Mas no sábado, reunimos os últimos integrantes da Comitiva do Anel, aqueles que não se deixaram abalar por 3 anos de espera, e partimos para o Rio para ver O RETORNO DO REI.
Não tenho nada para dizer sobre o filme que já não tenha sido dito nas inúmeras reportagens sobre ele. No entanto, foi emocionante acompanhar o final da saga e ver como se pode fazer uma excelente adaptação de um livro para o cinema. Até mesmo nas mudanças da história original, o sentido da obra foi respeitado.
Impressionante ver também como Peter Jackson conseguiu esnobar a Industrial Light & Magic e ter feito algo que superou todas as expectativas, mesmo as mais otimistas.
Titio George Lucas deve estar com muito medo.
****************
Li POR CAUSA DA NOITE do James Ellroy.
Trata-se da continuação de Sangue na Lua e é a segunda aventura do Lloyd Hopkins, um dos policiais mais durões que eu conheço.
Dessa vez, Hopkins, um policial inteligente e maluco, começa a investigar o desaparecimento de um tira e o assassinato em uma loja de bebidas, descobrindo uma ligação entre ambos.
O antagonista de Hopkins é o Dr. John Havilland, um psiquiatra que mantém seus pacientes sobre controle, estimulando-os de forma nada positiva.
Apesar de ainda ter achado Sangue na Lua melhor, Por Causa da Noite é excelente, principalmente se você já conhece Lloyd Hopkins.
- No Rastro de Chet Baker (Bill Moody): Livro misturando história policial e jazz, tendo como foco o meu músico preferido do gênero.
- Cosmópolis (Don DeLillo): Livro novo de um dos meus autores preferidos.
- O Nome do Jogo (Will Eisner): Graphic Novel de um dos meus quadrinistas preferidos.
**************
Boa parte do meu tempo (in)útil do recesso está sendo usada em gravar cds. Até agora já foram vários e não tive tempo de escutar a maioria:
- The Vindictives - Leave home: eles tocam todo o disco do Ramones;
- Rocky Horror Punk Rock Show: já falei deste por aqui;
- Travoltas - Teenbeat;
- The Lurkers - Complete punk singles collection;
- The Darkness: rock com vários vocais falsetes farofa. Bizarro;
- Samhain - November Coming Fire e Unholy Passion: Danzig comanda!;
- Nine Inch Nails - fixed: álbum de remix do broken;
- Alice Donut - dois discos com nomes muito grandes;
- The Muffs - Blonder and blonder;
- Southern Culture on the skids - for lovers only;
- Rubermaids - Twisted chords: nunca ouvi falar, até agora não sei porque baixei;
- New York Ska Jazz Ensemble - Live in Europe: o nome diz tudo;
- Coffinshakers - We are the undead;
- Nekromantix - Hellbound: bom psychobilly;
- Sick of it all - Live in a dive;
- Integrity - seasons in the seize of days: nunca ouvi falar, até agora não sei porque baixei;
- Avail - over the james;
- KMFDM - WWIII;
- Aphex Twin - Comme to Daddy;
- The Distillers - Coral Fang: bom disco novo;
- The Gastly Ones - a haunting we will go-go: surf music estilo Dick Dale.
Aproveitando o recesso do fórum, tirei alguns dias de descanso!
Tudo bem, não são assim umas fééérias... Mas já é alguma coisa.
Então nesses dias eu irei postar da minha casa aqui de Barra Mansa, enquanto eu fico procurando cds no soulseek.
**************
Estava baixando o Rocky Horror Punk Rock Show e quando faltava apenas 4 músicas, o cara desconectou. Argh!
***************
Bem, no dia 24 de dezembro eu não farei nada diferente. Desculpem.
Eu só gostaria de desejar um feliz Natal a todos vocês que estão por aqui me lendo. Que vocês possam passar esse dia com a família de vocês e com quem lhes são queridos. Que vocês aproveitem esses momentos e sintam-se felizes. Felizes de verdade. Que, de quebra, vocês ganhem todos os presentes que pediram para o Papai Noel, afinal seria hipócrita da minha parte deixar o consumismo de lado.
E já que estamos desejando, aproveito para desejar desde logo um feliz ano novo pra todos vocês. Que não falte trabalho, dinheiro, diversão, amizade, amor e todas essas coisas que a gente sempre deseja. Que todos nós possamos estar mais tempo com nossos amigos e fazer as coisas que realmente importam.
Espero que todos vocês, aqueles que eu conheço e mesmo os que não conheço, estejam e sejam felizes.
Já está disponível no nosso site (ainda em fase de construção) uma música inédita do nosso novo cd "FIREWORKS", a ser lançado em 30 de janeiro de 2004!!! Clique no link aí em baixo e confira:
Instruções: Para baixar o mp3, basta clicar sobre o nome da música "one last song about summer" com o botão DIREITO e depois clicar em "Salvar destino como". 3,30Mb depois, você poderá escutar essa primeira amostra de nosso segundo filho.
Ok, quando se trata de Misfits, temos que admitir que o Danzig é imbatível. As melhores músicas da banda foram escritas por ele, verdadeiros clássicos que já foram regravados até por Metallica e Guns’n’Roses. Aliás, vocês devem se lembrar que o Walk Among Us já participou desta série aqui há algum tempo.
Quando o disco American Psycho saiu, com uma nova formação e, principalmente, outro vocalista à frente da banda, confesso que tive minha (grande) dose de preconceito e demorei alguns meses até comprar o disco.
Só resolvi comprar quando escutei o disco numa loja. Depois da abertura instrumental, entra a rápida e pesada música American Psycho, com a letra baseada em nada menos do que no livro do Bret Easton Ellis. Na hora, fiquei surpreendido pela música. Guitarras beirando o metal e um vocalista que, apesar de não ser o Danzig, parecia ser muito bom.
Não precisei escutar mais. Levei o disco pra casa.
O álbum conta com uma produção que o Misfits jamais teve, soando tudo limpo e bem trabalhado. Recheado com os backing vocals característicos da banda e uma dúzia de músicas que verdadeiramente grudam na sua cabeça, como The Hunger, Shinning, Black Light, This Island Earth, The Haunting, entre outras.
Se for para comparar, continuo achando o Misfits de outrora melhor, mesmo com sua produção tosca (quem é fã do Danzig entende o que estou dizendo). No entanto, negar a qualidade de American Psycho seria uma grande injustiça.
Como é de praxe, o escritório bancou um comes-e-bebes num bar no centro da cidade. Uma quantidade indecente de chopp, acompanhada por bolinhos de bacalhau, batatas fritas e até uma linguiça a metro.
Saio tarde do bar, um pouco menos sóbrio do que deveria e vou pra casa. Podia ter pensado em pegar um táxi, mas não ia adiantar nada, pois hoje de manhã eu percebi que só tinha 1 real na carteira. Resolvi ir a pé mesmo. E, contrariando todas as expectativas criadas pelos telejornais, não fui assassinado ou sequer assaltado, mesmo andando de terno e pasta por algumas ruas escuras da Lapa.
Perto de casa, descubro que meus amigos estão no bar da esquina, que já estava fechando. Ganho mais alguns minutos ali e todos subimos. Em casa, conversamos besteiras (que nunca são verdadeiramente besteiras) até de madrugada.
Acordo, miraculosamente, 8:30 e me arrumo para trabalhar. Antes de sair, coloco no DVD um dos cds que eu ganhei do Paulo de Natal. Meu amigo, dentre tantas outras coisas que eu ainda não tive tempo de descobrir, havia gravado o curta Batman:Dead End e o filme do Lobo (Paramilitary Christimas). Revi o Batman, agora na tela da TV e me diverti com o Lobo, que eu ainda não havia visto. Recomendo a todos que consigam os 2 curtas. Parei o DVD no meio de um clip do Mr. Bungle. Já não dava pra enrolar mais.
Coloquei o cd do Libertines no discman e desci. Aliás, aí está uma banda que me surpreendeu. A despeito de todo o hype, a banda soa de forma despretensiosa e faz boa música.
Assim que pisei na rua, dei uma olhada no tempo feio e senti uma garoa batendo no meu rosto. Mesmo assim resolvi ir andando para o escritório.
De uma forma imbecil, eu me senti feliz com aquela chuva fina caindo.
Confesso que não estava muito empolgado com o filme. Afinal, eu já vejo Direito o dia inteiro e, na hora de me divertir, ter que encarar Direito de novo é um pouco demais. Mais como se trata de Hollywood, até Direito eles conseguem transformar em algo legal.
O filme é baseado num livro do John Grisham. Já li um ou dois livros dele e, apesar de não serem nada excepcionais, se mostraram uma boa diversão. A mesma coisa com os filmes baseados em sua obra. E olhando minha estante, até descobri que eu tinha o livro que originou o filme, mas ainda não havia lido. A história original é com base na indústria do fumo, aqui é a indústria armamentista.
Mesmo com todos esses poréns, resolvi arriscar. Como esperado, o filme se mostrou uma boa diversão.
A viúva de um corretor entra com uma ação contra a indústria que fabricou a arma que serviu para assassinar seu marido. No entanto, o foco do filme se concentra nos jurados que irão julgar a causa e na escolha dos mesmos.
A indústria de armas contrata o inescrupuloso e malvado Gene Hackman, especialista em escolha de jurados e que conta com um aparato digno do FBI para tanto. Do lado da viúva, o bom e humilde Dustin Hoffman.
É interessante ver como muito antes do julgamento em si, a preocupação já começa com a escolha dos jurados e todas as investigações sobre como eles poderiam influir no julgamento da causa.
Aliás, o que torna O Júri diferente dos outros dramas de tribunais é justamente isso. Os advogados e a própria causa em si fica em segundo plano, para pôr em destaque os jurados e todos os subterfúgios ligados à seleção dos mesmos.
Como eu disse, não é excepcional. Mas eu me diverti.
Um dos episódios mais legais que eu já vi dos Simpsons é aquele em que Homer inventa um híbrido de tomate e tabaco, criando o TOMACO – um vegetal que acaba por viciar toda Springfield.
Pois é... Um americano conseguiu reproduzir a façanha de Homer, trazendo o TOMACO para a realidade.
Não sei se vocês sabem, mas o Forum entra em recesso na outra semana. Isso significa que o trabalho de um mês é todo comprimido nesta semana. Se tiver uma merda para acontecer, pode ter certeza que vai acontecer agora.
E mesmo cheio de coisas pra resolver, tive que fazer um exame médico hoje de manhã.
Saí cedo do escritório e cheguei com alguns minutos de antecedência no consultório. Sentei e fiquei lendo. Ao meu lado, um casal de velhinhos reclamava da demora. Já vi que seria uma longa espera.
Depois de meia hora, entra um homem no consultório. E começa a falar. Alto. Muito alto. E o pior: não pára de falar um minuto. Conversa com as recepcionistas sobre o problema no seu plano de saúde. Fala que vai perder o seu dia de trabalho só para conseguir que a telefonista que lhe atendeu seja despedida e por aí vai.
Finalmente ele termina a ladainha sobre o plano de saúde e se senta. Eu nem tentei me enganar, imaginando que ele iria ficar quieto. Ele simplesmente falava qualquer assunto que lhe vinha à mente, como, por exemplo, que esteve na mostra da África no Centro Cultural e que “esse negócio de cultura até que é legal” (as palavras foram exatamente essas).
Eu já tinha perdido toda a minha concentração na leitura e fitava com olhos vazios o televisor.
O pior aconteceu: ele tentou puxar papo comigo. Comentou sobre algo que estava passando na TV e ficou rindo olhando para mim. Continuei fitando a televisão sério. Não é que eu seja antipático... Aliás, eu até sou antipático algumas vezes. Mas não espere que o mínimo de compreensão de minha parte, após ficar sentado num consultório por quase uma hora e ouvindo um estranho falando algo que eu não quero ouvir.
Após 1 hora cravada de atraso, o médico me chama.
Perdoem-me se eu não tenho um final legal para a história. Nenhuma história em que você fica 1 hora esperando para fazer um exame pode ter um final legal.
Não aconselho ninguém a dormir 3:30hs e acordar 7:00hs, depois de uma semana inteira sem dormir ao menos 8 horas por dia.
Parece que tudo está em câmara lenta e o meu raciocínio não está lá grandes coisas.
Mas o que importa é que valeu muito a pena.
[e não é nada disso que vocês estão pensando...]
*******************
O pior é que eu poderia ter dormido até umas 8 e meia. Mas hoje era dia de musculação.
Então, acordei 7 horas, olhei para o relógio e pensei: “Ah, só hoje eu vou ficar dormindo... Depois eu compenso”.
Deitei a cabeça no travesseiro e me veio a imagem do Vin Diesel olhando-me de forma desaprovadora. Ele dizia: Se fosse eu, nunca iria ficar dormindo...”
Culpado, acordei.
*******************
No excelente site UNIVERSO HQ tem uma entrevista muito boa com Kyle Baker.
Acho que desse só vai se lembrar quem acompanha quadrinhos há algum tempo.
O cara tinha (e ainda tem) um estilo bastante peculiar e chegou a ilustrar várias histórias bacanas que foram publicadas por aqui anos atrás, como a minisérie JUSTIÇA LTDA.
Ufa! Ontem eu tentei postar, mas em vez de abrir a minha página do blogger, dava um erro de servidor ou algo assim.
Logo imaginei que seria mais um longo processo até fazer meu computador funcionar novamente, mas hoje, quando eu abri a página, estava tudo ok.
******************
E no início da semana, consegui ver dois filmes. Os dois excelentes e os dois muito diferentes entre si.
Primeiro eu vi o filme de mulherzinha SIMPLESMENTE AMOR.
Como eu gosto de comédia romântica e sou fã do Hugh Grant, esse eu não podia perder. E o que dizer do filme... É uma comédia romântica levada ao extremo. Tudo que você quer ver está lá! Todos os clichês são tão bem utilizados que você nem liga se eles são clichês ou não.
Os inúmeros personagens do filme também são muito bons. Destaque, é claro, para Hugh Grant como Primeiro Ministro, o cantor decadente (híbrido de Iggy Pop/Robert Palmer) e para o inglês que não come ninguém e resolve viajar para os EUA para se dar bem por lá. Ah, as duas aparições do Mr. Bean também são excelentes.
Além disso, o filme conta com uma porrada de aparições especiais.
E sabem o que mais: mesmo já tendo visto o filme há alguns dias, até hoje várias de suas cenas voltam à minha mente.
******************
E depois eu vi o filme de Macho SOBRE MENINOS E LOBOS (Mystic River).
Já tinha visto vários comentários sobre o filme na internet, mas tinha feito questão de não ler nenhum até vê-lo.
E como eu estava conversando com um amigo, talvez Clint Eastwood seja o último Macho da América, quiçá do mundo. E junto com ele, de quebra, ainda tem o Sean Penn e o Tim Robbins.
O cara fez um filme sério e cruel, sobre três amigos de infância que são novamente reunidos por circunstâncias inesperadas, mais precisamente, a morte da filha de um deles.
E não serei eu que vou estragar qualquer surpresa do filme contando mais. Confiem em mim e assistam.
QUERO VER A DESCULPA QUE VÃO DAR PARA EXPLICAR O ENCONTRO DOS THUNDERCATS COM O SUPERMAN!
Mas o pior de tudo é que eu vou comprar e ler amarradão.
*****************
Algo parecido já aconteceu antes nos anos 80.
No Brasil era publicada uma revista dos Transformers, baseada no desenho animado. Apesar do nível das histórias ser melhor do que se poderia esperar, a revista era publicada num formato menor que o formatinho da Abril e sua aparência não era das melhores.
Só fui descobrir que a revista não era de todo o mau, quando saiu um inusitado crossover entre os Transformers e o Homem-Aranha.
******************
Da série OBSCURO OBJETO DO DESEJO
Acabou de sair nos Estados Unidos um boxset com 5 cds do Johnny Cash:
UnEarthed
A caixa reúne dezenas de músicas INÉDITAS de Cash da série American Recordings, sob a produção de Rick Rubin.
Está custando uns 80 dólares e duvido que vai sair no Brasil.
Pelo visto, terei um longo fim de semana na frente do soulseek.
Bem, caso vocês não tenham acreditado em mim quando indiquei a música “Hey Ya!” do Outkast - uma das músicas mais legais que já escutei – segue o link pra página da dupla .
Clique no lado do Andre 3000, onde está escrito The Love Below, que eu ACHO que dá pra escutar on line a música (é a primeira que aparece).
Digo “acho”, pois o computador aqui do escritório não tem placa de som, então isso é apenas uma suposição.
Se não der pra escutar, tudo bem. Provavelmente vocês não iam gostar mesmo...
********************
Minha mãe queria comprar um presente de aniversário pro meu tio e, para acompanhá-la, me submeti à maior das provações: adquirir algo na Renner.
Vocês bem sabem do meu ódio por lojas de departamento, principalmente pelo péssimo atendimento que elas dispensam aos seus clientes. Mas como mãe é mãe, resolvi encarar.
Já que eu teria que enfrentar uma fila quilométrica mesmo, resolvi comprar algumas coisas para mim, principalmente para o trabalho. Uma gravata, uma camisa e um cinto. Até que eu vi um display da Liga da Justiça. Não resisti e fui conferir.
Tratava-se da seção infantil da loja, com várias roupas da Liga e seus personagens (versão desenho animado Cartoon Network).
De repente, um borrão vermelho chamou minha atenção. Uma camisa SUPERLEGAL do Flash correndo sobre um fundo azul. Aquela camisa tinha que ser minha. De qualquer jeito. Procurei um tamanho que me servisse. O maior era 12, mas a camisa era branca. Da azul, a maior numeração era 10.
Não me fiz de rogado. Peguei a camisa nº 10 do Flash, misturei com a camisa social e levei para a minha mãe que já aguardava na fila. Ela começou a investigar o que eu queria comprar e se deteve na camisa do Flash:
- Meu filho, o que é isso?
- É uma camisa do Flash, mãe. Você sabe... Da Liga da Justiça.
- Eu sei, eu conheço o Flash (obs.: minha mãe convive há anos com minhas revistas). Mas é uma camisa DE CRIANÇA!
- Eu sei, mãe. Mas a camisa é SUPERLEGAL!
- Mas ela vai ficar muito apertada em você! Ela mal serviria no seu primo!
- Eu sei, mãe. Mas a camisa é SUPERLEGAL!
Aí ela desistiu de tentar me convencer, com uma expressão condescendente nos olhos. E eu comprei a camisa.
Se você não gosta de quadrinhos, sugiro que passe para o post anterior ou volte outro dia. Já se você gosta, tenho alguns comentários a fazer. Caso concorde ou discorde, sinta-se à vontade para comentar.
A Marvel Comics anunciou que estaria colocando o Chris Claremont para voltar a escrever X-MEN.
Como é notório, Claremont foi o responsável por uma das melhores fases, senão A MELHOR fase do grupo mutante. Na minha humilde opinião, a fase Claremont/Byrne foi a melhor dos X-MEN.
No entanto, recebi a notícia do retorno do escritor ao título que lhe consagrou com muito temor.
Wolverine, preocupado com a notícia,
refugiou-se nos esgostos
Claremont há muito tempo não escreve nada que preste e que faça jus ao seu nome! Assim que deixou X-Men, ele tentou emplacar com uma revista com novos personagens que sequer chegou a sair no Brasil e foi cancelada rapidamente. Como fã do autor, tenho o primeiro número: sofrível é pouco para descrevê-la.
Atualmente, Claremont vem escrevendo o Xtreme X-Men, um grupo formado por alguns mutantes mais conhecidos (como a Ororo e a Tempestade) e outros menos (como... como... deixa pra lá). E, por mais que me doa falar mal de um escritor que me trouxe tanta felicidade, o Xtreme X-Men é muito, mas MUITO ruim! Argumento recheado de clichês, que sequer são bem aproveitados. A premissa do grupo (pelo menos era essa, agora nem sei mais) é a de que eles deveriam encontrar os diários da falecida Sina, espalhados pelo mundo. Ora, eu já joguei RPG com história melhor! Culminando com isso tudo, a última saga conta a história de um monstrão que vem do espaço (ou outra dimensão) para dominar a Terra!!! Mas sabem o que é pior? Essa revista foi eleita pelo público brasileiro como uma das melhores do ano passado! Realmente incompreensível.
Diante dos sucessivos fracassos de Claremont (com raras exceções), só posso supor que o elemento que fazia diferença naquelas histórias de antigamente era o desenhista John Byrne, que possivelmente colaborava com os argumentos secretamente. Não que John Byrne seja infalível. Ele mesmo já fez umas histórias bem fraquinhas ao contar aventuras passadas dos X-Men. No entanto, ele acerta com frequência e suas histórias boas são MUITO boas, como, por exemplo, a reformulação do Superman pós-Crise ou mesmo a continuação da saga dos NOVOS DEUSES criados pelo mestre Jack Kirby.
Confrontado com esses argumentos, meu irmão lembrou: “Mas peraí, as histórias do Claremont com o Jim Lee desenhando são boas!” Concordei. Algumas histórias são muito boas. Mas será que são tão boas assim? Posso estar sendo injusto, já que eu li isso faz muito tempo, mas ser injusto nunca me impediu de falar besteira e não vai ser agora que vai impedir. A semente de tudo que é ruim nos X-Men começou a tomar grandes proporções exatamente na fase do Jim Lee desenhando: viagens temporais ou dimensionais, mudanças de idade, falsas mortes, argumentos confusos, trocentos personagens novos e por aí segue. E vou mais longe: acredito que o motivo de grande parte das histórias Claremont/Lee serem tão apreciadas se deve mais ao admirável traço do Jim Lee que realçava o argumento, que o próprio argumento em si.
O engraçado é que Grant Morrison, em sua excelente temporada com os X-Men, tentou corrigir ou simplesmente ignorar todos os defeitos produzidos por anos de continuidade. No entanto, parece que a Marvel quer retroceder no que foi feito até hoje.
Por esses motivos, não esperem que eu fique feliz com a volta do Claremont aos X-Men, apesar de toda carga nostálgica que essa notícia traz.
Dos meus impulsos consumistas vocês já sabem. Comprar um cd que não conheço só porque achei a capa legal ou então um livro com uma premissa vagamente interessante.
Acho que a situação está se agravando. Comprei hoje um livro chamado O JULGAMENTO E A MORTE DE JESUS. Depois de ler a pequena sinopse, eu simplesmente não consegui resistir. Transcrevo:
“Muitos livros foram escritos sobre o julgamento e a morte de Jesus, mas pouquíssimos deles por juristas. Aqueles que o fizeram, se basearam nos relatos dos Evangelhos, como se estes fossem fatos indiscutíveis.
Haim Cohn, juiz da Suprema Corte de Justiça de Israel, apresenta uma nova e aguda versão. Baseando-se no direito romano e na lei judaica em vigência à época do julgamento, o juiz Cohn esmiúça demorada e analiticamente os pormenores do caso, lançando uma nova luz sobre os fatos.
Esse julgamento, que influiu como nenhum outro na história da humanidade despertou durante séculos um ódio profundo ao povo judeu, ódio esse que derivou em perseguições e derramamentos de sangue inocente. O juiz Cohn demonstra, de um ponto de vista jurídico, que esse ódio foi totalmente gratuito.”
?
******************
Essa semana, senti o peso do preconceito sobre meus ombros.
Estava querendo ver o filme do Casseta e Planeta. Minha namorada não.
Confesso que já estava acostumado com a companhia dela no cinema e não queria ir ver uma comédia sozinho. Meu irmão, como não estava a fim de ver o filme, chegou ao ponto extremo de dizer que não poderia ir comigo, pois tinha que ir para a faculdade (!). No entanto, meu primo Marcelo topou ver o filme.
Escolhemos uma sessão promocional num cinema no centro da cidade, carinhosamente apelidado por nós de “cinema mendigo” ou apenas “mendigo”.
Fui direto do trabalho e fiquei esperando meu primo.
Quando ele chegou, senti alguns olhares de voltarem para nós. Quando entramos na sala de exibição foi como se mil punhais fossem arremessados em nossa direção. De forma sagaz, pensei: “Puxa, devem estar achando que somos gays!”
De toda forma, esqueci os olhares acusadores e me concentrei no filme, que se mostrou bem abaixo das minhas expectativas. Ele tem seus momentos engraçados, mas poderia ter sido bem melhor.
Quando acenderam as luzes, a primeira coisa que percebi foi um grupo de adolescentes olhando maliciosamente em nossa direção, imaginando não me perguntem o que.
*****************
Melhor música de todos os tempos: “Hey Ya!” (Outkast)
Hoje eu acordei com o maior resfriado de todos os tempos. Provavalmente estou com febre, meus olhos estão quase fechando e meu nariz não pára de escorrer. Já deve ter ido quase um rolo de papel higiênico [deixa para vocês caçoarem sobre as proporções do meu nariz nos comentários].
No momento, eu só quero minha cama.
*****************
Muito já foi dito sobre o tema e, sinceramente, não vou acrescentar nada. Apenas registrarei minha opinião.
O cd novo do Strokes (room on fire) é um dos poucos cds que atualmente eu me permito escutar com frequência, inclusive deixando de escutar alguns outros que ainda não ouvi.
Achei o cd excelente e superou todas as minhas expectativas. Ouso dizer, pelo menos no momento, que ele chega a ser melhor que o Is This It.
As guitarras estão mais marcantes e o vocal mais rasgado que nunca. É um daqueles cds que me faz sorrir e ficar balançando a cabeça enquanto eu vou para o trabalho.
******************
Lembrete rápido: Já está nas bancas a reedição de CRISE NAS INFINITAS TERRAS. Uma das melhores histórias em quadrinhos de todos os tempos. Essa história foi fundamental para o universo DC, já que reformulou toda sua continuidade e conta, simplesmente, com todos os seus personagens.
Se você já leu, vale a pena comprar para ler de novo agora no formato original e ainda, de quebra, você leva a capa e um poster do Alex Ross. Se você não leu, aconselho enfaticamente.
Provavelmente voltarei ao tema após a 2ª edição ser lançada.
A primeira vez que vi esses filmes foi há muito tempo, quando eu me permitia ficar acordado até 4 horas da manhã vendo tv, comendo pizza requentada e tomando café (acreditem, é uma boa combinação para a madrugada).
Estava começando mais uma sessão do Corujão e eu acabei decidindo ver o filme por falta de coisa melhor, o que se revelou uma sábia decisão.
O filme é de 1955 e conta a história de Richard Sherman, um senhor casado que tem que passar uns dias sozinho em casa pois sua família viajou de férias. O único problema: sua vizinha do andar de cima (sim, na verdade seria o pecado mora em cima).
A vizinha é ninguém menos que Marilyn Monroe, que está espetacular no papel. É difícil dizer se ela é simplesmente uma moça sem maldade ou se quer mesmo conquistar o seu vizinho. E para atiçar ainda mais a platéia masculina, Marilyn é tudo que boa parte dos homens sempre sonhou: uma garota que não quer compromisso e não se interessa por galãs, mas sim homens comuns, como o Sr. Sherman.
Sherman, com sua imaginação super ativa, também merece ser destacado. As sequências dele imaginando como conquistaria a garota ou o que aconteceria se sua mulher descobrisse a garota em sua casa são excelentes.
Neste fim de semana, pude rever o filme em DVD e descobri que a minha primeira impressão estava correta: o filme é realmente muito bom!
Os extras são interessantes também, contando, inclusive, com um informativo mini-documentário sobre o filme. Vocês sabiam, por exemplo, que a cena mais famosa da Marilyn (a reproduzida acima) não foi utilizada no filme? Como ela não foi gravada no estúdio, a gritaria de quem estava vendo as filmagens foi tamanha que não permitiu sua utilização. Então a cena foi regravada em estúdio e, na versão que ficou no filme, a saia de Marilyn não sobe tanto quanto na outra versão.
Perdoem-me, mas hoje tive uma audiência no Méier que atrasou todo o meu trabalho.
Fica pra amanhã, ok?
****************
Mas já que estou aqui, vamos a uma conversa rápida.
Recebi um e-mail hoje incitando a todos para, no dia 23 de dezembro de 2003, pagarem o pedágio com notas de R$ 50,00 ou R$ 100,00.
Trata-se de um protesto contra as altas tarifas que vêm sendo cobradas das concessionárias de rodovias.
A princípio, não entendi o protesto. Isso só iria ocasionar enormes filas nos guichês e quem sairia perdendo são os motoristas.
Aí é explicado no e-mail que se todos pagassem com essas notas, as empresas teriam que disponibilizar milhões em dinheiro trocado – o que seria impossível – e pela falta de troco teriam que deixar os motoristas passarem de graça pelo pedágio. Resumi bastante, mas é por aí.
Bem, provavelmente não vai dar certo, pois acredito que poucos irão se dispor a levar uma nota de 50 ou de 100, em atendimento a um e-mail, para pagar o pedágio.
Mas confesso que achei a idéia interessante (contanto que eu não esteja nos prováveis engarrafamentos).
