Ignorante por ignorante, eu sou mais eu!!!

Vida e obra de Rubinho, não que isto vá te interessar...





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quinta-feira, julho 31, 2003

 
Ontem fui ver EXTERMÍNIO (28 Days Later).

E gostei MUITO!

Danny Boyle parece estar de volta à sua melhor forma.

Com um orçamento miserável, o diretor fez um filme interessante e tenso pra cacete. E o que é melhor: ressuscitou o genêro “filme de zumbis”!

A história vocês já devem saber pelo trailer: um jovem acorda num leito de hospital e encontra a Inglaterra completamente deserta (com exceção de muitos zumbis e alguns poucos não zumbificados).

Sem nenhum ator conhecido (exceto o gordo simpático que, eu tenho quase certeza, trabalhou no Gangues de Nova York), o filme prende a atenção do início ao fim. A filmagem é bem diferente, com a imagem meio granulada. Pesquisando, descobri que o filme (não sei se todo ele) foi gravado em câmaras digitais.

As cenas das cidades desertas são impressionantes e o silêncio de algumas cenas chega a ser claustrofóbico.

Vários clichês de filmes de zumbi foram usados (afinal, é um filme de zumbis!), mas aqui os zumbis não são morto-vivos mais para mortos no que tange ao quesito locomoção. Eles são rápidos pra cacete.

Agora é esperar que Boyle consiga produzir “Porno”, a continuação de Trainspotting.

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posted by Rubem at 2:11 PM Comments:

quarta-feira, julho 30, 2003

 
Da série O MELHOR FILME QUE EU AINDA NÃO VI


PEQUENOS ESPIÕES 3

O Stallone não só é o vilão do filme, como ainda tem múltiplas personalidades.

Não podia ser melhor.

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posted by Rubem at 2:29 PM Comments:

terça-feira, julho 29, 2003

 
Acordou lembrando que mais um dia miserável de trabalho o aguardava.

Levantou sabendo que iria encarar mais um banho frio. O cara da manutenção do aquecedor furou com ele. Outra vez.

Ao escovar os dentes, tentou tirar o sabor dos Marlboros da noite passada. Ele nunca tem paciência para escovar os dentes antes de dormir. Aliás, ele sequer tem paciência para levantar e apagar a luz, que dirá realizar uma tarefa complicada como escovar os dentes.

O Close-Up com anti-séptico bucal, cuja embalagem vermelha promete milagres, não consegue muita coisa.

No caminho do trabalho, passa por uma banca. Dentre as revistas penduradas por grampos enferrujados, uma mulher olha nos seus olhos sorrindo.

Ele reconhece a mulher que sorri. Trata-se daquela atriz da novela que ele viu na noite anterior. Ela está na capa de uma dessas revistas femininas que ele sequer olha o nome, provavelmente uma Marie Claire, Cláudia, Nova, ou qualquer uma desse gênero.

Ele sequer pára a caminhada para o trabalho, mas agora também está sorrindo.

O dia não vai ser tão ruim assim.

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Da série AS MELHORES FRASES DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

“Nós estamos num filme de ficção. O negão sempre morre nos filmes de ficção.”
(um vilão em Planetary #9)

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Falando em Planetary, devo dizer que estou (novamente) espantado com o talento de seu autor, Warren Ellis.

Ele é o mesmo cara que escrevia Authority (que elogiei incessantemente alguns posts atrás) e na revista do Planetary ele traz inúmeras referências a outros personagens de quadrinhos, sob a ótica de seus protagonistas, três exploradores do desconhecido.

O time de campo do Planetary já se defrontou, direta ou indiretamente, com arquétipos ou versões da Liga da Justiça, John Constantine, Quarteto Fantástico, Hulk, dentre outros.

Assim que eu acabar de ler tudo, prometo um post mais dedicado ao grupo.

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Então a consciência dele disse: “Seu idiota, como você pode ficar feliz com isso. Era só uma fotografia numa capa de revista que tem o mesmo sorriso estampado pra todo mundo que passa.”

Ele respondeu a si mesmo: “Foda-se. Quando eu passei, ela sorriu só pra mim.”

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posted by Rubem at 1:57 PM Comments:

segunda-feira, julho 28, 2003

 
Ok, hoje à tarde eu tive uma audiência na Ilha do Governador que me impossibilitou de preparar algo decente pra vocês.

Mas como eu [nunca – esporadicamente – quase sempre – sempre: escolha a opção que mais lhe agrada] deixo vocês na mão, aí vai a dica: Se vocês querem ter diversão esta noite, baixem o curta metragem do BATMAN que está rolando na internet.



O curta tem uns 10 minutos e é MELHOR que TODOS os filmes do Batman juntos! Infelizmente não dá pra contar nada, sob pena de estragar o impacto, mas confiem em mim!

O link para baixar no site OMELETE está AQUI!

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posted by Rubem at 2:22 PM Comments:

sexta-feira, julho 25, 2003

 
Há dias atrás, comprei o cd Black Letter Days do Frank Black.



O disco é muito bom e abre com a excelente música The Black Rider.

Lembrei-me, então, que Tom Waits tem um disco com o mesmo nome:



Após uma pesquisa no encarte do cd, descobri que a música que Frank Black cantava era, na verdade, uma versão da música do Tom Waits.

Mas o melhor de tudo é que eu tinha o cd do Tom Waits na minha coleção, aguardando sua vez de ser escutado! Eu já havia comprado o cd há algum tempo atrás e resolvi deixá-lo guardado para escutar num momento oportuno [assim como alguns livros, eu acredito que há um momento certo para se desfrutar alguns cds]

The Black Rider foi escrito junto com William Burroughs e Robert Wilson para uma peça/ópera, que conta a estória de um homem que faz um pacto com o demônio para conseguir balas que sempre acertem seu alvo.

Na verdade, ele quer se casar com uma jovem, cujo pai somente aceita que ela se case com um caçador. Quando as balas estão acabando, o homem volta e encruzilhada onde encontrou o demônio e pede mais uma bala (acho que era para uma exibição num concurso ou algo assim). Ao usar a última bala, ao invés dela acertar o alvo, acerta sua amada.

Apesar de ser o cd da peça, não é possível se aferir toda sua estória através das músicas [pelo menos, não com a minha limitada capacidade de raciocínio]. Mas algumas músicas deixam entrever o enredo da trama, como Just the Right Bullets, I’ll Shoot the Moon e a triste The Last Rose of Summer. A primeira música do cd vale a pena ser ressaltada, trazendo Waits, com sua característica voz de bêbado fumante, anunciando uma espécie de freak show com uma música de circo.

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posted by Rubem at 2:04 PM Comments:

quinta-feira, julho 24, 2003

 
Ontem fui ver HALLOWEEN: RESSURREIÇÃO



Infelizmente, a franquia Halloween já viu dias melhores.

Michel Meyers, o assassino serial menos famoso da trindade Vorhees/Krueger/Meyers está de volta nesse filme. E a desculpa para ele estar de volta é uma das mais esfarrapadas possíveis.

Vejam bem, eu não sou contra desculpas esfarrapadas para trazer à vida meus personagens preferidos. Mas eu espero que pelo menos ela tenha um pouco de estilo. Jason já foi revivido com um pára-raios no peito e através de uma garotinha paranormal que queria ressucitar o pai, situações que, apesar de pouco plausíveis, renderam boas cenas.

O primeiro Halloween, dirigido pelo John Carpenter é um clássico absoluto. Já houveram sequências boas e outras nem tanto. Já pelo meio da série, foram inseridos alguns fatores sobrenaturais (como se já não fosse sobrenatural o suficiente um assassino serial super forte e que nunca morre), que também renderam bons momentos, como o vulto misterioso que acompanhava Meyers.

Em H20, Michael Meyers meio que virou um hype. Afinal, a saga comemorava 20 anos de existência. Jamie Lee Curtis até voltou à série, com um filme com uma boa produção e bastante inspirado nos Scream’s de Wes Craven.

Pois é. Parece que Jamie Lee Curtis estava mesmo precisando de dinheiro e topou fazer (na verdade, uma ponta) esta nova continuação. E se no H20 tinha o LL Cool J trabalhando, neste aqui tem o Busta Rhymes. O filme é pouco inspirado e demora MUITO pra esquentar. O filme começa a ficar interessante quando o personagem Deckard começa a se comunicar pela internet com uma das vítimas.

A história? Michael Meyers ataca os participantes de um reality show, que está sendo realizado em sua antiga casa. Talvez funcionasse se o filme fosse mais puxado para comédia, como já aconteceu com alguns Sexta-Feira 13.

Só para os fãs irredutíveis de Michael Meyers (como eu).

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posted by Rubem at 2:09 PM Comments:

quarta-feira, julho 23, 2003

 
Esses dias estava fumando na janela da área de serviço do meu apartamento.

A janela da área de serviço dá para o fosso do prédio. Então, a única visão que eu tenho dali são das janelas dos apartamentos que ficam ao lado do meu.

Os leitores que porventura fumam, sabem que jamais se adquire apenas o hábito de fumar. Junto com o vício vem uma série de outras manias relativas ao cigarro, para citar algumas: sempre fumar depois do almoço, sempre fumar depois do sexo, arrumar uma maneira estilosa de acender o cigarro, arrumar uma maneira estilosa de jogar o cigarro fora, fazer círculos de fumaça, dentre tantas outras.

Dentre os meus hábitos, está o de dar um peteleco no que restou do cigarro para arremessá-lo longe. Sem pensar, fiz isso da janela da área.

Assim que arremessei o cigarro, voltou-me a razão e eu percebi que eu poderia acabar jogando um cigarro aceso dentro da casa de alguém.

Como já era noite, fiquei acompanhando a queda da pequena brasa vermelha pelo fosso do prédio. Passou perigosamente perto por quase todos os andares... Quando eu vi que passou pelo 2º andar, fiquei tranquilo e pensei que seria muito azar o cigarro cair logo na última janela aberta.

Não deu outra. Caiu dentro do apartamento no 1º andar.

Estava escuro e eu só pude acompanhar a brasa brilhando ao longe. Podia ver que tinha caído em cima de algo, mas não sabia o quê. Fiquei preocupado. Poderia ser uma pilha de roupas que se incendiaria facilmente e o fogo poderia se alastrar pela cozinha e depois atingir todo o apartamento. A brasa continuava brilhando vermelha. E se houvesse um cachorrinho ou uma criança sozinha em casa? Certamente morreria queimada pelas chamas. E se algum vizinho, espreitando nas sombras, tivesse me visto jogando o cigarro assassino? Seria o meu fim.

Finalmente a brasa apagou-se. Respirei aliviado.

Depois disso, mal podia ver a hora de fumar um novo cigarro e tentar acertar a janela aberta do primeiro andar novamente.

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posted by Rubem at 2:36 PM Comments:

terça-feira, julho 22, 2003

 
Ontem fui ver AS PANTERAS 2.


[Se aparecer um x ao invés da foto, é que sumiram definitivamente com a foto que eu tinha colocado e eu não consegui achar outra igual]

E querem saber de uma coisa?

É MUITO MELHOR QUE MATRIX 2!!!

...

[Passada a chuva de pedras, Rubinho volta a escrever]

Eu sei que estou meio atrasado e que todo mundo já viu o filme. Inclusive, até hoje eu havia me recusado a ler qualquer crítica sobre ele, seja em jornal ou em blogs alheios, para não estragar nenhuma surpresa.

O filme tem muita ação, várias lutas no estilo “matrix” (com a vantagem de não ter história “filosófica-religiosa-ou-o-que-quer-que-seja”) e é engraçado pra cacete (pelo menos no meu padrão débil mental de humor). Com a vantagem que ao invés do Neo, eu posso ficar vendo Cameron Diaz e Drew Barrymore (a Lucy Liu eu acho meio sem sal...).

Uma pena Bill Murray ter sido excluído do filme, mas o novo Bosley (um tal de Bernie Mac) também é muito bom e consegue ser imbecil como o resto do filme. Mas se por um lado, Bill Murray não aparece, voltou o Thin Man, o carismático assassino que tinha um fetiche por mechas de cabelo.

O elenco de apoio e aparições especiais são um caso a parte: Carrie Fisher (a princesa Leia em sua interminável carreira de pontas), Bruce Willis, Rodrigo Santoro (apesar do que dizem, até que deram destaque para um ator brasileiro), a popstar Pink, Robert Patrick (T-1000) e o espetacular John Cleese (do Monty Python).

A trilha sonora também merece destaque, com músicas de David Bowie, White Zombie, Beach Boys, Bon Jovi e MC Hammer. Falando nisso, o filme conseguiu a proeza de mostrar o clip de U Can’t Touch This!!!

Imperdível.

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Quem tentou entrar no blog do INVISIBLES ontem (através do link no post abaixo) e não conseguiu, pode tentar de novo agora, que eu já consertei o que estava errado.

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posted by Rubem at 2:13 PM Comments:

segunda-feira, julho 21, 2003

 
Quatro maços de cigarro e alguns litros de cerveja depois...

A maratona do final de semana foi muito boa mesmo! Provavelmente não irá interessar a ninguém (talvez os envolvidos, se tanto), mas merece ser registrada.

Sexta-feira, debilitado pela semana de trabalho, fui dormir cedo, o que se mostrou proveitoso para o que estava por vir.

No Sábado encontrei com meus fiéis amigos Fábio, Clarissa e Nandão e fomos para a Loud, onde iriam tocar Autoramas e REPLICANTES. Antes passamos num pub (menos o Nandão que encontramos na porta da Loud) e experimentamos uma Guiness, pelo módico preço de R$ 16,50 (conseguiu ser mais cara que a cachaça Anísio Santiago...).

Na Loud nos encontramos com mais bons amigos e eu pude ver o sempre bom show do Autoramas, com direito à músicas novas que irão constar do próximo cd e o espetacular show do Replicantes, com o espetacular frontman Wander Wildner. Rolaram as músicas clássicas, com direito a uma versão de Killing Moon em português do Echo & the Bunnymen.

Depois dos shows, ainda ficamos dançando (se é que se pode chamar de dança o que eu faço) até 5 horas da manhã, com Melvin capitaneando o som.

No Domingo, eu consegui a proeza de acordar 10 horas da manhã. Com o pulmão meio travado e a gastrite se pronunciando, resolvi tentar uma desintoxicação relâmpago, comprando uma garrafa de água de coco e deitando sob o sol nas areias da praia do flamengo. Até que ajudou.

Mais tarde, os mesmos amigos se encontram, acrescidos dessa vez de Tony (que inexplicavelmente não quis sair no dia anterior) e fomos para o Ballroom ver os shows do Ack, Carbona, Dead Fish e Pulley. Todos os shows foram muito bons mesmo!

Acabaram os shows e irresponsavelmente (pelo menos da minha parte, que teria que trabalhar no dia seguinte) fomos para a Casa da Matriz para dançar novamente ao som da discotecagem do Melvin. Para nossa alegria, dessa vez tocou Andrew WK (Party Hard), além de Sugar, The Queers, Screeching Weasel, Operation Ivy, além de diversos outros clássicos.

Infelizmente, chegamos no final do show solo do Wander Wildner e só deu pra pegar a última música.

A noite (ou melhor, a madrugada) chegou ao fim e voltei para casa, a fim de conseguir uns dois pares de horas até a hora do trabalho.

Cansado, com sono e feliz.

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Quer saber as novidades sobre o disco novo do INVISIBLES?

Fábio atualizou o BLOG DA BANDA , com um belo e informativo post sobre como está indo a gravação do cd.

Passe lá e confira.

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posted by Rubem at 2:09 PM Comments:

sexta-feira, julho 18, 2003

 
Estava lendo o OMELETE e vi que vão fazer um filme sobre o JOHN HOLMES, que ficou muito conhecido pelo tamanho de seu instrumento de trabalho.



O falecido ator pornô será interpretado por Val Kilmer e o filme contará um episódio da vida de Holmes em que ele se envolve num assalto à casa de um traficante para conseguir dinheiro a fim de saldar suas dívidas.

Qualquer semelhança com Boogie Nights não é mera coincidência.

Além do Val Kilmer, o elenco conta com Christina Applegate e Carrie Fisher.

Lembro da primeira vez que vi um filme com John Holmes, nos áureos tempos da minha educação sexual via audiovisual.

Não me lembro o nome do filme, mas John Holmes, interpretando o papel de John Holmes, tinha sido obrigado a prestar serviços comunitários por uma acusação de atentado ao pudor. Holmes explica que tinha ido de short para uma praia, pegou no sono e teve um “wet dream”. É claro que o short não foi o suficiente para conter sua ereção.

Tinha uma cena muito boa em que ele acordava de ressaca e uma garota falava que ela tinha um “ótimo remédio para ressaca”. Ela abre o zíper de Holmes e começa puxar seu pênis. Holmes sorri e diz “Continue puxando, babe”.

[Sim, eu tenho o péssimo costume de decorar alguns diálogos de filmes pornográficos]

Bons tempos em que os filmes pornôs tinham história.

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Música do Ignorante: I Have a Date (Vandals)

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posted by Rubem at 2:18 PM Comments:

quinta-feira, julho 17, 2003

 
Acabei de ler ontem A CASA NEGRA de Stephen King e Peter Straub



O livro é uma continuação de O Talismã, também escrito pelos dois autores e comentado a vários posts atrás. No entanto, é impressionante como conseguiram fazer uma continuação completamente diferente do livro original. Não que isso seja ruim, muito pelo contrário. Você abre o livro esperando uma coisa e é absorvido por outra muito diferente.

Se Talismã era um livro mais para o lado da fantasia e fantástico, A Casa Negra, apesar de conter estes temas, pende mais para o suspense e para o policial.

Jack Sawyer, o garoto que aos 12 anos desbravou os Territórios (uma espécie de mundo paralelo) e metade dos EUA, em busca de um talismã para salvar sua mãe cancerosa, hoje é um detetive aposentado de 32 anos, que não guarda qualquer lembrança dos eventos fantásticos que participou.

Até que começa uma série de assassinatos na pacata cidade onde mora. Um serial killer chamado Pescador vem raptando crianças para servirem, aparentemente, de sua refeição. O delegado da cidade pede ajuda a Jack, que até se aposentar era um dos mais brilhantes detetives já visto.

Como vai sendo revelado no livro, inclusive para Jack, o Pescador é muito mais que um simples serial killer e os eventos em questão estão intimamente ligados à aventura esquecida de Jack.

Sorte que Jack não permanece esquecido por muito tempo.

Achei o livro excelente e, talvez por ser tão diferente do seu antecessor, seja difícil saber qual é o melhor.

Neste não há um personagem como o Lobo, o amigo lobisomem de Jack, mas em compensação existem outros personagens carismáticos, como um DJ cego e velho que é comentarista esportivo, tem um programa de rock e também adora jazz (para cada uma de suas características, ele possui um pseudônimo e personalidade diferente). Além dele, há a gangue de motoqueiros (se não me engano, chamada Thunder Five), formada por 5 coroas barbudos, inteligente e cultos (é sério).

O final do livro (fiquem tranquilos, não vou contar o que acontece) também é deveras interessante. Os autores dão a opção de você terminar a leitura até um certo acontecimento, pois se você prosseguir não irá gostar do que vai ler.

Particularmente, eu gostei (muito) de tudo.

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posted by Rubem at 1:52 PM Comments:

quarta-feira, julho 16, 2003

 
Ontem fui ver LONGE DO PARAÍSO.

O filme é do mesmo diretor de Velvet Goldmine (Todd Haynes) e ainda conta com Julianne Moore no papel principal.

O filme se passa nos anos 50 e, a princípio, mostra a vida de uma família perfeita, para, em seguida, começar a revelar o que se esconde por trás dela. Temas como homossexualismo e racismo vêm a tona.

Julianne Moore, pra variar, comanda e o filme ainda consegue a proeza de trazer Dennis Quaid de volta do buraco onde ele se afundou.

Gostei.

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Ainda estou escutando os cds que eu gravei esse fim de semana, mas caso vocês ainda não saibam, vale a pena avisar: Indestructible, o disco novo do RANCID já está disponível para download no Soulseek.

O primeiro disco da banda numa Major é bom pra cacete e tem músicas pra todos os gostos. Ao invés de se concentrar num só estilo, como no penúltimo disco, as músicas passeiam pelo estilo de todos os discos, com direito à ska, street punk e músicas mais pop.

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Poucas coisas me divertem tanto quanto uma história em quadrinhos simples e bem escrita.



Acabei de ler as duas sagas de AUTHORITY após as duas primeiras que foram publicadas no Brasil e minha admiração pelo grupo apenas cresceu.

O supergrupo tem uma postura “Vamos fazer um mundo melhor, nem que tenhamos que matar MUITA gente” (reparem o nome do grupo) e personagens carismáticos, como Jack Hawksmoor que sofreu diversas abduções alienígenas e em decorrência dos implantes em seu corpo se tornou uma espécie de Deus das Cidades, podendo interagir com elas. Jenny Sparks é o próprio espírito do século XX e, sempre com um cigarro nos lábios, é a líder do grupo. Já Apollo (uma espécie de Superman) e Meia-noite (uma espécie de Batman), possuem uma relação homossexual, que no começo da série era sutil e agora é assumida.

A revista não tem nada de complicado ou revolucionário, mas tem a mão firme de Warren Ellis (e depois Mark Millar) nos argumentos. Geralmente é o Authority tendo que combater uma ameaça de nível mundial. Um exemplo: na terceira saga eles enfrentam ninguém menos que Deus (tudo bem que é um Deus mais na visão Lovecraft do que da Biblía...).

Já na 4ª saga, o Authority tem que enfrentar centenas de superseres, criados por um gênio que pretende se apossar do espírito do século XXI e moldar o mundo à sua vontade. A diferença é que todos os superseres são versões similares aos personagens da Marvel Comics, como Vingadores e X-Men.

E mais que a violência das revistas (que, diga-se de passagem, é enorme), o que mais chama a atenção é o relacionamento do grupo entre si. Impossível não se emocionar com Meia-noite, um dos caras mais durões e violentos do grupo, chorando ao ter em seus braços um Apollo espancado pela versão de Thor e do Capitão América.

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posted by Rubem at 7:07 AM Comments:

segunda-feira, julho 14, 2003

 
Existem algumas coisas que, modéstia à parte, eu acredito que faça bem.

Dentre elas, certamente está dirigir um carro.

Confesso que demorei pra cacete pra aprender a dirigir. Quando eu estava com uns 17 anos, fiz umas 15 aulas e nada. Desisti. Acho que comecei a aprender de novo quando eu tinha uns 19 anos. Foram mais umas trocentas aulas até que eu pegasse o jeito da coisa.

Hoje a direção se tornou algo natural para mim. Algo que eu faço sem esforço algum e, aliás, até é uma fonte de prazer.

Pois é...

Nesse final de semana eu consegui bater com o carro. Não foi assim uma batiiiida... Eu encostei no carro da frente enquanto tentava ultrapassá-lo. Banal e idiota. Quebrou um pedacinho do parachoque dele e a minha lanterna.

Resultado da história: vou morrer no parachoque do cara e na minha lanterna.

O pior de tudo é que isso vai ficar me atormentando por meses. Fui fazer merda logo dirigindo! Esse pensamento não vai sair da minha cabeça tão cedo...

Sou um imbecil mesmo.

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Mais uma sobre quadrinhos.

Lembram que eu havia fornecido um link há algum tempo atrás para um site de scans de quadrinhos?

Pois é, o RAPADURA AÇUCARADA teve boa parte de seu acervo deletada pela kit.net, mas ainda tem algumas coisas muito boas disponíveis por lá, como o Authority e o Planetary.

E a pouco tempo, foi postada uma revista do Monstro do Pântano escrita pelo Alan Moore que não foi publicada no Brasil.

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posted by Rubem at 2:28 PM Comments:

sexta-feira, julho 11, 2003

 


Voltou a sair EVANGELION no Brasil!!!

Pra quem não sabe, Evangelion é um dos melhores mangás publicados no Brasil.

Para tristeza dos seus leitores, a sua publicação havia sido suspensa em fevereiro de 2003, em decorrência de um atraso na própria edição japonesa. E isso foi logo depois de Toji ter sido morto e Shinji ter sido incorporado por um Eva! (Meu Deus, como eu sou nerd...)

Se você não sabe do que eu estou falando, vasculhe em sebos e consiga as edições anteriores. Evangelion comanda!

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Quando se é advogado, você tem que fazer algumas coisas que não são agradáveis.

Dentre tais tarefas desagradáveis, você pode incluir um despejo. E se for o despejo de alguém de idade avançada, vale o dobro.

Minha cliente tinha uma casa alugada para uma velha, que a partir de agora será chamada de D. Maria. O problema é que D. Maria já não pagava o aluguel há algum tempo. Aliás, há muito tempo. Entramos com uma ação de despejo e o oficial de justiça foi procurá-la.

Após a visita do Oficial de Justiça ela entrou em contato comigo. Via-se que era uma senhora humilde e de poucas posses, mas garantia que tinha feito várias reformas na casa e que pagaria o débito em 4 parcelas de R$ 1.000,00 cada uma. Razoável como sou, falei que faria um acordo se ela me pagasse a primeira parcela no ato.

Não sei como, ela conseguiu R$ 1.000,00 e fechamos o acordo.

Como era de se esperar, D. Maria não honrou o combinado e tivemos que prosseguir com a ação. Dei todas as oportunidades do mundo para ela desocupar o imóvel voluntariamente, até o dia marcado para o despejo forçado, quando eu teria que ir com um oficial de justiça e um caminhão de mudança tirar a D. Maria de sua casa de qualquer jeito.

Nada.

No dia do despejo, chegamos praticamente juntos na casa de D. Maria, o Oficial de Justiça, o caminhão de mudanças e eu. A casa de D. Maria era o mais próximo possível que vou chegar da Bat-Caverna. A sua cozinha era de uma escuridão profunda, mesmo às 9 horas da manhã e com um enorme buraco que dava para um paredão de pedra. 3 cachorros vira-latas latiam incessantemente presos na depência de empregada e a bagunça no restante da casa era assustadora.

Começamos a árdua tarefa de empacotar todos os pertences de D. Maria e levá-los ao caminhão. Tudo bem, confesso que neste ponto eu mais fiquei observando o trabalho dos outros, mas fiquei lá acompanhando a D. Maria toda atrapalhada com suas coisas, querendo saber para onde iria levá-las.

Depois de horas, a mudança estava toda no caminhão e D. Maria havia arrumado um lugar para deixá-la (pelo menos não foi para o depósito público...).

Peguei a nova chave da fechadura que o chaveiro havia acabado de colocar na porta e a tranquei. Virei-me para D. Maria e, verdadeiramente desconsolado, desculpei-me pelas coisas terem chegado até aquele extremo e ainda tentei me justificar dizendo que eu tinha feito tudo que estava ao meu alcance para ajudá-la.

D. Maria passou a mão na minha cabeça, abriu um sorriso e disse para eu não me preocupar não... Estava tudo bem... Ainda sorrindo, pegou sua bolsa e foi embora não sei para onde.

Sempre que eu estou na merda eu me lembro da D. Maria.

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posted by Rubem at 2:31 PM Comments:

quinta-feira, julho 10, 2003

 
Ontem fui ver PROCURANDO NEMO.

O desenho é muito bom e tem alguns personagens memoráveis, como a peixinha azul que sofre perda de memória (no melhor estilo Amnésia) e o sinistro tubarão Bruce.

O engraçado do desenho é que ele não tem nenhum vilão ou antagonista no estilo Disney. Apesar da situação de Nemo ser desesperadora, a princípio não existe ninguem mau que o coloque em perigo intencionalmente. Da mesma forma, o pai de Nemo não tem que enfrentar qualquer vilão em particular em sua jornada em busca do filho.

Achei isso uma mudança radical para os desenhos do estilo e, pensando sobre o tema, consegui até estabelecer uma relação com A História Real do David Lynch.

A música que encerra o filme, “Beyond the Sea”, é magistralmente interpretada por Robbie Williams e como eu sempre alerto vocês: Vejam o filme até o final dos créditos!

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Desculpem minha brevidade hoje. Estou MUITO PUTO pra escrever algo que preste.

Impressionante como o seu dia pode ir pro buraco em 5 minutos.

Amanhã passa.

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posted by Rubem at 2:36 PM Comments:

quarta-feira, julho 09, 2003

 
Descobri na semana passada que o meu discman cabe no bolso do paletó do terno.

Então, já que eu não tenho tempo para nada, estou aproveitando minha caminhada diária para o trabalho para escutar música (pelo menos até roubarem meu discman). É claro que os primeiros minutos do dia não podem ser desperdiçados com música triste, já que isso pode acabar com o seu humor até a noite. Assim, eu tento escolher alguns discos inofensivos, mas que me façam sorrir.

Eis aqueles que vêm frequentando meu discman desde semana passada:


Apocalypse Hoboken – Microstars
Este cd eu comprei num sebo, empurrado pelo Fábio, que temia que a banda fosse ruim. Coloquei o disco pra tocar na loja e bastou escutar a música Little Fingers para ser convencido a levá-lo.
Cada vez que eu escuto, eu gosto mais do cd. Não conheço os trabalhos anteriores da banda, mas pelo que eu andei lendo, tratava-se de uma típica banda punk que resolveu fazer um cd mais pop. E acertaram em cheio. O vocalista tem um estilo de cantar que parece uma mistura de Circle Jerks com Vandals, bons solinhos bobos de guitarra e alguns teclados. Destaque também para as músicas Legs of an Asian e Summer Assault.


Dwarves – Come Clean
Esta banda já mereceu um extenso post neste blog e eu não me estenderei muito novamente. Basta dizer que o último cd dos Anões comanda! Com o sugestivo nome de Come Clean, eles misturam punk, garage, batidas eletrônicas e pop com maestria. Canções pop como How It’s Done e Better Be Women ao lado de barulheiras como I Want You to Die. E o disco ainda é tem a duração certa da minha caminhada casa x trabalho (por volta de 20 minutos).


Strung Out – Live in a Dive
Mais um da série de cds ao vivo da gravadora Fat Wreck, tendo por objeto, desta vez, uma das minhas bandas favoritas de hardcore. A banda, que me impressiona em seus cds de estúdio, também me impressionou ao vivo. Se você não a conhece, recomendo enfaticamente os cds Suburban Teenage Wasteland Blues (mais pro hardcore melódico) ou o Twisted by Design (mais pro metal e meu preferido). Pena que faltou no setlist a música Just Like Me.

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posted by Rubem at 2:24 PM Comments:

terça-feira, julho 08, 2003

 
Da série CITAÇÕES LITERÁRIAS PARA QUANDO O RUBINHO ESTÁ SEM TEMPO DE ESCREVER

“É a mesma coisa com os homossexuais. Todos acham que eles têm de ser homossexuais o tempo todo. É lógico que não podem. Como é que vão ser homossexuais quando estão dormindo ou no toalete? É a mesma coisa com os comunistas.”
(Anthony Burgess, Mel Para Os Ursos)

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posted by Rubem at 2:11 PM Comments:

segunda-feira, julho 07, 2003

 
Sempre fui um fã da Hall’s preta. Na verdade, só a embalagem é preta, a bala é branca e tem, supostamente, o sabor de Mentol e Eucalipto.

Aprecio o gosto forte do drops, que chega a deixar os olhos marejados com a primeira bala e depois faz o nariz e a frente do rosto ficarem suando. Costumo acabar com um drops de Hall’s preta de uma vez só, sem ligar se a língua depois irá parecer que está queimada e eu não consiga mais sentir o gosto de mais nada nas próximas horas.

Era fácil saber em quem confiar... Eu simplesmente oferecia uma bala. Se a pessoa aceitasse prontamente, eu sabia que ela seria digna da minha confiança e da minha amizade. Se a pessoa não aceitasse, por óbvio eu não a excluiria de minha vida, mas iria estar constantemente de pé atrás com ela. Seria um “colega”, não um amigo.

Uma regra aplicada aos amigos. A mesma regra para relacionamentos amorosos.

Antes do 2º ou 3º encontro com a garota, eu passava na padaria e comprava uma Hall’s. O balconista sempre pegava a azul. Sempre. Eu agradecia e pedia a preta, por favor.

No meio do encontro, eu sacava a Hall’s e oferecia. A reação da garota neste momento seria determinante para o que fosse acontecer dali em diante. Algumas agradeciam educadamente e negavam. Outras faziam uma cara próxima ao nojo e exclamavam: “Ah, essa é muito ardida”. Haviam aquelas que até aceitavam a bala, para em seguida reclamar que preferiam outro sabor.

Mesmo nunca tendo encontrado uma garota que partilhasse da mesma paixão pela bala, eu tentei levar alguns relacionamentos pra frente. No entanto, eu sabia que todos estavam fadados ao fracasso. Mas assim como vocês, eu sou humano e erro. E debilmente insistia nos erros.

Depois de outro namoro frustrado, encontrei uma nova garota. Comecei a sair com ela, mas deixei de levar uma Hall’s preta nos encontros. Sinceramente? Não valia a pena... Eu tinha que me conformar em ter uma mulher apenas como repositório das minhas necessidades sexuais. Aprofundar o relacionamento pra quê?

Então, um dia no cinema, eu não resisti. Enquanto estava na fila da bilheteria, dei um real nas mãos da garota e pedi que me comprasse uma bala. Ela voltou e entramos no cinema.

A sessão já havia começado e tateamos em busca dos nossos lugares no escuro. Já acomodados, perguntei que bala ela havia comprado. “Uma Hall’s”. Pedi uma. Não foram necessários dois segundos com a bala na boca para que eu descobrisse que ela havia comprado uma Hall’s preta.

Naquele momento, eu soube que era ela.

Isso foi há algum tempo atrás. Hoje eu temo pela possibilidade de encontrar uma Hall’s de cereja em sua bolsa. Ou talvez pelo dia em que eu prefira comprar a Hall’s azul na padaria.

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posted by Rubem at 2:08 PM Comments:

sexta-feira, julho 04, 2003

 
A Betany salvou o post de hoje. Recebi dela o e-mail com uma história que mereceu ser transcrita.

Infelizmente não poderei creditá-la ao autor, pois não sei quem é, mas deixo expressa minha admiração a ele.

Então, para os fãs de MATRIX, aí vai:

“Nilton tinha a matemática perfeita para provar que era realmente o escolhido: "Meu nome é Nilton, mas me chamam de Nil. Que na verdade é o mesmo que Neo, quando a gente fala..."

Viu Matrix tantas vezes que já sabia as falas de cor. Tinha pôsteres, chaveiros, adesivos, caneca, 10 blusas com fotos diversas, bonés, revistas, vídeos, DVD´s, matérias publicadas em jornais, página na Internet, carteirinha de fã clube, mochila, e tudo que estivesse relacionado direta ou indiretamente ao filme. Aprofundou-se tanto na matéria que, como muitos outros, passou a acreditar no folclore Matrix. Daí então só andava de preto, com botas, sobretudo e óculos escuros. Virou Hacker:

- Agora eu sou Hacker.
- Nilton, deixa de onda, nem computador tu tem!
- EU SOU HACKER!!!
- Ta bom...

Na fila do cinema gerava mil olhos esbugalhados a sua volta, e também algumas risadinhas de um grupinho mais animado. Faltavam poucos minutos para começar a sessão, quando a saída da sessão anterior foi aberta. De lá de dentro, um estudante exibido gritava em alto e bom tom:

- NO FINAL O NEO DESCOBRE... AAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRGHHHH!!!!

Antes mesmo que o final fosse apresentado, Nil sacou de sua arma e sentou uma seqüência de dez tiros no infeliz.

No mesmo instante saiu como um louco correndo para o primeiro orelhão que viu e ao colocar o ouvido no fone, levantou o dedo médio para os seguranças do local e com a certeza de ser teletransportado de volta bradou: "SEUS MERDAS, VEJO VOCES LÁ FORA...".

Depois de ser surrado, escrachado e roubado por alguns policiais, Nil foi parar na 19º.

- Vocês adolescentes doentes são um monte de merda!!! - Berrava o delegado -Que merda que você tem na cabeça? Hein? Responde seu merda!!!

Nil se limitou a ficar calado.

- Onde você conseguiu aquela arma? Desta vez Nil respondeu:
- Num download...
- Que merda é essa?
- Era um programa de armamento...
- Quer dizer que você tem contato direto com o tráfico de armas?
- Senhor delegado, eu acredito que o senhor não saiba nada sobre a realidade, por isso vou lhe fazer uma proposta...

Dito isto, sacou do bolso do, sobretudo, duas pílulas, uma azul, e é claro, uma vermelha:

- Se o senhor quiser.....AAAAAAIIII...
- Ta querendo me drogar seu viciado filho da puta?! - Berrou o delegado enquanto metia uma bica no queixo do Nil. - Pra mim já chega, tu vai pra cela por trafico de armas e de drogas, seu viadinho...
- Eu tenho direito a um telefonema.
- Tudo bem, pega aquela extensão ali...

Nil pegou o fone e berrou para o delegado:
- TUDO BEM SEU GORDO HOMOSSEXUAL, QUERO VER VOCE ME PEGAR FORA DA MATRIX SEU ARROMBADO IMUNDO!!!

Nil já estava ficando amigo dos companheiros de cela, que por sua vez estavam doidos para enrabar o bonequinha de preto.

-Coé Nil, os maluco tão trazendo os bagulho pra nóis, tu qué alguma parada aí na situação? È só fala que os parceiro arruma pra nóis.
-Eu gostaria de possuir um celular...
-Já é, vou dá um toque no prego prele arrumar um pra tu.
-Escuta, você já ouviu falar na Matrix?
-Quem é essa piranha? Te roubou? Diz qualé que nóis dá um sal nela...
-Você gostaria de saber toda a verdade?
-Craro maluco! To ligado na tua já...
-Eu não sou um cara qualquer...
-Eu sei aí, mas pode deixar que eu vou te tratar com mó carinho, nem vai doer...
-Como assim?
-Qualé boneca, vai dá uma de difícil? To ligado que tu é mulezinha e ta afim de me dá...
-Mas...
-Aí, deixa o papo pra depois, chegou tua encomenda, tomai teu celular...

Nil pôs o celular na orelha e disse para todos os presos da cela:
-CAMBADA DE FILHOS DA PUTA VÃO COMER O CÚ DAS PUTAS QUIUS PARIRAM!!!! UM ABRAÇO!!!

Nil foi estuprado e morto, porque cadeia não é lugar de vacilão. Porém, segundo os bandidos Nil pareceu ter gostado daquilo:

-Pois é chefia, o mulezinha tava gostando. E tem mais, acho até que já tinha doido comendo ele fora daqui, porque na hora da parada ele ficava dizendo:

"Morpheus, eu preciso de você..."

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posted by Rubem at 12:05 PM Comments:

quinta-feira, julho 03, 2003

 
DON DELILLO vem ao Brasil!

O autor de alguns dos melhores livros que já li (como Ruído Branco e Libra) participará da I Festa Literária Internacional de Paraty e se apresentará no dia 2 de agosto.

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Como vocês bem sabem, sempre tem alguma “que sempre me incomodou”. E algo que me incomoda bastante é o modo injusto como Odin trata seu filho THOR – O Poderoso Deus do Trovão.



Se você for um leitor habitual já viu isso acontecer inúmeras vezes. Se você for um leitor casual, pelo menos uma vez já deve ter notado.

Sempre que Asgard está em perigo, é necessária a força de Thor de para salvar o lar dos deuses nórdicos. Não importa que residam lá trocentos outros deuses, inclusive o próprio Odin... Nenhum deles é capaz de derrotar a ameaça, por qualquer que seja.

Nestas ocasiões, Thor é convocado por seu pai para ajudar na peleja e, justiça seja feita, Thor consegue resolver tudo depois de batalhas de proporções cósmicas.

O problema é o seguinte: Odin sempre arruma um jeito de castigar o Thor em qualquer situação. Quantas vezes já vimos:
- Thor privado de seus poderes;
- Thor aprisionado num corpo humano;
- Thor proibido de voltar à Asgard;
tudo porque ele atrasou meia hora para aparecer. Afinal, Odin sempre dá um jeito de precisar do Thor quando ele está passando por alguma situação crucial aqui em Midgard.

Este post indignado é porque fizeram isso de novo! Novamente Odin resolveu castigar Thor por um atraso porque estava cuidando de problemas na Terra... E isso depois dele ter salvo a pele de Odin em uma de suas últimas aventuras.

Eu realmente não entendo porque Thor ainda se importa.

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posted by Rubem at 2:38 PM Comments:

quarta-feira, julho 02, 2003

 
Da série MELHOR FILME DE TODOS OS TEMPOS (entre outros)


TROPAS ESTELARES

Eu realmente achava que esse filme iria virar uma saga (guardadas as devidas proporções) igual a Guerra nas Estrelas. Infelizmente ele não faturou o bastante, só rendendo uma série caída de computação gráfica.

Mas o que importa é o filme do Paul Verhoeven comanda! No futuro, a terra será invadida por uma horda de alienígenas insectóides e o exército humano parte para a guerra.

No começo do filme é mostrada uma sociedade futurista e o que acontece com alguns jovens que ingressam numa espécie de academia militar. Cada um é dividido de acordo com suas aptidões e um dos personagens principais (que parece muito com o Dado da Malhação), após matar um colega num acidente em seu treinamento, resolve abandonar a academia. Até que a invasão alienígena ocorre, com a obliteração total, logo de cara, de Buenos Aires.

Ele volta para o exército e começam algumas das mais sangrentas e empolgantes batalhas com aliens, verdadeiras carnificinas como Paul Verhoeven consegue fazer. Basta lembrar de Robocop (com o violento massacre de Murphy e o vilão derretendo em ácido) ou mesmo do antigo Conquista Sangrenta (com direito à peste negra). Outro aspecto interessante do filme, são os “comerciais de tv”, outro recurso também usado em Robocop.

Se os atores que interpretam os personagem principais não são lá grande coisa, o filme tem uns personagens secundários excelentes, como o professor sem braço ou o Sargento Zim (de nobreza ímpar ao ser rebaixado de posto apenas para lutar corpo a corpo com os insetos).

O livro é baseado num livro de Robert Heinlein (que, infelizmente, nunca li), em que o autor toma como base para ficção fatos da 2ª Guerra Mundial, mas colocando os fascistas como heróis da história. Esta visão até aparece nas entrelinhas do filme, mas se o livro parece ser sério, o filme, em contraposição, é diversão pura. Sabendo disso, é interessante perceber que os uniformes dos agentes da inteligência humana são praticamente uma cópia dos uniformes da SS Nazista.

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Música do Ignorante: Ballroom Blitz (Sweet)

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posted by Rubem at 2:16 PM Comments:

terça-feira, julho 01, 2003

 
(Ainda sobre o fim de semana)

Vocês devem ficar muito orgulhosos de mim.

Estive na FNAC no Domingo e só comprei 1 cd, já que a fase de contenção de despesas continua mais severa do que nunca. E só comprei o cd do Demolition Doll Rods, porque estava R$ 9,90.

É claro que o lado metaleiro quase falou mais alto e eu, por pouco, não comprei o novo do Metallica, com DVD bônus, por algo em torno de R$ 29,00. Mas me segurei.

Falando nisso, eu vi o novo clip do Metallica e gostei da música. Principalmente do som da bateria, que está diferente de tudo que eles já fizeram.

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E não é que o LEMONHEADS já foi banda de homem?!?!



HATE YOUR FRIENDS é o primeiro disco da banda, com uma surpreendente sonoridade punk e pegada mais agressiva.

No Soulseek mais próximo de você.

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Como eu só consegui sair de um julgamento hoje por volta da 15:00 hs., resolvi dar um trato na minha gastrite indo comer no McDonald’s.

E sempre que eu vou no McDonald’s, me lembro dos sábios ensinamentos do meu amigo Rodrigo.

Nos idos da Faculdade, acabávamos uma refeição no McDonald’s. Quando nos levantamos, peguei minha bandeja para jogar os restos fora. Rodrigo deixou a bandeja dele exatamente onde estava. O diálogo foi mais ou menos o seguinte:

- Não vai jogar o lixo fora?
- Não.
- Mas porque não?
- Eu já pago um absurdo pra comer um hamburguer e batatas fritas, tenho que trazer a bandeja pra mesa, e ainda querem que eu limpe o restaurante pra eles?

Fui embora, pensando como meu amigo era mal educado. No entanto, ruminei suas palavras por alguns dias (vejam bem, era tempo de faculdade e eu realmente não tinha muito o que fazer) e percebi que ele estava certo (como sempre).

A partir de então, nunca mais levei minha bandeja para o lixo.

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posted by Rubem at 2:13 PM Comments:

 

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