Show dos INVISIBLES neste DOMINGO no RIO DE JANEIRO.
Será no Farol da Lapa (Rua Men de Sá, 82, Lapa), com início às 16:00hs. Além de nós, irão tocar as bandas Dandara, Tersol, Skazofrênicos, Jaya, Rufus e Zero 21.
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Dos filmes vistos
Na semana passada fui ver TRÓIA.
Não cheguei a comentar aqui, pois tudo que eu tinha pra dizer vocês já leram em outro lugar, escrito bem melhor. Mas eu gostei do filme.
No final de semana, vi SCARFACE do Brian dePalma. Sim... Eu não resisti e comprei o DVD duplo. O filme continua tão bom quanto eu me lembrava. O Al Pacino com cara de alucinado, interpretando o cubano Tony Montana, é o que há. Agora falta ver os extras.
Na terça-feira eu pretendia colocar minha leitura de quadrinhos em dia, até ser surpreendido pela TVS (eu nunca vou acostumar a falar SBT...) passando NASCIDO PARA MATAR. Como acabei de ler o livro, tive que ver o filme para conferir a adaptação, já que eu o havia muito tempo atrás. Confirmei que se trata de uma boa adaptação. Apesar de faltar muita coisa, trechos inteiros são retratados fielmente. Pena a dublagem estar uma porcaria.
Como é de sabedoria popular: “Se conselho fosse bom não se dava, vendia.”, mas mesmo assim vou contar uma historinha pra vocês.
Finalmente havia passado no vestibular... Apesar de ser na reclassificação, foi de primeira, o que me causou uma certa estranheza, já que conheço várias pessoas mais qualificadas e estudiosas que eu que precisaram amargar um ano de cursinho pra atingir esta meta.
Como passei para o 2º semestre, foram 6 meses de férias e vagabundagem, dos quais não me arrependo nem um pouco e que renderam frutos que colho até hoje.
Acabado o período de folga, mudei para o Rio e comecei a faculdade. Estudava à tarde, o que me deixava a manhã toda livre. A maioria das vezes eu chegava atrasado na aula de 13:00hs, com a cara amassada do travesseiro, por ter perdido a hora dormindo.
Em vários períodos, minhas aulas se concentravam entre Terça a Quinta, deixando boa parte da semana livre. E mesmo nos dias de aula, ainda me sobrava muito tempo.
Isso durou por uns 3 ou 4 anos, até que eu resolvi estagiar.
Hoje, meu ritmo de vida não me deixa muito tempo sobrando. Além do trabalho, certamente, como vocês podem ver por aqui, eu faço algumas coisas que me dão prazer. O problema é que ão há tempo hábil pra tudo o que eu quero. Só como exemplo, há, no mínimo, uns 2 cursos que eu gostaria de fazer que eu não faço por absoluta falta de tempo.
Longe de mim reclamar, já que, apesar de não ser o ideal, eu ganho o suficiente para sustentar uma boa parte dos meus vícios. Mas eu sempre me pergunto se eu não tivesse dedicado mais tempo aos estudos na faculdade, no tempo em que eu ficava dormindo, não estaria numa posição melhor...
Neste fim de semana, peguei pra escutar um cd que eu já havia baixado há algum tempo:
THE BLOOD BROTHERS
Burn Piano Island, Burn
Qual foi a minha surpresa ao perceber que estava escutando um dos cds mais legais do ano (apesar do disco ser de 2003)!
O som é extremamente caótico, mas, paradoxalmente, coeso e até com melodia.
A banda é excelente, a produção é excelente e é difícil tirar o cd do discman. As músicas são cheias de levadas diferentes, indo do hardcore furioso até passagens tranquilas (poucas, mas existem...).
É difícil, também, não associar o som da banda ao que era feito pelo Mr. Bungle e os vocais do Mike Patton. Alguns vocais rasgados lembram o Choking Victim. E apesar do Blood Brothers lembrar uma porrada de banda (todas boas, aliás), não dá pra dizer que eles copiam alguma delas.
Fiquei particularmente espantado com as músicas “Fucking’s Grateatest Hits”, “Ambulance VS Ambulance” e “USA Nails”.
Apesar de odiar ter que ir para lugares ermos para fazer audiências ou aturar atrasos de horas até que ela comece, há uma compensação: você pode colocar a leitura em dia.
Como estou lendo o último volume de Harry Potter, que é bem grande pra ficar andando de um lado para o outro, estava carregando na minha pasta o livro NASCIDO PARA MATAR de Gustav Hasford. [sim, é nesse livro que Stanley Kubrick baseou seu filme]
O livro, na verdade, se chama THE SHORT-TIMERS, que são os soldados não profissionais, com o tempo de serviço já programado para terminar.
Trata-se de um livro curto, grosso e bastante cruel, sobre os fuzileiros na guerra do Vietnã, mais especificadamente do soldado Piadista. É mostrado o treinamento deles e o tradicional sargento malvado pra caralho, para, em seguida, mostrá-los em ação na guerra. Piadista, a princípio, é apenas um repórter que acaba sendo transferido para as tropas em combate.
As cenas de emboscada são uma constante do livro, principalmente com atiradores vietcongues escondidos, alvejando os soldados americanos. Ninguém é bonzinho no livro... Os americanos matam vietnamitas civis a torto e a direito e, as vezes, até os próprios americanos. É mostrado mutilação, canibalismo e por aí vai.
O filme de Kubrick é uma boa adaptação e usa bastante do livro, principalmente na parte do treinamento dos fuzileiros. Mas, a exemplo do que aconteceu em Laranja Mecânica, o filme pára em determinado momento, enquanto o livro continua sua história. Se em Laranja Mecânica, o trecho excluído muda o sentido da história, em Nascido para Matar, o final do livro só serve para reafirmar, com mais veemência ainda, tudo o que foi mostrado.
Não sei se o livro tem uma edição nova... A que eu li é da época do lançamento do filme no Brasil. Mas se você achar em algum sebo, é uma boa pedida.
Empurrando a pilha de trabalho para o lado por alguns minutos, tentarei deixar algumas linhas por aqui.
Na verdade, só queria comentar o fim de semana... Fazia tempo que não aparecia um tão movimentado.
Sexta-feira foi dia de show do Lemonheads no Ballroom. Os shows? O All Systems Go fez um show bacana e o Lemonheads eu nem vou perder muito tempo comentando. Particularmente, achei o show RUIM, opinião não compartilhada por todos os fãs da banda que estavam presentes, que, dentre outros adjetivos, classificavam o show de “lindo” e “maravilhoso”.
A revelação de Sexta, ao menos para mim, foi o show do Bidê ou Balde, banda que, até então, não conhecia. Foi rock! Se você tiver a oportunidade de ver o show dos caras, não perca!
Sábado foi dia de acordar tarde, ensaiar e, mais à noite, ir comer cachorro quente e tomar cerveja com meus amigos. Acompanhando isso tudo, assistimos 8 ½ do Fellini. Ainda não tinha visto e achei espetacular. Um filme sobre fazer um filme, ou sobre não fazer um filme.
Consegui assistir, também, o Regras da Atração, baseado no livro Jogos da Atração do Breat Easton Ellis (graças ao Tony, que me avisou que o filme estava sendo vendido na Blockbuster). Já li o livro há algum tempo e não me lembro de todos os detalhes, mas o filme me pareceu fiel em várias partes. O Dawson, depois do filme Angus, volta a fazer papel de mau (mau não é bem a palavra, talvez amoral) e tenta MUITO imitar o McDowelll de Laranja Mecânica.
Terminamos o fim de semana com um show do Invisibles em Niterói, que foi bacana também.
Data: 16/05/2004 - Domingo - Drop Sounds
Cidade: Niterói/RJ
Local: Convés (Rua Coronel Tamarindo, 135 - Gragoatá)
Bandas: Invisibles, Filhos do Totem, Sold Out, Melhor Que Nada
Horário: 18:00
Ingresso: R$ 3,00 até as 18:00, após R$ 5,00
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Da série MELHOR QUE VAN HELSING
Lembrei o nome do filme que tinha um monte de monstrão reunido:
THE MONSTER SQUAD
O filme é de 1987 e um monte de crianças tinham que enfrentar o Drácula e seus comparsas, que, se não me engano, eram o monstro de Frankenstein, o monstro da Lagoa Negra, Lobisomem e a múmia.
Fui esperando me divertir a valer, afinal o filme prometia a reunião de um monte de monstrão bacana: Drácula, Lobisomem e o Monstro de Frankenstein.
O começo do filme é promissor: um trecho em preto em branco fazendo alusão ao filme clássico do Frankenstein, adaptado para os fins da história de Van Helsing.
O problema é que o restante do filme não chega a empolgar. Tem bastante ação, efeitos especiais (alguns bons, alguns não), mas não chega a ser um bom filme. Pelo menos não tão bom quanto as minhas expectativas. Fiquei incomodado com algumas atuações exageradas, principalmente do Drácula e de suas noivas.
Agradeço a todos que participaram da, talvez, mais bem sucedida enquete realizada neste humilde blog, o que demonstra que boa parte de vocês são tão nerds quanto eu.
Confesso que as respostas me trouxeram algumas surpresas. Ao contrário do que eu esperava, não houve uma concentração de votos em personagens tradicionais e clássicos de grandes editoras. Aliás, como eu havia dito no post anterior, os personagens escolhidos abrangeram todas as mídias, de mangás a novelas.
Dos personagens clássicos de grandes editoras, Homem Aranha e Batman foram os mais citados. Uma menção para o marciano transmorfo da Liga da Justiça: Ajax. Esta aí um exemplo de bom superherói que apenas veio a ser redescoberto há pouco tempo. Wolverine também foi citado.
Um personagem obscuro da DC, que apenas ganhou notoriedade no presente também foi citado: Homem-Animal. Concordo que a fase do Homem-Animal escrita por Grant Morrison é uma das melhores histórias já feitas. A fase do Peter Milligan também é excelente. O problema é que até chegar a essa posição de destaque, o Homem-Animal amargou fases terríveis, principalmente nos anos 70 (eu acho), em que era mero coadjuvante de histórias horríveis da Mulher Maravilha. Inclusive, tenho uma revista dessa época em que os dois estão na capa aproveitando um belo dia de sol na praia.
E aí entra a questão levantada pelo Marcelo: a dependência de um personagem a quem escreve as histórias. Minha humilde opinião é que não se escolhe um super-herói preferido pela fase dele, mas sim porque ele é SEU super-herói preferido. Um exemplo: a saga dos clones foi um período negro na história do Homem-Aranha. Mas eu acompanhei ela toda. Reclamava muito que as histórias eram uma merda... Mas acompanhei tudo. Porque? Porque o Homem-Aranha é um dos meus personagens preferidos. Roteiristas vêm e vão, mas o personagem permanece. Não consigo lembrar de nenhum escritor que, por pior que seja, tenha afundado para sempre um bom personagem.
Outro exemplo: o também mencionado Justiceiro já foi um zumbi a serviço do céu (ou algo assim). Era terrível, até que Garth Ennis salvou o personagem. Quem começou a ler agora e é fã dele, muito possivelmente vai gostar também da fase do Jim Lee ou do Whilce Portacio de antigamente. Apesar da fase ruim, o personagem permaneceu. Quem gostava do Justiceiro, continuou gostando dele, apesar de não gostar das histórias de zumbi.
Outro destaque foram os mangás: foram citados Vagabond, Yu Yu Hakusho, One Piece...
Foi lembrada também a Image Comics e sua nova safra de heróis: e aqui eu abro uma exceção ao que disse acima... Apesar de respeitar o voto e a opinião de Falcão, gostaria de deixar a minha registrada. Infelizmente, eu acho que McFarlane conseguiu estragar seu próprio personagem Spawn. Gostava muito dele e é duro dizer isso, mas McFarlane simplesmente perdeu a mão... Como eu já disse num post anterior, as histórias atuais estão fracas e descaracterizaram o personagem.
Quanto aos demais personagens citados por Falcão, concordo com tudo. Wildcats era um dos meus grupos de superheróis preferidos, principalmente por causa dos desenhos de Jim Lee. Quando o Alan Moore assumiu o argumento, ficou melhor ainda. Savage Dragon também era excelente. Infelizmente, foram poucas séries da Image que chegaram ao Brasil completas...
Em matéria de filmes, o Neo e o Cheyene de Era uma vez no Oeste foram lembrados.
Overman de Laerte foi mencionado e a grande surpresa foi o voto de Nelito, o excelente e carismático ator Taumaturgo Ferreira, ao eleger o bombeiro Vladimir como seu superherói preferido.
Como vocês sabem, quando eu não tenho assunto sempre procuro um subterfúgio para render algum post.
E nada melhor que uma manjada enquete entre meus 8 leitores!
A pergunta da vez é:
QUAL É O SEU SUPER-HERÓI PREFERIDO?
Quero deixar claro que não precisa ser leitor de história em quadrinhos pra responder. Afinal, ainda mais nos dias de hoje, os super-heróis estão em todas as mídias.
Como vocês também já sabem, deixem a resposta nos comentários.
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Quanto a mim, confesso que, na qualidade de leitor voraz de HQ, tenho uma certa dificuldade em responder a pergunta.
Se fosse pra responder sem pensar, provavelmente escolheria o BATMAN. Afinal, ele é o arquétipo supremo de herói sombrio e atormentado, fiel seguidor de um código de honra e eternamente em busca de vingança.
E provavelmente, se eu parasse para pensar, também ficaria com o Batman.
Mas o problema é quando você passa a considerar as opções, lembrar de histórias ou fases de cada herói.
Por exemplo: quando criança, detestava HQs de super-heróis, até ler uma aventura do X-Men da dupla Claremont e Byrne. Na mesma revista, ainda havia uma história do Demolidor pelo Frank Miller. Por óbvio, o grupo de mutantes e o herói cego estão entre meus personagens favoritos, inclusive tendo me iniciado no gênêro. Uma tremenda injustiça relegá-los a uma segunda posição.
Outro problema são os heróis bem construídos, mas mal aproveitados pelas editoras. Sempre fui fã do Dr. Estranho, o médico cirurgião que, após um acidente que lhe incapacita de operar, passa a estudar artes místicas. No entanto, é rara uma boa história com o personagem, que chegou a desfrutar de um certo destaque nos anos 80.
Órion, o violento filho de Darkseid criado pelo Pai Celestial é outro. O personagem é excelente, complexo, mas parece que somente Jack Kirby, Jim Starlin e John Byrne souberam como trabalhar com ele.
Isso para não comentar os heróis que apareceram apenas uma vez, como Roschach (baseado no também excelente Questão, personagem subaproveitado da DC) e Comediante de Watchmen.
Já ia fechar esse texto, quando me lembro de outra injustiça: Homem-Aranha! Quando eu quero ler uma história em quadrinhos apenas para relaxar e me divertir, a melhor opção é o escalador de paredes, que já me trouxe tantas alegrias.
Não sei se vocês têm no banheiro um aquecedor d’água a gás... Em dois dos meus apartamentos aqui no Rio, inclusive no atual, era esse tipo de aquecedor que estava instalado ao lado do chuveiro.
O problema desse aquecedor é que, não raras vezes, ele vaza gás. Um bom número de ocasiões, ele vaza MUITO gás.
Após sair lacrimejando do banheiro uma manhã, resolvi tomar uma atitude. Liguei para a companhia de gás e relatei o problema. Quer dizer, relatei o problema no dia seguinte ao que liguei a primeira vez, já que para falar com a companhia eu tinha que estar com o meu número de cliente à mão.
A moça que me atendeu marcou uma visita de um “técnico terceirizado” cujo valor “seria cobrado na próxima conta de gás”. Beleza... Finalmente eu iria resolver o problema.
É claro que o técnico terceirizado não foi no dia marcado.
Liguei de novo, levemente irritado. A atendente me garantiu que ele iria no dia seguinte.
É claro que ele não foi.
Liguei de novo, extremamente puto. Aproveitei para descontar todas minhas frustrações e raiva em cima da atendente, que, desta vez, me garantiu que o técnico iria daqui a dois dias e eu ficaria “extremamente satisfeito com o serviço”.
Aguardei os dois dias e, para minha surpresa, o técnico apareceu no apartamento. Após meia hora fuçando no encanamento, ele me disse que agora está tudo jóia patrão e me mandou assinar uma nota.
Ele saiu e, após algum tempo, decidi testar o serviço. Entrei no chuveiro e abri o registro. Comecei a tomar banho com a água ainda fria, esperando o seu agradável aquecimento gradual. Após alguns minutos, percebi que a água não esquentava. Pior... Percebi que o cheiro de gás estava cada vez mais forte. Saí do box já meio tonto e vi que a chama do aquecedor simplesmente não havia acendido. Mais tonto ainda, tropecei e caí. Grito, mas o som no quarto do meu primo está muito alto para alguém escutar... E o cheiro de gás cada vez mais forte.
Penso nisso tudo enquanto estou caído aqui no banheiro, rezando para ninguém resolva acender um cigarro lá fora.
Depois de um longo tempo de espera aguardando essa obra do final dos anos 70 ser lançada aqui, consegui ler o livro. E só posso dizer que todos os anos de espera valeram muito a pena!
Um dos livros mais divertidos que já li, O GUIA conta a história de Arthur (um terráqueo comum e aparentemente medíocre) e Ford (um alienígena que ficou preso no nosso planeta por 15 anos), que, graças a esse último, conseguem fugir do planeta Terra antes de sua destruição. O guia que dá nome ao livro, na verdade, é uma obra intergaláctica que funciona como indicador para todos aqueles que se aventuram a pegar carona para conhecer o universo.
O livro é bem humorado, cheio de surpresas e revelações inesperadas. Eventos de grandeza cósmica são narrados em um parágrafo e, por incrível que pareça, não tem relevância nenhuma à história. Alguns princípios de física são mencionados para, depois, serem completamente subvertidos pelo autor.
O que me chamou a atenção, também, foi a enorme quantidade de obras (música, TV, literatura...), que foram influenciadas e usaram de referência o GUIA e que, até então, eu não sabia. Exemplos: L. Ron. Hubbard, Futurama, NOFX, Radiohead, Liga da Justiça (fase Keith Giffen), entre tantos outros.
O difícil, agora, vai ser esperar pelo lançamento do 2º volume.
[como vocês já devem ter desconfiado, a palavra “FOTOLOG” acima é um link. Clique lá e confira!]
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Como vocês sabem, os INVISIBLES tocaram no festival Volta Redonda do Rock com diversas bandas, no mesmo dia do Sepultura.
Pois é... Estão programando o Volta Redonda do Rock II e a votação para as bandas que irão participar já está aberta.
Então, você que votou na gente antes e até mesmo você que não votou na gente antes (que vergonha...), pode clicar AQUI e votar para participarmos da 2ª edição do festival.