Vai ser no Convés Bar (em Gragoatá), com abertura dos portões às 17:00hs.
Além de nós, irão tocar: Staples, Estado Livre, Seu Madruga Veste Preto e Sophia.
Compareçam.
**************
Da série MELHOR DISCO DE TODOS OS TEMPOS (entre outros)
CHOKING VICTIM – No Gods/No Managers
Poucas vezes escutei um disco tão divertido como este. Afinal, o que mais você poderia esperar de uma banda que se autoproclama satanista, engajada politicamente, squatter e junkie?
Choking Victim consegue mesclar com maestria punk rock, ska e até um pouco de death metal (a música Living the Laws não faria feio num cd do Cradle of Filth), num disco cuja arte inclui pentagramas, cruzes invertidas e todo tipo de imagens profanas. E, por incrível que pareça, algumas músicas são tão grudentas, que beiram o pop (guardadas as devidas proporções, é claro...).
As letras são um caso à parte, passando por estímulo ao suicídio (suicide – a better way), furto de lojas (five-finger discount) e odes contra o estado e o dinheiro. O mais engraçado é que, ao contrário da maioria das bandas de ska, que se limitam a exaltar as qualidades da maconha, Choking Victim já vai direto ao crack.
Estávamos namorando já fazia algum tempo. Talvez uns 4 ou 5 meses. Sabem aquela sensação de começo de namoro, em que o casal está apaixonado e tudo é motivo de risadas?
Até que um dia ela me liga: “Precisamos conversar...”
É... Até que demorou! Uns 5 meses para ouvir a clássica frase até que está acima da média. Marquei um encontro com ela, já triste com o pé na bunda que iria tomar.
Ela chegou sem o sorriso habitual. Ao invés disso, umas olheiras claras se pronunciavam abaixo de seus olhos. Perguntei o que estava havendo. “Minha menstruação estava atrasada... Fiz o exame ontem e já tenho o resultado.”
Passei a mão na cabeça. Fechei os olhos. A palavra “merda” se repetia continuamente na minha cabeça. Sem intervalo.
Foram alguns dias tentando achar uma clínica de aborto decente. É impressionante o quanto você descobre quando está numa situação dessas. E as informações que você precisa vêm sempre de pessoas que você nunca desconfiaria que fizeram algo errado na vida. Solidárias à desgraça alheia, acabam revelando seus segredos, com a certeza de que você nunca vai dar com a lingua nos dentes, até mesmo porque você passará a ter o mesmo segredo que elas.
Chegamos à “clínica de obstetrícia”. Após o constrangimento inicial, finalmente entramos no assunto que interessava a todos naquele consultório. O médico, até hoje não sei se por sadismo ou por vontade de nos fazer mudar de idéia, fez questão de explicar como se daria o procedimento: Já que ela estava nas primeiras semanas de gravidez, seria aconselhável o método de sucção. Ele enfiaria um tubo com uma ponta afiada em seu útero para sugar o feto, que, no processo, seria despedaçado. Não foram exatamente essas as palavras, mas era isso que ele queria dizer. Ouvi impassível enquanto ela chorava. Aquela velha frase vinha a minha cabeça: “É um trabalho sujo, mas alguém tem que fazê-lo.”
Tudo correu bem e após algumas horas ela estava liberada para ir para casa. Havíamos dado uma desculpa que iríamos viajar e passamos o final de semana num quarto de hotel. Qualquer um que nos visse saberia que algo havia acontecido.
Na segunda-feira, deixei-a na porta de casa e foi a última vez que troquei uma palavra com ela.
Desde então, nunca mais consegui olhar um aspirador de pó com os mesmos olhos.
Apesar de já saber de antemão que iria gostar do filme, acabei sendo surpreendido pela sua qualidade.
VIN DIESEL vem se firmando como “o” novo astro de filmes de ação, superando páreos duros como The Rock, que anda meio sumido. Só que ao contrário de seu filme anterior Triplo X, aqui Diesel interpreta um papel muito mais comedido.
Vin Diesel é Vetter, um agente da narcóticos que passou 7 anos tentando prender um dos maiores traficantes de drogas da região. Quando finalmente consegue, surge um sucessor ao cargo, que se intitula Diablo.
Para aprender a não mais se meter com os figurões do crime, a casa de Vetter é invadida e sua esposa é assassinada (Não estou contando nada demais! Isso aparecia no trailer...). Vetter parte então buscando vingança pela morte de sua mulher, contando com a ajuda de seu parceiro e de membros de sua antiga gangue.
Vejam bem: em nenhum momento eu disse que o filme é original. Pelo contrário, ele abusa de vários clichês do gênero, desde o membro da família assassinado ao parceiro policial negro. No entanto, isso não me impediu de apreciar o filme, que é muito bem realizado.
A violência, apesar de abundante, não é gratuita (pelo menos não na minha escala de violência gratuita), mas o grande trunfo do filme é mesmo o carisma e a empatia de Vin Diesel.
Como o filme do Justiceiro está prometendo ser uma grande bomba (sinceramente eu espero estar errado), é melhor se prevenir com esse daqui.
******************
Antes passou o trailer da Liga Extraordinária, baseado nos quadrinhos do Alan Moore.
Pelo trailer e pelas informações que já obtive, parece que mudaram MUITO a história original.
Mas que o trailer está bacana, isso está.
******************
Já que estamos falando de Vin Diesel, devo confessar algo a vocês:
Estou fazendo musculação há três semanas...
Eu poderia dizer que resolvi malhar, pois levo uma vida bastante sedentária, sentado na frente do computador o dia todo.
Eu poderia dizer que resolvi malhar porque estou fumando muito e isso seria um jeito de compensar os supostos malefícios do cigarro.
Eu poderia dizer que resolvi malhar porque a minha médica da gastrite mandou fazer algum exercício.
Eu poderia dizer que resolvi malhar porque a médica da fisioterapia respiratória disse que eu poderia aplicar o que aprendi nas sessões nos exercícios.
Mas a verdade é uma só: Eu resolvi malhar porque eu quero ficar forte. Só isso...
E só demorou aproximadamente 130 horas para que alguns dos digníssimos funcionários do provedor que me presta serviços ter aparecido aqui no escritório para dar um jeito na máquina.
Talvez as 130 horas tenham sido para compensar o tempo que ele perdeu aqui arrumando o computador: aproximadamente 4 minutos. Ou seja, se ele tivesse vindo aqui na quinta-feira, ele arrumaria o problema nos mesmos 4 minutos que gastou hoje.
Mas não! Talvez a recepcionista deles tenha ficado encantada com o som da minha voz ligando de hora em hora exigindo alguma solução.
Ou, talvez, eles tenham gostado das diferentes abordagens que utilizei para ver solucionada a questão e tenham decidido demorar para resolver o problema, tentando adivinhar como eu ligaria para eles na próxima vez. Usei desde a aproximação humilde ("olha só, me desculpe ficar ligando toda hora...") até a imperativa ("Porra, eu estou ligando desde quinta-feira e até agora nada...").
Obrigado a todos aqueles que me escreveram e tentaram ajudar de alguma forma.
***************
Nessas horas você percebe como está viciado na internet.
Ficar alguns dias na semana sem acessar o e-mail (mesmo que seja para apagar as dezenas de spams recebidos) ou sem acessar seus sites preferidos, se tornou uma agonia inominável.
A mesma coisa acontece quando eu vou para Barra Mansa e o Soulseek não está funcionando. O fim de semana nunca é o mesmo se eu não conseguir baixar pelo menos uns 10 cds novos, mesmo que eu tenha uns 15 ainda não escutados.
O impressionante é que há uns dois anos, a internet não me fazia a mínima falta...
***************
Hoje eu vou ver O VINGADOR com Vin Diesel! E vou gostar MUITO!
Não sei se vocês repararam, mas estou desde quinta-feira sem postar.
Acontece que o meu computador simplesmente se recusa a abrir o blogger. E não é só, além de não abrir o blogger, também não está acessando qualquer site que termine com blogspot.com (inclusive o meu). E como se não fosse o suficiente, não abre as mensagens do meu hotmail.
No momento, estou escrevendo da rua, num desses lugares de internet paga.
Estou desde quinta ligando pra merda do meu servidor (ou provedor ou sei lá como isso se chama) e até agora nada. Segundo a "moça", agora não sou só eu reclamando e mais gente percebeu a porcaria de serviço que eles estão prestando. Ela me disse ainda que tem alguém tentando arrumar isso.
Então talvez tenha um novo post ainda hoje.
Talvez.
*************
Agora vou embora, senão terei que pagar mais dois reais.
Audiência em Bonsucesso hoje. Não tive tempo pra muita coisa. Mas vai aí um superdicão:
Já falei em posts passados sobre a banda SUPERSUCKERS. Rock de garagem, com uma temática bem humorada, muitas vezes voltadas para drogas, bebidas, Satan, entre outros. Ou seja: uma banda de rock. Mas além de fazer rock, outras tantas vezes eles flertam com o country (e, diga-se de passagem, fazem isso muito bem).
Pois é. Eu consegui esse disco aqui há algum tempo:
MUST’VE BEEN LIVE
Um disco ao vivo da banda, tocando só suas canções country e algumas covers.
Já fazia algum tempo que eu estava de olho naquela garota.
Vocês sabem a típica garota de seriado adolescente americano? Loira, olhos castanhos claros, nem gorda, nem magra demais. Talvez alguns poucos quilos acima do padrão atual, mas que serviam para realçar ainda mais seus atributos (se é que vocês me entendem...).
Ok... Mais uma vez eu estava apaixonado. Merda, gostaria de me apaixonar no máximo uma vez por ano e não sofrer dessa confusão de hormônios que me acomete toda semana. Basta um olhar diferente, uma palavra com outra entonação para estar irremediavelmente apaixonado, pelo menos até que minha atenção recaia sobre outra garota...
Até aí, nada demais, certo? Afinal, tanto interesse pelo sexo oposto, poderia me render, no mínimo, uns dois envolvimentos rasos por mês, o que, por certo, aumentaria as minhas possibilidades de conjunção carnal (se é que vocês me entendem...)
Errado.
Cada paixão era uma nova agonia. Algumas vezes mais intensa que a anterior.
O que vocês esperavam?!?! Como vocês acham que alguém com um físico nada invejável, cujo maior interesse era ficar em casa lendo, poderia atrair alguma garota? E qual garota poderia ter algum interesse em comum comigo, de modo a me proporcionar pelo menos uns 5 minutos de conversa? E mesmo que eu encontrasse uma garota com interesses comuns, como superar minha estúpida timidez?
Assim, as semanas e as paixões passavam, sempre substituídas por uma nova. Até eu ver a garota do seriado de TV.
Infelizmente, apesar de não conhecê-la, eu a via quase todos os dias na rua. Minha boca secava, minhas mãos suavam e ela passava por mim, sem sequer me notar. Isso prosseguiu por dias. O psicológico tomou conta do aspecto físico e eu já não conseguia dormir ou comer direito. Mesmo indo dormir 3 horas da manhã, acordava sempre às 7 horas em ponto. A comida sempre sobrava no prato.
Então, chegou um dia que eu não pude mais suportar. Finalmente havia me decidido declarar à garota, mesmo que para isso tivesse que ultrapassar todos os limites do ridículo.
Fiquei esperando ela passar. Seria hoje. Avistei-a de longe, caminhando na mesma direção que eu. Apressei meu passo e toquei no seu ombro (não sem antes dar uma rápida olhada para sua bunda).
Ela se virou, com os olhos já diretamente na direção dos meus e um sorriso radiante. Em milésimos de segundos a promessa de noites intermináveis de sexo espalhou-se pelo meu cérebro. Sorri e pensei: “Dessa vez eu consigo!”. Baixei os olhos para um breve vislumbre de seus seios... Afinal precisava de coragem e motivação para falar alguma coisa.
Aí eu vi sua camisa...
E tinham as seguintes palavras estampadas: “Como é bom ter Jesus no coração”. E abaixo dos dizeres, um bichinho com olhos grandes.
Ela continuava parada sorrindo pra mim, esperando eu dizer alguma coisa.
Apesar do frio e da chuva fina que caia na cidade, o Casarão Amarelo estava cheio. E nestas ocasiões a gente aproveita pra ver os amigos que o dia-a-dia de trabalho, estudos ou o que for, nos impede de encontrar.
Tocamos 3 músicas do cd novo (one last song about summer, july e pastime) e me diverti muito! Principalmente com o banho de cerveja no final do show.
E falando em final de semana, devo alertar vocês que não consegui ler o livro Esperando o Fim de Semana, comentado há alguns posts atrás.
Quando eu vi que o autor passava umas 100 páginas explicando a origem histórica do fim de semana, percebi que ele não era a opção mais divertida para o fim de semana.
Passei direto para o 4º volume de Harry Potter.
****************
Aproveitei, também, para tentar colocar minha leitura em dia. E devo recomendar para vocês o excelente mangá ONE PIECE.
Trata-se de uma história de piratas, em que o herói Ruffy deseja tornar-se o maior pirata de todos. Ruffy, quando criança, comeu o “fruto do diabo” e graças a ele ganhou o poder de esticar seu corpo como borracha. Todavia, junto com esse poder, veio a fraqueza dele não poder nadar.
As histórias são cheias de elementos fantásticos e personagens carismáticos, além de dar um enfoque principal à amizade entre o grupo de Ruffy. Mais de uma vez eu já terminei a revista com lágrimas nos olhos [mas eu tenho a capacidade de me emocionar até com desenho animado do Pateta...].
***************
Na semana passada eu vi dois filmes que gostei bastante, mas não tive inspiração de comentá-los aqui. Então, fica aqui a dica, sem nenhuma profundidade [não que eu tenha sido profundo alguma vez na vida]:
- Dirigindo no Escuro do Woody Allen: Como comentar ou recomendar um filme do Woody Allen? Ou você gosta dele ou não... Se você gostar, não perca.
- A Estranha Família de Igby: Filme bacana com um elenco bacana. Gostei bastante, apesar de boa parte da crítica especializada ter descido o ferro. O irmão Culkin está mandando bem e a Claire Danes está bem mais bonita e interessante do que no Exterminador do Futuro. Mas o destaque vai para o bom e velho Mosca (Jeff Goldblum), em uma de suas melhores interpretações.
O chuveiro lá de casa está gotejando continuamente.
É um daqueles típicos problemas que são solucionados em questão de segundos. Basta ter as ferramentas certas e disposição para tanto.
Mas já faz alguns meses que o chuveiro vai de mal a pior.
Sempre que eu acabo o banho, eu fecho a torneira (ou seja lá como se chame o dispositivo que interrompe o fluxo de água do chuveiro). A água pára quase por completo, restando apenas um filete de água caindo.
Eu sei que se eu torcer mais a torneira, vai diminuir bastante o gotejar, pelo menos por enquanto.
Também sei que se eu torcer mais a torneira, só vai agravar o problema futuramente... Até que um dia o chuveiro estrague de vez.
SHOW DO INVISIBLES NESTE SÁBADO NO RIO DE JANEIRO!
Vai ser no Casarão Amarelo, com abertura dos portões às 17:00hs e início dos shows às 18:30hs.
Além de nós, irão tocar: Aditive, Sugar Kane, Hill Valleys e Dandara.
Como é pré-lançamento do nosso segundo cd FIREWORKS, o show irá contar com algumas músicas do cd vindouro.
Compareçam.
***************
Estava escutando hoje o último cd do Pixies lançado no Brasil, coletando músicas de demo que ficaram de fora do Come On Pilgrim.
Impressionante como qualquer lançamento do Pixies, por mais duvidoso que seja, é sempre bom. Se fosse qualquer outra banda, um disco que reunisse versões demo, que por um motivo qualquer, não constaram de um lançamento oficial, seria bomba na certa.
O cd, apesar de curto (não dá tempo nem de chegar no trabalho), é excelente, com direito à musica inédita (Rock a My Soul) e versões bem diferentes de regravações que constaram em álbuns posteriores da banda. A diferença é gritante em Here Comes Your Man, em que a introdução é feita no baixo. O disco ainda encerra com a gritaria da maravilhosa música In Heaven.
O próprio disco de B-Sides do Pixies é outro achado.
A maioria dos “Lados B” é tão boa e, algumas vezes, melhor que as músicas da discografia da banda. Outra vez temos In Heaven, uma nova versão para Wave of Mutilation e uma versão instrumental para Letter to Memphis, dentre tantas outras pérolas. Pra comprar (ou adquirir no Soulseek) sem demora!
Putz. Completamente sem tempo. Mas vamos tentar salvar o post de hoje.
****************
Hoje vim para o trabalho escutando THE DIRTBOMBS: Ultraglide in Black.
Disco de rock de garagem, com um toque soul. A banda conta com dois baixos, duas baterias e é bom pra cacete.
Recomendo enfaticamente.
****************
Talvez muitos de vocês não saibam, mas eu divido o apartamento onde moro com meu irmão, dois primos e um amigo (que é praticamente da família).
Inclusive, algumas vezes já relatei neste blog situações ocorridas lá em casa.
Pois é... Meu primo Marcelo, ocioso em razão da greve na sua faculdade, resolveu fazer um blog com as desventuras dos moradores do apartamento 604 e seus amigos.
As histórias (pelo menos a proposta inicial do blog é essa) serão contadas por meio de fotonovelas, onde cada morador é representado por uma personalidade que lhe seja similar.
Provavelmente isso só irá interessar aos próprios moradores do apartamento 604, mas se você ficou curioso, o link está abaixo:
Vejam bem, não estou dizendo que uma religião em particular é estranha, mas todas. Eu, por exemplo, acredito que o filho de Deus já caminhou na Terra e morreu na cruz para nos salvar dos nossos pecados. E, não é só: ele transformava água em vinho, multiplicava peixes e ressuscitou.
Estranho? Pode ter certeza. Plausível? Nem um pouco.
Talvez eu acredite porque tenha sido doutrinado desde cedo a acreditar nisso, mas o fato é que eu acredito.
No entanto, estou longe de aceitar minha religião como perfeita. Assim como todas religiões que conheço, sempre existe algo com que eu não concorde.
No entanto, mesmo que eu discorde enfaticamente de certas religiões, sempre as respeito. Já vi a vida de muitas pessoas mudarem para a melhor, mesmo seguindo uma seita duvidosa.
Religião como muleta? Pode ser... Algumas pessoas precisam disso. Outras não.
Então, hoje eu recebi na rua um folheto: “Cultura Racional: A cultura do cosmo, do mudo racional agora na terra”. E o folheto era ilustrado por um disco voador iluminando um livro.
O último parágrafo do folheto diz o seguinte:
“Na CULTURA RACIONAL não há milagres, tudo acontece naturalmente, as soluções são consequências do perfeito equilíbrio que a pessoa adquire através da leitura das mensagens do RACIONAL SUPERIOR. À proporção que a pessoa vai lendo, ela passa a ficar ligada a seu Mundo de Origem, o MUNDO RACIONAL, de onde receberá todas as orientações precisas ao seu bom viver. Com o desenvolvimento adquirido através da leitura, a pessoa começa a se desligar deste conjunto eletromagnético, que é o mundo em que vivemos, para ficar ligado ao seu verdadeiro natural, o mudo de sua verdadeira origem, o MUNDO RACIONAL. Substituindo o seu eletromagnetismo pela ENERGIA RACIONAL, atingindo a condição de IMUNIZADO RACIONALMENTE e ao morrer não nascerá mais aqui neste mundo e sim, no seu verdadeiro mundo, o MUNDO RACIONAL.”
Estranho?
******************
Ontem consegui ver O EXTERMINADOR DO FUTURO 3.
Como várias pessoas já haviam me dito, o filme é realmente muito bom!
Por incrível que pareça, consegue ser o filme mais bem humorado da série e ao mesmo tempo o mais sombrio. São acrescentados mais alguns elementos à biografia futura de John Connor, o salvador da humanidade e Schwarzenegger faz piada com vários dos elementos clássicos da série.
A nova Terminatrix ocupou bem o cargo deixado por T-1000 e as cenas de perseguição são impressionantes.
Imperdível.
A única decepção foi Claire Danes, que perdeu o charme adolescente e, infelizmente, se adaptou ao padrão de beleza hollywoodiano de mulheres esqueléticas e subnutridas.
****************
Foi só falar de BRUCE CAMPBELL no último post e já tenho uma nova notícia.
Segundo o site Omelete, há rumores de que se der certo Jason x Freddy, poderá ser produzida uma sequência do filme, em que os dois se juntam para enfrentar Ash, o herói de Evil Dead interpretado por Bruce Campbell.
Não vou nem me animar... É bom demais pra ser verdade.
E o filme tem como protagonista ninguém menos que o ídolo maior BRUCE CAMPBELL (o carismático ator da série Evil Dead e um dos profissionais mais injustiçados do ramo).
A história?
O filme se propõe a contar a “verdadeira” história do que aconteceu com Elvis Presley.
Na verdade, o Rei (interpretado por BRUCE CAMPBELL) trocou de identidade com um de seus imitadores. E quando seu imitador morre, ele fica impossibilitado de assumir sua verdadeira identidade novamente.
Elvis, agora, vive num asilo de velhos, onde tem um amigo chamado Jack, que acredita ser John Kennedy. Uma curiosidade: Jack é negro.
Juntos, eles devem derrotar uma ENTIDADE EGÍPCIA MALIGNA.
BRUCE CAMPBELL
O melhor filme que eu ainda não vi.
*****************
Ainda não vi Exterminador do Futuro 3. Tentarei corrigir esta falha hoje.
*****************
Mas consegui ver O HOMEM DO ANO.
Apesar de não ter lido O Matador da Patricia Melo, o simples fato do Rubem Fonseca ter escrito o roteiro já havia me deixado bastante animado.
E o filme não decepcionou! Máiquel é um morador de um bairro pobre, obrigado a pintar o cabelo de loiro por causa de uma aposta. Ao ser sacaneado por um malfeitor em um bar, ele não deixa barato e mata o cara no dia seguinte.
E, por ter matado um malfeitor, passa a ser visto como um benfeitor pelo bairro.
Já tinha visto o Murílo Benício em Os Matadores e havia gostado. Aqui ele repete a boa atuação.
Mas é o elenco de apoio do filme que chama a atenção. Finalmente reconheceram o carisma de Agildo Ribeiro e colocaram ele para fazer um papel sério, junto com Jorge Dória e José Wilker. Assim, o teor das cenas pesadas, como, por exemplo, o racismo do personagem de Jorge Dória, acaba contrabalanceado pelos próprios atores.
Paulo César Pereio dá um show também como o machista dono da loja de animais. Se não me engano (e, como vocês sabem, isso acontece com frequência), foi ele que foi preso já faz tempo por não ter pago a pensão da sua ex-mulher Cissa Guimarães. Se for isso mesmo, o papel dele no filme já serve como uma pequena vingança.
Diante das tentações oferecidas pelos sebos, hoje abandonei a minha contenção de despesas e adquiri uma porrada de cds:
- Everclear – Slow motion dream
- Medeski Martin & Wood – Its a jungle in here
- The Beach Boys – Smiley smile
- Yeah Yeah Yeahs – Fever to tell
- The Jam - Extras
- The Brian Setzer Orchestra – Boogie woogie christimas
- Brian Setzer – Ignition
Sem dinheiro, mas satisfeito.
**************
Então um dia estava voltando de ônibus para Barra Mansa.
Neste dia, estava sentado na primeira poltrona do ônibus. Aquela em que você fica de frente ao pára-brisa e acaba assistindo todo o percurso, mesmo que não queira.
Via algo logo à frente na Avenida Brasil. Parecia ser um saco de lixo ou algo assim. O motorista começou a se desviar, mas não dava tempo de tirar o ônibus por completo. Poucos segundos antes de passar, percebi que o saco de lixo era, na verdade, uma pessoa. Uma parte do seu corpo já encontrava-se esmagada e a outra inteira, dando a surreal impressão de estar vendo um desenho animado.
Como eu já disse, o motorista não conseguiu se desviar. Acabou esmagando um pouco mais o que já estava esmagado.
Sinceramente, esse tipo de coisa não me impressiona mais. Quando criança, tinha uma curiosidade mórbida com cadáveres, inclusive tendo algumas atitudes absurdas, como andar pela linha de trem até chegar no cadáver de um cara que havia sido cortado ao meio [claro que foi uma caminhada de 40 minutos... nada que se compare ao filme Conta Comigo]
Continuei com essa curiosidade até a faculdade, quando eu tive que visitar uma instituição jurídico-legal. Meu grupo, é claro, escolheu o Instituto Médico Legal. Lá vi tanta gente morta e tanta atrocidade, que nunca mais me interessei por ver a desgraça humana ao vivo e a cores.
Assim, esqueci completamente do homem atropelado.
Até o fim de semana que estava voltando de carro para casa em Barra Mansa.
Já era de madrugada e estava dirigindo por uma rua desolada e escura. Então, a cena do cara parcialmente esmagado voltou à minha mente e eu comecei a me indagar o que faria se passasse por alguém caído na estrada.
Não se passou um minuto e, para meu espanto, vi a sombra de alguém caído na estrada logo à frente. Parei de pensar e joguei o volante pro lado. Ao contrário do motorista do ônibus, eu havia conseguido me desviar.
Diminuí um pouco a velocidade... O bastante para pensar: “Foda-se”.
“(...) será que viramos escravos do fim de semana?
À primeira vista, a pergunta é estranha, pois certamente o que escraviza é o trabalho, não o lazer. Chamamos de workaholics as pessoas obcecadas pelo trabalho, mas não temos uma palavra para definir quem é obcecado por se divertir. Talvez devêssemos encontrar essa palavra. Tenho muitos conhecidos que parecem considerar as atividades de fim de semana mais importantes do que as cotidianas e agem como se a semana fosse apenas uma irritante interferência nas suas verdadeiras vidas, longe das obrigações. Às vezes, tenho a impressão de que eu teria de acompanhar esses velejadores, alpinistas e amazonas de fim de semana em seus passeios e excursões para conhecê-los direito – vê-los em seu habitát natural, digamos assim. Mas será que eu veria alguém diferente, ou a mesma pessoa obedecendo a outras convenções de comportamento, roupas e acessórios?”
(Witold Rybczynski – Esperando o Fim de Semana)
****************
De fato, eu estou lendo agora o livro acima citado. São raras as vezes que eu pego um livro de não-ficção para ler (excetuando-se biografias).
Esse eu achei num sebo há algum tempo e na hora me identifiquei com o assunto: a fixação da sociedade pelo fim de semana. Apesar de nunca ter visto qualquer referência ao livro ou ao autor, comprei.
Estou no começo. Quando terminar, digo pra vocês se valeu a pena.
****************
O próximo da lista de leitura é o 4º volume de Harry Potter.
Eu aguardei para ler este na iminência do lançamento do 5º volume.
****************
Falando em sebos, hoje achei ANGELS VISITATIONS de Neil Gaiman. Uma edição importada de capa dura, com uma coletânea de 10 contos, mas alguns ensaios, poesias e “um experimento científico sobre os efeitos imediatos do álcool no autor”.
Ultimamente não tenho tido tempo de fazer muita coisa pra contar pra vocês.
Então, quando eu não tenho algo pra contar pra vocês, o que eu faço?
Eu lembro de algum filme ou cd velho pra comentar!
******************
Da série O MELHOR FILME DE TODOS OS TEMPOS (entre outros)
OS GAROTOS PERDIDOS
Aqui está um exemplo clássico de como um diretor pode piorar com o tempo. Joel Schumacher faz uma obra-prima como essa, para recentemente dirigir o fiasco que foi Batman & Robin. Inexplicável.
Como o filme é de 1987, eu devo tê-lo visto pela primeira vez quando eu tinha uns 12 anos. E ver aqueles vampiros estilosos despertou o desejo infantil de me vestir com roupas de couro como eles. [Desejo infantil que, aliás, dura até hoje]
O filme é um clássico! Uma família se muda para uma cidade do interior, que, por acaso, é habitada por uma gangue de vampiros motoqueiros. O filho mais velho da família acaba se envolvendo com os vampiros, por causa de uma mulher [sempre elas...], o que o leva a também se transformar em vampiro. Aí só resta ao seu irmão mais novo salvá-lo, com a ajuda de 2 balconistas “caça-vampiros” de uma loja de quadrinhos.
O elenco do filme conta com Corey Feldman e Corey Haim (astros mirins dos anos 80) e Kiefer Sutherland no papel de chefe da gangue. Além disso, os efeitos especiais são muito bons e o tom do filme é bem-humorado [o final não poderia ser mais inusitado].
Por fim, o filme ainda conta com o Echo & the Bunnymen na trilha sonora, com uma excelente cover de People are Strange.
****************
Clicando AQUI você irá visitar o KLINGON LANGUAGE INSTITUTE, onde se pode aprender sobre como escrever e falar o idioma desta fantástica raça guerreira.
Dicas sobre como escrever em Klingon (com direito a tabela com caracteres) e sobre a pronúncia das palavras.
Neste final de semana eu li RAÇA DA NOITE do Clive Barker.
[não achei a capa do livro, então coloquei o cartaz do filme]
O livro é antigo e pode ser facilmente achado em qualquer sebo por um preço miserável. Se você der de cara com ele, não perca a chance de adquiri-lo.
Clive Barker, nos seus tempos mais hardcore, conta a história de Boone, um homem com alguns problemas mentais e incriminado por assassinatos, em busca de Midian.
Midian, a princípio uma lenda entre lunáticos, é uma cidade que abrigaria todos aqueles que não são normais, ou, caso você queira, “monstros”. Ou, como você acaba por descobrir lendo o livro, a raça da noite.
O livro é curto e, infelizmente, não dá pra contar muita coisa sem revelar parte da história. Essa obra já gerou uma minissérie em quadrinhos (que eu li há muito tempo e sinceramente não me lembro de nada) e um filme também (que já chegou até a passar no Supercine, mas eu perdi...).
E o melhor é que Clive Barker dá a deixa para uma continuação, que eu não sei se já existe ou não (já que vários livros dele não foram publicados no Brasil).
*****************
Estou na expectativa para ver o Exterminador do Futuro 3 e O Homem do Ano.
Do jeito que as coisas estão indo, não sei quando vou conseguir...
*****************
Ontem, antes do cansaço tomar conta do meu corpo, consegui ver o filme Um Sem Juízo, Outro Sem Razão (ou algo assim), da dupla de comediantes Gene Wilder e Richard Pryor.
Já vi outros filmes estrelados pela dupla e sempre me diverti. Esse que passou, se não me engano, é o último filme de ambos juntos. E, apesar de Gene Wilder continuar com sua atuação histérica, Richard Pryor se tornou apenas uma sombra do que era.
Podia se ver claramente que ele tinha algum problema de saúde. Pesquisando, descobri que nos anos 80 ele foi diagnosticado com esclerose múltipla.
