF5.
O show será no Clube ASEEL SCES Trecho 1 (ao lado da AABR) e está marcado para começar 16:00hs.
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Fui ver o 8 MILE do Eminem e adivinhem só?
Gostei MUITO!
O Eminem dá conta do recado interpretando o papel de Eminem (travestido de Rabbit), um jovem rapper branco que tenta mostrar o seu talento, enfrentando sua mãe alcoólatra (Kim Basinger, que nunca fica feia), uma gangue de rappers rivais, o seu patrão, o amigo traidor, o carro que não pega e, acima de tudo, sua cor.
Mas como eu gosto do cara, sou meio suspeito pra comentar sobre o filme.
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Quinta feira foi dia de audiência em Santa Cruz. E quando tem audiência longe, eu costumo pegar um táxi. E quando eu pego um táxi é quase certo ocorrer uma longa conversa em que o taxista me conta toda a sua vida.
O taxista desta vez abriu seu coração e contou-me que, apesar de namorar com uma mulher há mais de 1 ano, nunca teve uma relação sexual com ela. Afinal, sexo só depois do casamento, senão seria pecado.
Ele, como homem de Deus que era, somente ficava no amasso sem nunca ter ocorrido uma “penetração” (palavras dele) já que não havia se divorciado de sua mulher anterior e, portanto, estava impedido de se casar com a namorada.
Daí ele passou a exaltar a virtude da castidade anterior ao matrimônio e a vontade sobre a carne e manter os pensamentos em Deus e...
Louvei a persistência do motorista e já estava impressionado com sua força de vontade, quando ele deixa escapar: “Mas já aconteceu de pular a cerca umas duas vezes...”
Fiquei intrigado e perguntei se ele já havia feito sexo no período de namoro. Ele me confessou que sim. Perguntei se havia sido com a namorada. Ele me confessou que não.
“Peraí, é pecado fazer sexo antes do casamento, mas se for sexo com outra pessoa tá beleza?”
O taxista me explicou que às vezes a carne é fraca, o que o obrigou a procurar uma antiga amante numa ocasião e em outra uma prostituta.
Fiquei confuso... Sem pestanejar, perguntei: “Mas então, já que é pra pecar, não é melhor fazer sexo com a sua namorada, que é a pessoa que você ama, do que procurar outras mulheres?”
O desabafo: “E você acha que eu não quero!?!? Se a minha mulher quisesse eu já tinha transado com ela há muito tempo!!! É ela que não quer!”
Da série MELHOR DISCO DE TODOS OS TEMPOS (entre outros)
Mais um disco que escutei durante boa parte da minha adolescência:
PANTERA – VULGAR DISPLAY OF POWER
O melhor disco do Pantera de todos os tempos! Depois do excelente Cowboys from Hell, Phil Anselmo e sua trupe consolidaram o nome da banda como um dos expoentes do metal nos idos de 1992.
Vulgar Display of Power, apesar de ser um disco pesado e barulhento, desce fácil como nenhum outro cd da banda e dificilmente será superado pela mesma.
A primeira metade do cd é praticamente uma sucessão de “hits”. Impossível esquecer músicas como Mouth for war, A new level, Walk, Fucking hostile e This love.
Depois desse disco, o Pantera continuou fazendo o mesmo tipo de música, só que cada vez mais extrema e esporrenta, como prova o disco Far Beyond Driven, em que a capa censurada do vinil era uma broca sendo introduzida vocês sabem aonde, ao invés da versão do cd com a broca na cabeça.
E sabe o que é o melhor? Você provavelmente tem o Vulgar Display of Power, em cd ou vinil, esquecido na sua coleção ou, certamente, um amigo seu tem. Depois de anos sem escutá-lo, fiquei surpreso em descobrir como ele é bom.
Confesso que no tempo de sua ausência, não lhe fui fiel. Arrumei outros amores e outros prazeres, mas nada igual a você.
Afinal, você não poderia esperar que sem ti, eu não procurasse conforto em outras pradarias.
Mas foi tudo para passar o tempo e tentar te esquecer, pois sentia tua ausência em cada momento da minha vida e precisava desviar minha mente da sua imagem.
Mas nunca me esqueci.
Saudades de te tocar e de passar meus lábios em ti...
Sim, eu sei que nosso relacionamento nos últimos dias não era dos melhores. Vários amigos me disseram que eu deveria me afastar de você. Na verdade, ambos sabemos que você vinha me fazendo mais mal do que bem.
A primeira pessoa a quem pedi para me falar um número de 1 a 15, disse 14. Se vocês olharem nos comentários abaixo, o #14 é ninguém menos que o próprio THOR – O Deus do Trovão.
Como eu não possuo nenhum meio eficiente de me comunicar com a divindade asgardiana, até porque ele não deixou um e-mail de contato, além de não acreditar que ele queira uma revista que relate suas próprias aventuras, decidi realizar um novo sorteio, perguntando um número a outra pessoa.
Após me perguntar se eu estava querendo fazer alguma simpatia, a pessoa me respondeu 10.
O comentário #10 é de autoria de Leonardo, que tornou-se, assim, o feliz ganhador da revista A Tempestade Divina. Vale destacar parte de seu comentário:
“MAS EU NÃO QUERO CONCORRER AO PRÊMIO - THOR - TEMPESTADE DIVINA!!!!”
Foi mal, Léo. Regras são regras e você ganhou.
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Falando de quadrinhos, a última edição de AUTHORITY já está nas bancas.
É claro que vocês já conhecem a equipe de Authority, uma espécie de Liga da Justiça extrema, ressurgida das cinzas do Stormwatch e disposta a TUDO para salvar o mundo, sem qualquer peso na consciência ou restrição moral.
Neste número, o relacionamento até então sutil entre Apollo e Meia-Noite (Midnighter), uma versão de Superman e Batman, é um pouco mais exposto, com a preocupação de Meia-Noite ao ver seu fiel companheiro enviado para uma missão fatal.
E caso você não queira pegar a história pela metade, também está nas bancas a encadernação do primeiro arco de histórias do grupo.
Agradeço as mensagens carinhosas deixadas no post abaixo.
Mas vocês poderiam ter falado a verdade, que estariam concorrendo a revista do mesmo jeito! (agora não vale mudar!!!)
Quanto à acusação de que eu entregaria o fabuloso prêmio a algum amigo, confesso que há um fundo de verdade nisso. Afinal, a maioria dos meus leitores efetivamente são meus amigos, o que aumenta muito a probabilidade de algum deles ganhar.
Para não haver favoritismo, pedirei para um funcionário qualquer do escritório escolher um número que corresponderá a ordem dos comentários abaixo. O primeiro comentário é o número 1 e assim por diante.
Só irei sortear na segunda-feira, então quem ainda não escreveu, terá todo o final de semana para fazê-lo.
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E ontem perdi a tarde inteira numa audiência em Santa Cruz.
Mas tudo bem, pois na viagem de ida e volta (4 horas no total), deu pra adiantar a leitura e escutar uns cds.
Dentre os cds que levei, tenho que destacar o:
THE AMPS
É uma outra banda da Kim Deal, formada quando o Breeders estava dando um tempo para a irmã dela se recuperar do vício da heroína.
Não estava esperando muita coisa e fui arrebatado pela primeira música (Pacer) logo de cara. Guitarras sujas, melodias bonitas e o vocal doce da Kim Deal, que realmente iluminam o seu dia. O som, apesar de parecido com o Breeders, é BEM mais lo-fi que a banda anterior, o que, talvez, acabe deixando-o com uma pegada ainda mais rock.
Tão bom (se não for melhor) quanto o Breeders e pra escutar no repeat.
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AEÊÊÊÊÊ! Estreou o 8 MILE! Agora só falta o Jackass!
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Música do Ignorante: Deeper Shade of Soul (Urban Dance Squad)
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Nesta semana, eu também consegui ver o filme AS HORAS.
Como vocês sabem, eu tenho um talento natural para exaltar filmes como O Templo de Shaolim ou Reino de Fogo, mas filmes densos e sérios como As Horas escapam do meu apurado poder de crítica.
Posso dizer que gostei MUITO e é daqueles tipos de filme que ficam na sua cabeça por muito tempo após assisti-lo.
O filme conta a história entrelaçada de 3 mulheres: a escritora Virgina Woolf, uma dona de casa que está lendo o romance Mrs. Dalloway nos anos 50 e uma versão atual da própria personagem Mrs. Dalloway.
Todo o elenco é ótimo (como Ed Harris e John C. Reilly), mas Nicole Kidman está impressionante como Virginia Woolf (quem diria que a loura insossa de Terror a Bordo um dia teria este status) e Julianne Moore nem precisa comentar, sendo uma das atrizes favoritas deste blog.
Se você já viu o filme, recomendo, enfaticamente, que dê uma passada AQUI e leia um texto do Michael Cunningham comentando sobre a adaptação cinematográfica de seu livro.
Mais uma prova da minha velhice e senilidade galopante:
Agora estou conseguindo comprar 2 vezes a mesma revista...
Todo dia eu passo na banca e faço a coleta das revistas que me interessam, que, por sua vez, ficam guardadas em casa, aguardando que eu tenha tempo para lê-las.
Ao arrumar essas revistas ontem, descobri que tinha comprado duas vezes a edição especial:
THOR – Tempestade Divina
Que conta com o argumento do Kurt Busiek e a arte retrô/Kirby de Steve Rude.
O que mais me incomoda é que o Deus do Trovão é um dos meus personagens preferidos e certamente eu iria lembrar de já ter comprado a revista pela primeira vez...
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E amanhã este blog comemora 1 ANO DE ANIVERSÁRIO!
Sim! Um ano escrevendo (quase) todos dias para vocês.
Tendo em vista esta data comemorativa, gostaria que meus fiéis (e também eventuais) leitores se manifestassem nos comentários sobre o que vêm achando deste humilde blog até hoje e o que esperam dele no seu próximo ano de vida.
Mas não é só!
Comemorando o aniversário do blog, será realizada pela primeira vez uma INCRÍVEL PROMOÇÃO!
Um dos comentários acima solicitados irá ser sorteado e o seu autor ganhará o sensacional prêmio:
THOR – Tempestade Divina
Que conta com o argumento do Kurt Busiek e a arte retrô/Kirby de Steve Rude.
Neste fim de semana, também acabei de ler o GAROTOS INCRÍVEIS do Michael Chabon.
O livro me acompanhou por toda semana a qualquer lugar que eu fosse. Não importava se a viagem de metrô iria demorar apenas dois minutos... Eu sempre dava um jeito de sacar o livro da minha pasta e ler ao menos uma página.
Chabon, uma espécie de Nick Hornby hardcore ou Bret Easton Ellis soft, conta a história do professor Tripp, um escritor que obteve sucesso com alguns livros e agora está escrevendo sua próxima obra: Wonder Boys. O problema é que ele já está escrevendo Wonder Boys há 5 anos e ainda não tem uma previsão para terminá-lo.
O livro tem como lapso de tempo um final de semana na vida de Tripp, começando com sua mulher o abandonado e uma espiral de acontecimentos desastrosos, envolvendo seu editor homossexual, maconha, um travesti, um cachorro morto, mais maconha, sua amante, um aluno com tendências suicidas, maconha, as 3.000 páginas do seu livro inacabado e por aí vai.
Estava apreensivo e queria ver o filme logo, afinal, junto com os X-Men, Demolidor foi um dos personagens que me introduziram ao vício dos quadrinhos.
Apesar das minhas impressões após ver o trailer não terem sido boas, devo confessar a vocês que gostei bastante do filme! Não é uma das melhores adaptações de quadrinhos, não chegando aos pés de X-Men e Homem-Aranha, mas é bem divertido.
A história do filme gira basicamente em torno da Elektra, com alguns flashbacks para contar a origem do herói.
Alguns detalhes dos quadrinhos foram alterados, como Matt ter sido atingido por substâncias químicas ao invés de um objeto radioativo, uniformes, Rei do Crime negro e por aí vai. Mas em compensação, são inúmeras as referências para aficcionados, como Jack Murdock estar boxeando com um lutador chamado John Romita e já ter enfrentado Bendis, Miller... Algumas aparições especiais também merecem ser destacadas, como o arroz de festa Stan Lee, Kevin Smith e até o próprio Frank Miller.
A descrição do funcionamento do radar do Demolidor também foi muito bem aproveitada, juntamente como a habilidade do Mercenário, de transformar qualquer objeto numa arma letal.
Triste é ter que dizer que Ben Afleck/Demolidor é o ator/personagem menos carismático do elenco. Se eu não gostasse tanto do Demolidor e não conhecesse o personagem, certamente teria torcido pelo Mercenário.
Ah, e quando começarem os créditos finais, NÃO saia logo do cinema.
E, se mesmo com os comentários acima, você ainda não se animou de ver o filme, saiba que antes passa o trailer de X-Men 2, que está espetacular. O poder de teletransporte do Noturno, só pelo que vi no trailer, me deixou boquiaberto.
E como estamos falando de séries que não estão passando no SBT, porque não relembrarmos uma das mais marcantes:
O SUPER HERÓI AMERICANO
(The Greatest American Hero)
Quantas noites fui dormir chorando, pois não conseguia ver esta série! O programa passava no Domingo, justamente na hora do Fantástico e meu pai não abria mão de assistir o “Show da Vida”, o que, invariavelmente, terminava com uma discussão em que eu saía perdedor.
Mas quando eu podia ver, era uma alegria só! A série tratava de um professor que recebia de alienígenas um uniforme que lhe concederia poderes maravilhosos. Pena que o professor perde o manual de instruções no deserto e tem que passar o restante da série tentando utilizar direito os poderes.
Na época o SBT ainda se chamava TVS e minha memória não guardou muito da história do professor. Lembro apenas do seu uniforme vermelho berrante e do sacrifício que era para voar. Então, se você quiser saber mais, inclusive que chegaram a filmar um piloto para uma série chamada A Super Heroína Americana, clique AQUI
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Da série DICÃO DO IGNORANTE
Comer batata frita com queijo ralado em cima é muito bom.
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Quase terminando de ler o Garotos Incríveis, que tem me tomado algumas horas de sono por dia.
Ontem cheguei em casa todo animado para ver OZ. Afinal, no capítulo anterior, Augustus Hill (o narrador da série e carinhosamente chamado por nós de OZ) havia sido esfaqueado e o episódio simplesmente terminou com uma longa e triste cena mostrando sua cadeira de rodas vazia.
Qual foi minha decepção, quando meu irmão me contou que o SBT não passaria OZ, mas sim Alias. Em protesto fui dormir cedo.
Ao pensar sobre o que teria levado o SBT a parar de passar OZ, surgiu a hipótese de que o episódio em que Augustus é esfaqueado seria o último do 5º ano. Após uma breve pesquisa, confirmei que realmente o episódio em questão é o último da temporada.
O SBT já parou de passar OZ outras vezes, sempre no último capítulo de uma temporada, tendo retomado a série depois, sem muito alarde.
Agora, é esperar que isso aconteça de novo.
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E descobri também que está para sair um livro sobre OZ:
OZ: INSIDE THESE WALLS
THE JOURNAL OF AUGUSTUS HILL
O livro será lançado em 18 de fevereiro e é o diário secreto que Augustus tem mantido por 5 anos em OZ, trazendo sua visão sobre vários aspectos da vida no presídio (estupros, assassinatos, drogas, intrigas...), com destaque para os acontecimentos importantes da série, além de diversos atrativos, como um guia de episódios e fotos.
Da série CITAÇÕES LITERÁRIAS PARA QUANDO O RUBINHO ESTÁ SEM TEMPO DE ESCREVER
“Eu bebi durante anos. Depois, parei de beber e descobri a verdade triste sobre as festas. Um homem sóbrio numa festa é tão solitário quanto um jornalista, tão implacável quanto um legista, amargo como um anjo olhando do céu. Há algo puramente idiota em comparecer a uma grande reunião de homens e mulheres sem o benefício de alguma poção ou algum pó mágico para cegá-lo e enfraquecer suas faculdades críticas. A propósito, não pretendo colocar a sobriedade nas alturas. De todos os modos de consciência humana disponível ao consumidor moderno, eu a considero a mais superestimada.” (...)
Agora minha ansiedade não mais se resume ao filme 8 Mile.
Começará a ser produzido este ano um filme sobre a vida de JOHNNY CASH, chamado, muito propriamente, de WALK THE LINE.
Parece que Joaquin Phoenix (Gladiador, Sinais) será o “man in black”.
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Falando em cinema, ontem fui ver o filme Amor à Segunda Vista.
Eu podia tentar me justificar, dizendo que só fui pra levar minha namorada, mas a verdade é que eu queria ver o Hugh Grant fazendo o mesmo papel de sempre.
O filme é exatamente aquilo que se espera, sem nenhuma surpresa ou ousadia. Então, talvez por ser tão exatamente o que eu esperava, saí meio decepcionado do cinema.
Um bom filme para se ver no vídeo ou mesmo na sessão da tarde.
[Mas até que eu me diverti...]
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Pelo menos ganhei a SUPERTATUAGEM DO DEMOLIDOR!
O Tony já tinha me falado que estavam distribuindo no cinema São Luiz, na compra do ingresso, uma tatuagem com o símbolo do Demolidor.
Ao receber meu ingresso, fiquei olhando insistentemente para a bilheteira. Quando percebi que ela estava começando a ficar sem graça, não aguentei a pressão e joguei minha dignidade no lixo: “Moça, vocês ainda têm a tatuagem do Demolidor?”
Ela riu, abriu a gaveta, tirou um bolo de tatuagens e me deu umas seis.
Arnaldo, até então independente e seguro de si, resolveu se enlaçar com aquela garota há muito já conhecida.
Então, Arnaldo a conheceu no sentido bíblico.
Homem pouco dado ao romantismo, Arnaldo, aos poucos, foi se envolvendo com a garota, a ponto de escrever-lhe recadinhos apaixonados e comprar-lhe pequenos presentes. A promessa de sexo bom e garantido, como vocês bem sabem, faz um homem perder toda sua dignidade.
Após meses de convivência, Arnaldo passa por uma daquelas lojas caríssimas e de grife, onde são vendidas roupas elegantes para uma clientela selecionada, clientela da qual certamente Arnaldo não pertencia.
Arnaldo então vê a blusa e pensa que sua garota deveria estar vestindo aquela blusa e não aquele manequim de belas formas sem rosto e sem alma. Arnaldo compra a blusa, dando em pagamento diversos cheques pré-datados.
A garota adora a blusa e mais juras de amor são trocadas. Arnaldo é um homem realizado.
Passam duas semanas e vocês sabem como as coisas são... Arnaldo e a garota precisam conversar e as coisas não estão dando certo e talvez um tempo e porque você fez isso e de quem é a culpa e ainda vamos ser amigos e acabou.
Quando perguntado sobre o que havia acontecido com a sua garota ou o namoro, Arnaldo se limitava a responder:
“Aquela puta quebrou meu coração.”
No entanto, a vida prosseguiu.
Mas o que continuava a incomodar Arnaldo não era o seu coração quebrado ou o par de chifres na testa, mas sim tirar seu extrato bancário todo dia 10 e ver que mais um cheque havia sido descontado na sua conta.
Ontem cheguei em casa praticamente desmaiando de sono.
O problema é que eu acho uma estupidez dormir (apesar de gostar do ato em si), quando poderia estar fazendo qualquer outra coisa mais edificante.
Então, resolvi aplicar os ensinamentos obtidos da leitura de tantos livros do Paul Auster e me recusei a dormir. Sim, pois, segundo o autor, se você se priva do sono, de comida, de moradia e de outras regalias, seu corpo acabará se acostumando (o problema que praticamente todos os seus personagens, que passam por esta experiência, acabam se tornando mendigos...).
Após um bom tempo tocando baixo, pus um cd pra tocar e peguei um novo livro pra ler: Garotos Incríveis do Michael Chabon (o mesmo autor de Kavalier & Clay). Eu já estou querendo ver o filme há algum tempo, mas estou protelando até conseguir ler o livro.
Por volta da página 50, meus olhos estão praticamente fechados de sono.
Contrariado, ponho o livro de lado e apago a luz, mentalizando repetidamente: “Amanhã irei acordar na hora, amanhã irei acordar na hora, amanhã irei acordar na hora...”
Acordei atrasado.
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Neste fim de semana vai ter sessão nostalgia: Acabei de achar num sebo, por R$ 12,00, a trilha sonora do filme JUDGMENT NIGHT. Provavelmente um dos discos que mais escutei na minha adolescência, ao lado do Operation Ivy.
Em tempos anteriores à internet, era difícil pra cacete achar certos discos, ainda mais se você morava em Barra Mansa e o cd em questão era importado. Assim que um amigo meu comprou o disco, gravei numa fitinha que existe até hoje, mas já não funciona mais.
E naquela época, apesar de não ser uma iniciativa inédita, não era tão fácil encontrar a junção de bandas de rock com rap, ainda mais do naipe de House of Pain, Helmet, Biohazard, Faith No More, Mudhoney, Slayer, Ice-T, Run DMC, Cypress Hill, Onyx, entre outras. Biohazard e Onyx, inclusive, apresentavam uma 2ª música em parceria, já que eles haviam trabalhados juntos no excelente single Slam.
Acho que já comentei isso por aqui antes, mas alguns cds ou músicas têm a capacidade de me fazer reviver uma época ou um determinado momento da vida, como, por exemplo, o já mencionado Operation Ivy, o You do Second Come e esta trilha sonora.
Felicidade imediata e sem efeitos colaterais por apenas R$ 12,00.
Acho que foi um bom negócio.
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Da série EU QUERO ISSO
EU QUERO ISSO!
A CASA NEGRA de Stephen King e Peter Straub.
Mas antes tenho que reler O Talismã, já que A Casa Negra é sua continuação.
Dentre os cds adquiridos no Carnaval, está este aqui:
THE LAST HARD MEN
Banda formada por:
Sebastian Bach (Skid Row)
Kelley Deal (Breeders)
Jimmy Chamberlain (Smashing Pumpkins)
Jimmy Flemion (Frogs)
Não me perguntem como isso aconteceu, mas o resultado é muito bacana. O cd é uma coletânea de diversos estilos musicais, que vai do pop rock ao rock alternativo ao hard rock, com direito a uma cover de School’s Out do Alice Cooper.
Dos meus planos para o Carnaval (remissão ao último post):
- Fui ver ADAPTAÇÃO. Achei o filme bom pra cacete, apesar de achar o Quero Ser John Malcovich ainda melhor. Spike Jonze perde a linha mais uma vez e a careca do Nicholas Cage está horrível. Vejam até o final dos créditos!
Mas o mais engraçado, foi ir na feira no dia seguinte para almoçar pastel e ver um indivíduo exatamente IGUAL ao caçador de orquídeas.
- Fui ver, também, o PRENDA-ME SE FOR CAPAZ e também achei bacana. É o tipo de filme que você sai do cinema com um sorriso besta nos lábios. O elenco está ótimo, principalmente Christopher Walken, vivendo o pai de Frank Abagnale.
AS HORAS eu deixei pra semana que vem.
Meu preferido continua sendo AS GANGUES DE NOVA YORK.
- Não vi todos os DVDs, mas revi alguns filmes, como O Selvagem da Motocicleta: um clássico! Tinha visto esse filme há muito tempo atrás e me surpreendi com alguns detalhes que passaram desapercebidos àquela época, como, por exemplo, o dono do bar ser o Tom Waits. Mickey Rourke ainda era bonito e estiloso e não tinha virado o monstro que é hoje (aliás, dizem que a decadência do Sr. Rourke começou quando ele filmou Barfly, filme inspirado na obra do Bukowski e retratado no livro Hollywood)
- Acabei de ler o Superbrinquedos. Achei que, no final, os contos perdem um pouco do ritmo dos primeiros, mas nada que atrapalhe. Li boa parte dos quadrinhos também.
- Acordei todo dia ao meio-dia, o que inviabilizou o plano de andar na praia de manhã.
- Não cheguei nem perto de conseguir escutar todos os cds novos. E ainda comprei mais alguns...
- Quando estava pronto para desfilar, cai do carro alegórico e quebrei a bacia em cinco pontos.